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Com Paraná Anjo Inovador, Estado ampliou investimentos em startups para R$ 37 milhões

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O Paraná Anjo Inovador, maior projeto de incentivo financeiro a startups do Brasil, teve um papel fundamental em 2024 no estímulo da cultura da inovação do Estado. Ao prover um incentivo financeiro a startups, a iniciativa permite que elas desenvolvam produtos, serviços e processos inovadores, pensando em solucionar problemas reais em diversas áreas, como saúde, educação, agricultura, gestão pública, cidades inteligentes, esportes e sustentabilidade. O projeto é operacionalizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI).

Segundo o secretário da Inovação, Alex Canziani, a ideia é que o programa incentive pessoas a criar projetos que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos paranaenses, trazendo não só benefícios à população, como impactos positivos na economia do Estado. “Nosso objetivo é estimular a criatividade e apoiar startups que possam desenvolver soluções práticas para problemas reais, impactando positivamente a vida dos cidadãos e a economia do Paraná”, destaca.

Em 2024, o Anjo Inovador começou a fazer a liberação de recursos para as 68 startups aprovadas no primeiro edital do programa. Até o final do edital, o Governo do Estado irá destinar mais de R$ 17 milhões para essas empresas.

Com o sucesso do programa, ainda no primeiro semestre deste ano, o Estado lançou o segundo edital no Paraná Anjo Inovador, com um valor de R$ 20 milhões em subsídio para até 80 startups. Somando os valores do primeiro e segundo edital, o subsídio chega a R$ 37 milhões.

No início de dezembro, a pasta da inovação divulgou a lista com as 80 startups contempladas no segundo edital. O edital recebeu 545 projetos inscritos, número que representou quase o triplo de inscrições, um aumento de 190% em comparação com a edição anterior, realizada em 2023, que teve um total de 188 submissões de projetos.

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Além do alto número de inscrições, o programa mostrou ter impacto no fomento do empreendedorismo no Paraná, ao estimular a criação de novas startups. Das 469 empresas inscritas no segundo edital, 101 foram abertas entre a data de publicação e a data final de submissão das propostas.

Ao todo, as startups aprovadas no segundo edital são provenientes de 15 municípios. Curitiba lidera com 41 projetos aprovados, seguido por Maringá com oito, Toledo com seis e Ponta Grossa e Cascavel, ambas com cinco. Os demais projetos são dos municípios de Apucarana, Arapongas, Campo Mourão, Colombo, Dois Vizinhos, Fazenda Rio Grande, Francisco Beltrão, Londrina, São José dos Pinhais e São Mateus do Sul.

STARTUPS – Com o recebimento do aporte proveniente do primeiro edital do Paraná Anjo Inovador, startups de diversas áreas de atuação conseguiram desenvolver seus projetos.

Um exemplo é a Beootec, deep tech (startup que desenvolve novas tecnologias por meio de investigação científica) de Curitiba que estuda as propriedades da própolis azul, recentemente descoberto e produzido em Morretes, no Litoral paranaense, para criar produtos voltados ao agronegócio. A empresa é pioneira nos estudos com o insumo e em 2024 foi reconhecida como Top 2 Biotech no ranking da 100 Open Startups, maior ranking de inovação da América Latina que reconhece startups promissoras.

Na área da saúde e também trabalhando com biotecnologia, outro exemplo do impacto do Paraná Anjo Inovador no progresso das empresas selecionadas é a Hyla Biotech, de Curitiba. A startup é o primeiro projeto spin-off da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e tem como objetivo criar um dispositivo capaz de detectar o câncer de mama de forma mais rápida, menos invasiva e de baixo custo. Com o subsídio do programa, a empresa conseguiu manter a equipe para desenvolver a tecnologia, além de comprar os insumos necessários para, futuramente, lançar o produto no mercado.

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Em Toledo, no Oeste do Estado, a aprovação no programa deu visibilidade à startup de bem-estar animal Cattus para conseguir investimentos e parcerias com outras empresas para produzir os primeiros produtos e entrar no mercado. Usando soluções de design, a Cattus criou um banheiro mais confortável e higiênico para gatos e seus tutores. O produto consiste em uma caixa de areia elevada com peneira e uma gaveta acoplada que separam a areia seca e nova da areia úmida, facilitando a limpeza da caixa e criando um ambiente mais favorável para os animais.

Dentro da temática de assistência social, a Corre.Social, de Londrina, no Norte, criou uma plataforma que permite moradores das periferias a divulgarem produtos, projetos e serviços dentro de suas localidades. Com o investimento do Paraná Anjo Inovador, a startup conseguiu iniciar o trabalho de mapeamento digital de pessoas em estado de vulnerabilidade para coletar indicadores culturais e socioeconômicos, chegando a mais de 300 moradores já catalogados. Os dados são oferecidos para instituições governamentais como prefeituras e secretarias de governo e podem servir para criar políticas públicas.

Fonte: Governo PR

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Com usina fotovoltaica, hospital de Ponta Grossa reduz consumo de energia com apoio da Copel

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O Hospital do Coração Bom Jesus, de Ponta Grossa, foi um dos contemplados pelo edital exclusivo para hospitais do Programa de Eficiência Energética da Copel. A instituição teve 192 pontos de iluminação substituídos e recebeu a instalação de uma usina fotovoltaica com 302 placas solares, contribuindo para a redução do consumo de eletricidade e otimização dos recursos destinados à saúde.

O Hospital Bom Jesus protagoniza o segundo vídeo de uma série que a Copel divulga ao longo desta semana, contando sobre os resultados da chamada pública. O primeiro mostrou o Hospital São Lucas, de Pato Branco.

De acordo com o gerente de Gestão da Inovação e da Eficiência Energética da Copel, Marcio Biehl Hamerschmidt, os resultados do programa vão além da modernização dos equipamentos e geram impacto positivo na sociedade. “Esse programa é gratificante para a Copel porque representa a redução do consumo dessas instalações, deixando o recurso disponível para a aplicação na atividade-fim, que é atender a população”, afirma.

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Além das melhorias estruturais, a iniciativa também busca estimular o uso consciente da energia elétrica. “Nós também implementamos palestras e cursos que promovem a conscientização dos profissionais que atuam nos hospitais. Isso provoca uma sensibilização que vai além das próprias instituições”, destaca Hamerschmidt.

O Hospital do Coração Bom Jesus tem uma história de mais de um século, iniciada com o atendimento a feridos da comunidade ucraniana em Prudentópolis. Ao longo dos anos, a instituição passou por modernizações e tornou-se referência em Cardiologia e Ortopedia, além de oferecer atendimento em diversas especialidades médicas.

A unidade hospitalar também mantém o Ambulatório Social, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas especialidades de cardiologia, cirurgia vascular e neurologia, com uma média de 530 atendimentos mensais.

ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE – A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O edital exclusivo para hospitais destinou R$ 35,2 milhões para a modernização de equipamentos e implantação de sistemas de geração própria de energia em 41 hospitais de 33 municípios paranaenses.

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Até o momento, 80% das obras foram concluídas, com uma economia estimada de 11 mil megawatts-hora por ano, o equivalente ao consumo de cerca de 5 mil residências. Com a redução dos custos de energia, os hospitais podem direcionar mais recursos para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde.

A ação está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como desafios a serem atingidos até o ano de 2030.

Fonte: Governo PR

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