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Espaços culturais da Capital contam a história das forças de segurança do Paraná

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Engana-se quem pensa que apenas obras de arte como quadros e esculturas podem ser peças de um acervo de museu. As forças de segurança pública estaduais mantêm, cada uma, espaços voltados à preservação de sua história e, consequentemente, do Paraná. São fotos, documentos, uniformes e viaturas que mostram a evolução do cuidado com os paranaenses ao longo de mais de 100 anos.

Grande parte desses locais podem ser visitados pelo público externo, inclusive nesta época de férias. A Agência Estadual de Notícias (AEN) preparou um guia com os espaços culturais do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR), Polícia Militar do Paraná (PMPR), Polícia Científica do Paraná (PCP) e Polícia Civil do Paraná (PCPR).

BOMBEIROS – O Centro Histórico do Corpo de Bombeiros do Paraná reúne mais de três mil fotos e 300 peças que contam a história de mais de 100 anos da Corporação. Possui também documentos e viaturas antigas, que mostram a evolução do serviço e dos equipamentos utilizados.

O espaço é aberto ao público e as visitas são guiadas, feitas mediante agendamento pelo e-mail majesp.pr@gmail.com. Deve ser informado o horário desejado e a quantidade de pessoas, mediante disponibilidade. O Centro Histórico do Corpo de Bombeiros fica na Rua Nunes Machado, 130, no Centro de Curitiba.

POLÍCIA CIENTÍFICA – A Polícia Científica do Paraná possui dois espaços que contam um pouco de sua história com vagas disputadas para visitação. O primeiro deles é o Museu Paranaense de Ciências Forenses, no bairro Tarumã, em Curitiba. Fundado em 1910 como Museu do Crime, tem como objetivo armazenar objetos relacionados a delitos cometidos no Paraná.

O espaço é dedicado à conservação da história da Polícia Científica e à divulgação das ciências forenses. Possui em seu acervo instrumentos e equipamentos utilizados desde o início das atividades periciais no Estado, em 1892, além de livros, documentos, arquivos fotográficos e centenas de ossos e outras peças anatômicas.

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O espaço é aberto ao público em geral e as visitas ocorrem na modalidade guiada. A sala de exposições é aberta sempre na última segunda-feira de cada mês (à exceção de feriados), das 9h às 16h, sem a necessidade de agendamento. Já para visitas técnicas na unidade é necessário fazer o agendamento prévio pelo e-mail museuforense@policiacientifica.pr.gov.br.

O museu também está com a exposição “Descobrindo a Química e a Toxicologia Forense”, aberta até 30 de maio de 2025, na sala de exposições do Tarumã.

O Antigo Necrotério do Instituto Médico Legal (IML) também é aberto à visitação e reúne pessoas interessadas em saber mais sobre como funciona o processo de exames e perícias de cadáveres. A visita é realizada apenas com inscrição prévia, sempre na última quinta-feira de cada mês. Mais informações podem ser solicitadas via e-mail.

A sala de exposições do Museu Paranaense de Ciências Forenses está localizada na Rua Paulo Turkiewicz, 150, no Tarumã. Já o Antigo Necrotério fica na Avenida Visconde de Guarapuava, 2652, no Centro da Capital. A entrada em ambos é gratuita.

POLÍCIA MILITAR – O Museu da Polícia Militar do Paraná foi reinaugurado em 2023 com um acervo de uniformes, armas, fotografias, equipamentos, documentos e objetos que traçam a história da Corporação desde seus primórdios, quando foi fundada em 1854. O destaque fica para o documento mais antigo da PM: o livro diário de serviço do segundo Comandante da PMPR, capitão Diogo Pinto Homem, datado de 1856.

Além dos materiais, há a exposição de viaturas históricas que foram utilizadas pela PM desde a década de 1970 no atendimento de ocorrências policiais militares e no patrulhamento das cidades paranaenses. Somente em 2024 foram mais de 2,3 mil visitantes.

