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Arquivo Público do Paraná abre as portas e registra mais de 2 mil visitas em 2024

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O Arquivo Público do Paraná, vinculado à Secretaria da Administração e da Previdência (Seap), encerrou 2024 com 2.107 visitas presenciais e 3.443 solicitações de documentos via e-mail. Boa parte do acervo do Arquivo é digital e a comunidade pode solicitar o envio por meio de endereço eletrônico.

As visitas presenciais marcaram a estratégia adotada pelo Arquivo de abrir as portas para a sociedade a fim de apresentar o trabalho desenvolvido no local para a preservação de documentos que contam a história do Estado.

“Abrimos as portas para receber as pessoas que desejam se conectar com a história do Paraná, enquanto também fortalecemos o atendimento digital, garantindo acesso rápido e eficiente aos nossos documentos”, destaca a diretora do Arquivo Público, Kassia Cavalari Basso.

Cerca de 90% das solicitações estão relacionadas ao Registro de Imigrantes, serviço que emitiu 235 certidões em 2024. Esses documentos são fundamentais para famílias que buscam a dupla cidadania, comprovando vínculos históricos com os países de origem dos imigrantes. O Arquivo Público do Paraná é um dos únicos do país a emitir a certidão de maneira gratuita.

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Apenas com relação aos registros de imigrantes, o Arquivo Público tem aproximadamente 100 mil documentos, grande parte já digitalizada. São registros dos desembarques no Porto de Paranaguá, hospedarias e colônias paranaenses, além de processos de naturalização do século 20.

“Esse trabalho de preservação e acesso reforça nosso compromisso com a memória coletiva e com a valorização da diversidade cultural do Paraná”, destaca o secretário da Administração e da Previdência, Claudio Stabile.

ACESSO – Para solicitar um registro de imigrantes, basta acessar o site do Arquivo Público, buscar pelo sobrenome desejado e enviar um e-mail para consultasai@seap.pr.gov.br com a solicitação da certidão correspondente. Caso o registro não seja localizado na pesquisa inicial, o Arquivo oferece suporte com buscas adicionais em outros fundos documentais.

RAÍZES PARANAENSES – Em 2024, o Arquivo Público lançou o projeto mensal Raízes Paranaenses, que explora fatos históricos a partir de documentos do acervo. Como parte da iniciativa, foram realizadas exposições que celebraram marcos importantes, como os 170 anos da Polícia Militar do Paraná e os 80 anos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, além de eventos temáticos como Raízes Paranaenses: A Jornada dos Imigrantes no Paraná. A exposição “Mulheres: A Conquista do Feminino”, que aborda a trajetória das mulheres que romperam barreiras e deixaram legados, segue aberta ao público até fevereiro de 2025.

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Em abril de 2025, o Arquivo Público do Paraná celebra seu 170º aniversário. O atendimento ao público é gratuito e pode ser agendado pelo telefone (41) 3521-9100.

Fonte: Governo PR

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Multa por crimes ambientais cresce 24% no Paraná entre janeiro e novembro de 2024

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O Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), aplicou R$ 229 milhões em multas por desmatamento ilegal e outros crimes ambientais no Paraná até novembro deste ano, um aumento de 24,96% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 183 milhões). Desse total, R$ 124 milhões (54,15%) foram em razão de danos causados à flora, especialmente à Mata Atlântica. Os dados são do Sistema de Informações Ambientais (SIA) do IAT, órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

O levantamento revela ainda que este ano foram lavrados 8.977 Autos de Infração Ambiental (AIA) por ilegalidades ambientais – que são ações ou omissões que prejudicam o meio ambiente e os recursos naturais, de forma direta ou indireta. O número de 2024 representa elevação de 26% frente a 2023 (7.124 AIAs). Desse total, 4.783 referentes à flora.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Engenheira florestal do Núcleo da Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, Aline Canetti destaca que o aumento do volume de multas reforça a eficácia do trabalho desenvolvido pelo IAT no combate ao desmatamento criminoso no Estado – a queda na supressão florestal foi superior a 70% em 2023.

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“As operações de força-tarefa que o IAT realiza mostram claramente para a população que os crimes ambientais não ficam impunes. A tecnologia, como o uso de imagens satélite, nos permite mapear danos ambientais, mesmo que eles tenham ocorrido há anos, e isso garante que os autores sejam responsabilizados”, afirma. “Com a intensificação da fiscalização e das iniciativas de educação ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o desmatamento em quase 80%, o que já é um resultado bem expressivo”.

Paralelamente, segundo levantamento organizado pelo IAT com base em dados de 2021 da plataforma colaborativa MapBiomas, especializada em meio ambiente, o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. Em Santa Catarina houve um declínio constante da área verde desde 1985, com aumento entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

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COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

Fonte: Governo PR

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