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AGRONEGÓCIO

Embrapa vai realizado o Dinapec 2025 em Campo Grande (MS)

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Entre os dias 24 e 26 de março de 2025, a sede da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), será palco da 16ª edição da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), uma das mais relevantes vitrines tecnológicas do agronegócio brasileiro.

Realizada pelo Governo do Estado, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), em parceria com a Embrapa, o evento contará com cerca de 30 hectares dedicados à demonstração de inovações voltadas para a pecuária e a agricultura sustentável.

A feira apresentará soluções tecnológicas desenvolvidas por diversas unidades da Embrapa. Confira alguns dos destaques:

A Embrapa Acre trará o Sistema Guaxupé e a cultivar BRS Oquira. O Sistema Guaxupé é ideal para intensificar a pecuária em solos com baixa drenagem. Já a BRS Oquira, um amendoim forrageiro, pode ser utilizado em pastagens consorciadas ou puras, como forragem picada, feno ou silagem.

A Embrapa Agricultura Digital (SP) apresentará a Plataforma AGROAPI, que disponibiliza modelos agropecuários para desenvolvimento de sistemas e aplicativos. Já a Embrapa Instrumentação (SP) demonstrará um detector de prenhez portátil para bovinos e equinos, que utiliza ultrassom para diagnósticos rápidos no campo.

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De São Carlos (SP), a cultivar de feijão guandu BRS Guatã será apresentada como uma solução para recuperar pastagens degradadas, alimentar bovinos durante a seca e combater nematoides no solo.

A Embrapa Soja trará o BioPasto, um inoculante que associa microrganismos multifuncionais, prometendo aumentar em até 22% a produtividade de pastagens com braquiárias.

A Embrapa Agropecuária Oeste (MS) apresentará o Sistema Antecipasto, que combina soja com forrageiras, integrando lavoura e pecuária com resultados promissores já testados em Mato Grosso do Sul.

A Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) demonstrará variedades biofortificadas de feijão-caupi e batata-doce, desenvolvidas para enriquecer a alimentação básica dos brasileiros.

Um espaço exclusivo para agricultura familiar será organizado em parceria com a Agraer. Nele, sistemas agroflorestais com mudas de frutíferas e nativas, além de cultivos como mandioca, estarão em exibição. A iniciativa busca promover tecnologias acessíveis para pequenos produtores.

Criada em 2006 com o tema “Feira de Agroinovação”, a Dinapec surgiu para promover práticas sustentáveis na pecuária de corte. A edição de 2025 reforça esse propósito ao reunir inovações que atendem tanto grandes quanto pequenos produtores.

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Outras informações no site do evento.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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