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Localizado no Quartel do Comando-Geral da PMPR (QCG), na Avenida Marechal Floriano Peixoto, 140, no bairro Rebouças, tem sua entrada pela Avenida Presidente Getúlio Vargas. É aberto ao público de terça a sexta-feira, das 9h às 17h. Sábados, domingos e feriados está aberto das 10h às 16h. A entrada é gratuita e guiada por policiais da reserva.

POLÍCIA CIVIL – O Centro Histórico da PCPR é o mais recente espaço cultural das forças de segurança pública estadual. O acervo reúne objetos, documentos, fotografias e diversos materiais que retratam a trajetória e evolução da Polícia Civil desde sua criação, oferecendo uma visão detalhada do desenvolvimento e das conquistas da instituição ao longo dos anos.

Por enquanto, a visitação é restrita para servidores da segurança pública. A corporação planeja abrir o espaço para o público externo a partir de 2025. Ele está localizado na Sede da Escola Superior da PCPR, na Rua Tamoios, 1200, Vila Izabel, em Curitiba.

Serviço

Centro Histórico do Corpo de Bombeiros do Paraná

Necessário agendamento pelo e-mail majesp.pr@gmail.com

Endereço: Rua Nunes Machado, 130, Centro de Curitiba

Entrada gratuita

Museu Paranaense de Ciências Forenses

Sala de Exposição

Horário: das 9h às 16h, sempre na última segunda-feira de cada mês

Endereço: Rua Paulo Turkiewicz, 150, Tarumã

Entrada gratuita

Antigo Necrotério

Necessário agendamento pelo e-mail museuforense@policiacientifica.pr.gov.br

Sempre na última quinta-feira do mês

Endereço: Avenida Visconde de Guarapuava, 2652, Centro

Entrada gratuita

Museu da Polícia Militar do Paraná

Funcionamento: terça à sexta-feira, das 9h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h

Endereço: Quartel do Comando-Geral da PMPR (QCG) – Avenida Marechal Floriano Peixoto, 140, Rebouças (entrada pela Avenida Pres. Getúlio Vargas)Entrada gratuita.

Fonte: Governo PR

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Iniciativas de inclusão pautam ações do Governo do Paraná para a igualdade racial

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O ano de 2024 foi marcado por conquistas significativas na pasta de igualdade racial da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) do Estado. População negra, ciganos e representantes de povos tradicionais tiveram ações específicas, de acordo com as suas realidades, e fizeram com que as populações ganhassem visibilidade e, consequentemente, fossem devidamente incluídas nas políticas promovidas pelo governo.

Desde que o Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT) foi criado, há 12 anos, em 2024 foi a primeira vez que a Conferência de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná foi realizada. O evento, que aconteceu no mês de junho, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, reuniu benzedeiras, caiçaras, povos ciganos, quilombolas, faxinalenses, cipozeiros, povos de terreiro, pescadores artesanais, ribeirinhos, ilhéus e pessoas de comunidades tradicionais negras.

A iniciativa estabeleceu um espaço democrático e participativo, com representantes do governo estadual e da sociedade civil para promover amplo debate sobre políticas públicas voltadas a este segmento populacional.

Na ocasião, foi eleito o Conselho dos Povos e Comunidades Tradicionais, com participação de representantes de todos os segmentos existentes no Estado.

Na área da educação, em parceria com o Centro Universitário Internacional (Uninter), quilombolas, indígenas e ciganos tiveram a oportunidade de ingressar no ensino superior, com bolsas de estudo, por meio do “Processo Seletivo Diversidade”, que também contemplou vagas na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“Sabemos que esses povos frequentemente são vítimas de preconceito, discriminação e, principalmente, de ignorância. E é por isso que estamos aqui, junto ao Governo do Estado, para lutarmos pela causa e prepararmos políticas públicas eficazes e inclusivas, que atendam às suas necessidades”, afirmou a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

POPULAÇÃO NEGRA – Em março, foi assinado um termo de cooperação entre a Semipi e o Fórum de Religiões de Matrizes Africanas, para mapear os dados e informações das religiões de matrizes africanas do Estado. Junto à Fundação Pró-Renal, o Governo do Estado garantiu 300 exames renais à população negra – comunidades de matrizes africanas, conselhos e demais órgãos representativos.

