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GMF participa de encontro intersetorial sobre pessoas em situação de rua em conflito com a lei

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GMF PARTICIPA DE ENCONTRO INTERSETORIAL SOBRE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA EM CONFLITO COM A LEI

Articulação visa fortalecer redes de atendimento a populações vulneráveis

16/12/2024

Atualizado há 13 dias

O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (GMF-TJPR) participou do primeiro encontro intersetorial voltado a pessoas em situação de rua, usuárias de drogas e em conflito com a lei. A reunião ocorreu na Vara de Execuções Penais, Medidas Alternativas e Corregedoria dos Presídios de Curitiba no último dia 9 de dezembro. O evento é parte do projeto “Gente Acessando Direitos”, uma iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), em parceria com a Fiocruz. Por meio das Assessorias Técnicas Territoriais, o projeto busca promover a articulação intersetorial e qualificar as redes de atendimento, fortalecendo ações voltadas ao atendimento dessa população vulnerável.

A assessora técnica responsável no Paraná e organizadora do evento, Carolina Pommer, ressaltou a importância do encontro e do atendimento às pessoas em situação de rua: “Dentro de diversos setores e atores que compõem o Judiciário e os serviços penais, já existem fóruns e grupos de trabalho sendo realizados, mas é fundamental colocar todos esses atores em contato para que esses fluxos e metodologias possam ser aprimoradas intersetorialmente, para que o atendimento e o cuidado de pessoas que se encontrem em maior vulnerabilidade devido ao consumo de álcool e outras drogas possa ser encaminhado de forma mais justa e equânime.”

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A psicóloga Briza Feitosa Menezes, do Laboratório Interdisciplinar de Estudos e Práticas em Políticas Penais e Socioeducativas (LIEP) do GMF, explicou, durante o evento, as diversas vulnerabilidades que a população em situação de rua enfrenta. “A invisibilidade social dessa parcela da população é agravada pelos estigmas e preconceitos presentes na sociedade. Nesse sentido, o encontro traz uma abordagem intersetorial que permite que estratégias conjuntas sejam discutidas em diferentes áreas e perspectivas, oferecendo ações efetivas e integradas para atender às necessidades dessa população de forma mais inclusiva”, acrescentou a psicóloga.

Um novo encontro já está programado para o início de fevereiro, no qual serão aprofundadas as estratégias debatidas e novas iniciativas serão propostas para fortalecer a articulação entre os setores envolvidos. A expectativa é que esses encontros se tornem espaços permanentes de diálogo e construção coletiva.

Estiveram presentes no evento o servidor do GMF Arthur Wille Rempel, que integra o Grupo Interinstitucional de Atenção à População em Situação de Rua, e as juízas Carolina Maia Almeida e Laryssa Angélica Copack Muniz, da Vara de Execuções Penais, Medidas Alternativas e Corregedoria dos Presídios de Curitiba.

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Participaram também representantes da Central de Medidas Socialmente Úteis (Cemsu) do TJPR, da Fiocruz, da Prefeitura de São José dos Pinhais, do Centro Estadual de Defesa dos Direitos Humanos das Populações em Situação de Rua e Catadoras de Materiais Recicláveis no Paraná (CDDH-PR), do Movimento nacional da População em Situação de Rua (MNPR), do Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen) e da Secretária Municipal de Saúde de Curitiba.

Fonte: TJPR

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Justiça

Equipe do GMF lança livro sobre Unidades de Progressão

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EQUIPE DO GMF LANÇA LIVRO SOBRE UNIDADES DE PROGRESSÃO

Obra foi organizada por supervisor, coordenador e assessora do grupo de trabalho do TJPR

13/12/2024

Atualizado há 20 dias

No último dia 9 de dezembro, durante o Encontro da Justiça Estadual, organizado pela Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR), foi lançada a obra "Unidade de Progressão – Uma Nova Perspectiva para o Cumprimento da Pena". O livro apresenta os avanços e os impactos da política penal humanizada no estado, fruto de um projeto desenvolvido pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (GMF/TJPR) em parceria com diversas instituições.

O organizador do livro e Supervisor do GMF, desembargador Ruy Muggiati, enaltece o projeto: “nossa expectativa é que o livro ajude a espalhar essa experiência exitosa e fantástica, e que a prisão deixe de ser um lugar degradante e escola do crime para vir a ser, como já é hoje nas Unidades de Progressão paranaenses, um espaço de prática dos valores da cidadania, entregando à sociedade segurança pública na essência de seu significado.”

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A obra reúne contribuições de importantes autoridades e especialistas. A apresentação é do ex-defensor público-geral do Paraná André Ribeiro Giamberardino, e o prefácio é do presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen.

Entre os coautores estão, além do desembargador Ruy Muggiati, o juiz de Direito substituto em 2º grau Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior, responsável pela Coordenação Geral de Políticas Penais do GMF, e Adriana Accioly Gomes Massa, assistente social e coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Estudos e Práticas em Políticas Penais e Socioeducativas (Liep) do GMF. Também participaram da obra a professora doutora Maria do Rosário Knechtel; Marcelo Adriano da Cunha, diretor da Unidade de Progressão Masculina de Piraquara (PCE-UP); e Marilu Katia da Costa, diretora do Centro de Integração Social (CIS), Unidade de Progressão Feminina de Piraquara.

O livro, dividido em cinco capítulos, destaca a trajetória e os esforços que tornaram possível a criação e a consolidação das Unidades de Progressão (UPs) no Paraná, evidenciando a participação de diversas pessoas e instituições comprometidas com a transformação do sistema prisional. Além do relato histórico, a obra ressalta a importância do trabalho contínuo para expandir as UPs, visando uma mudança estrutural no sistema, com ações que partem de dentro para fora. Nesse contexto, é enfatizado o papel fundamental dos policiais penais e técnicos do Departamento de Polícia Penal do Paraná, cuja dedicação e competência são essenciais para o funcionamento e os resultados positivos das unidades. No final, são apresentados depoimentos de pessoas privadas de liberdade que cumpriram pena nas UPs.

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Unidades de Progressão

As Unidades de Progressão são resultado de um projeto iniciado em 2016, pelo GMF, em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), o Departamento de Polícia Penal (Deppen), o Ministério Público do Paraná (MPPR), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), a Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR) e o Conselho da Comunidade de Curitiba.

A iniciativa faz parte do programa “Cidadania nos Presídios”, coordenado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ). O projeto tem como objetivo a humanização do tratamento penal, com base na Lei de Execução Penal (LEP) e na aplicação de práticas de justiça restaurativa.

Fonte: TJPR

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