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Em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) foi realizado o 1º Congresso de Gestão e Promoção da Igualdade Racial no Paraná, com o objetivo de conectar conhecimento, experiências e práticas inovadoras que impactem o cotidiano das pessoas. Paralelamente ao evento, foi desenvolvido o Ideathon de Igualdade Racial, com temas como o combate ao racismo, o fortalecimento das políticas afirmativas, a valorização da cultura afro-brasileira e a importância da educação antirracista.

No primeiro ano no qual o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro de 2024, foi celebrado como feriado, entre as ações em alusão ao mês dedicado à data promoveu-se uma imersão em letramento racial, parte do ciclo formativo do programa Potências, implementado pela Semipi. Também foi apresentado o espetáculo “O Menino Zumbi”, no Teatro Guaíra, e o Programa de Formação de Conselheiros do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (Cepi), Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT) e Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Consepir).

O Governo do Estado fez um mutirão temático voltado à empregabilidade da população negra. A iniciativa foi da Semipi e da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda, e integrou uma série de atividades voltadas à inclusão social e ao combate às desigualdades, destacando a importância da empregabilidade como instrumento de transformação social.

CIGANOS – Em agosto, representantes dos povos ciganos estiveram em Brasília, para o lançamento do Plano Nacional de Políticas para Povos Ciganos, pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR), com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania na elaboração do plano.

O Paraná compareceu com uma delegação de 12 ciganos e ciganas, das etnias Rom e Calon. Instituído por decreto presidencial, foi um marco histórico no Brasil, que pela primeira vez terá uma política diretamente voltada para estas populações, com a finalidade de promover medidas intersetoriais para a garantia dos direitos dessa população.

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No mês de setembro, aconteceu o 1º Seminário dos Povos Ciganos e Direitos Humanos, com lideranças das etnias Rom e Calon, para discutir políticas de promoção da igualdade étnico-racial para essa população.

Participaram gestores públicos, pessoas engajadas ou comprometidas com a luta pelos povos e comunidades tradicionais, além de estudantes e sociedade em geral. O evento aconteceu no Dia Estadual do Cigano, celebrado em dia 23 de setembro, data instituída pela lei nº 12.873/2000.

COMUNIDADES TRADICIONAIS – Em março, os primeiros conselheiros dos povos indígenas do Paraná foram diplomados. A eleição foi feita na 1º Conferência Estadual dos Povos Indígenas, em dezembro de 2023, com 26 cadeiras no colegiado, formado pela sociedade civil (incluindo representantes das lideranças Kaingang, Guaranis e Xetás) e do Executivo.

Em setembro, o Paraná aderiu à Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ), com o objetivo de apoiar e promover as práticas de gestão territorial e ambiental desenvolvidas por essa população; fomentar a conservação e o uso sustentável da sociobiodiversidade, entre outros pontos.

No mês de outubro, houve a diplomação dos membros do Conselho Estadual dos Povos e Comunidades Tradicionais, eleitos durante a 1ª Conferência de Povos e Comunidades Tradicionais do Paraná, com representantes de todos os segmentos existentes no Estado.

O Governo do Estado, via projeto da Justiça Federal do Paraná, promoveu ações no Aproxima JFPR Justiça Itinerante – Reduzindo Distâncias, Viabilizando Direitos, que leva acesso a direitos básicos para comunidades caiçaras, quilombolas e indígenas. A Semipi participou com divulgação das ações dos conselhos e confecção de carteirinhas de artesanato para a população local.

Fonte: Governo PR

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