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Leilão do Lote 3 garante pacote inédito de obras a preços justos, diz governador Ratinho Junior

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou o resultado de mais um leilão de concessões rodoviárias do Paraná, que vai garantir investimentos de R$ 15,8 bilhões em 569 quilômetros de estradas com um pacote repleto de obras a tarifas justas. A batida do martelo do Lote 3 aconteceu nesta quinta-feira (12), na Bolsa de Valores do Brasil, a B3, em São Paulo, com a vitória da CCR S.A, que ofereceu desconto de 26,6% na tarifa de referência. 

“Este resultado reforça o acerto da modelagem deste programa de concessões, que é o maior da América Latina. É um modelo que garante preço justo e muita obra. Em todos os lotes, nós estamos falando de mais de R$ 50 bilhões em investimentos em rodovias ao longo de sete anos, sendo cerca de R$ 16 bilhões só neste trecho de hoje”, afirmou Ratinho Junior.  

O leilão contou com quatro empresas interessadas, que levaram o certame até a fase de propostas a viva-voz, que proporcionaram um desconto ainda maior à tarifa vencedora. Com a proposta, os descontos reais em relação às antigas tarifas praticadas no trecho, se estivessem vigentes, podem ser de mais de 50%. 

“Nas concessões passadas, a tarifa chegava a 25 centavos por quilometro. Agora, com estes leilões, estamos trabalhando com um preço de cerca de 10 centavos por quilômetro. Tudo isso com garantia de muitas entregas. Essa é uma demonstração que nós acertamos a modelagem”, disse o governador. 

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Diferente de outros modelos antigos de concessão, em que as empresas saíam vencedoras com o maior valor de outorga proposto, o atual programa de concessões rodoviárias do Paraná prevê que as vencedoras sejam as empresas que ofereçam as menores tarifas. 

Pela mesma modelagem, que inclui rodovias federais e estaduais em um mesmo programa de concessões, outros dois lotes já foram concedidos em leilões realizados em 2023. O programa, com mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias, ainda prevê mais um leilão na próxima quinta-feira (19) e outros dois que devem ser realizados em 2025. 

De acordo com o Ministro dos Transportes, Renan Filho, o modelo tem dado bons resultados, com grande concorrência entre as empresas interessadas. “O governador Ratinho Junior vem trabalhando conosco para construirmos um bloco de leilões que certamente vai colaborar decisivamente na transformação para melhor do Estado, que já é um dos que mais cresce no País”, disse. 

IMPACTO – O Lote 3, arrematado nesta quinta-feira, tem rodovias que ligam a região Norte do Estado ao eixo rodoviário da BR-277, chegando até o Porto de Paranaguá. São 569 quilômetros de estradas abrangendo 22 cidades. A previsão é que a CCR invista R$ 9,8 bilhões em obras, além de R$ 6 bilhões em serviços operacionais.  

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“São quase R$ 16 bilhões que levam segurança e mobilidade logística à região, além de uma tarifa menor. Isso é dinheiro no bolso do produtor, segurança para as famílias que se deslocam pelas rodovias e desenvolvimento econômico para o Estado”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. 

O lote abrange as rodovias federais BR-369, BR-373 e BR-376, e as estaduais PR-170, PR-323, PR-445 e PR-090. A previsão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com as intervenções e melhorias é gerar 143 mil empregos, entre diretos, indiretos e efeito renda.  

Entre as principais intervenções previstas estão 132 quilômetros de duplicações e 24,6 quilômetros de faixas adicionais. Entre as novidades estão o Contorno de Apucarana, o Contorno de Califórnia e dois contornos em Ponta Grossa. O lote também prevê a conclusão da duplicação da Rodovia do Café, da PR-445 e da PR-323. 

Os contratos preveem que as principais intervenções sejam executadas nos primeiros anos dos 30 de vigência da concessão. A empresa também deverá arcar com os custos operacionais durante o período, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem.

Fonte: Governo PR

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Operação Integrare: Polícias do Paraná desarticulam quadrilha de roubos a bancos

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Integrare, dando continuidade à desarticulação de uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e a carros-forte. A ação ocorreu simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.

Foram cumpridos um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão. Um homem foi preso em Foz do Iguaçu e foram apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em espécie. O alvo é suspeito de integrar o grupo envolvido na tentativa de roubo de grandes proporções frustrada em janeiro deste ano, em Ponta Grossa. Ele também é investigado por participação no roubo à agência da Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, em setembro de 2024.

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, a atuação conjunta entre as instituições tem sido decisiva no enfrentamento ao crime organizado “Estamos diante de mais um exemplo da eficiência da integração entre as forças policiais. Essa união estratégica permite respostas rápidas, investigações sólidas e ações cirúrgicas contra o crime organizado”, afirmou.

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As investigações foram conduzidas de forma integrada pelos setores de inteligência das duas instituições. Participaram da nova fase da operação os grupos TIGRE e Fera, especializado em combate ao tráfico de drogas e pertencente à Divisão Estadual de Narcóticas (Denarc), da PCPR. Pela Polícia Militar o Comando de Operações Especiais (COE) com o Batalhão Operações Policiais Especiais (Bope), o Batalhão de Polícias de Rondas Ostensivas, Companhia de Operação dom Cães e Diretoria de Inteligência. 

O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, destacou o trabalho contínuo da Polícia Civil para avançar nas investigações e identificar todos os envolvidos. “A cooperação entre as instituições foi essencial para chegar a esse resultado. Seguiremos firmes no compromisso de desarticular quadrilhas perigosas e impedir que crimes de grande impacto sejam executados”, disse.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 17 de janeiro deste ano, quando o grupo foi localizado em uma chácara na região de Ponta Grossa. Na ocasião, houve confronto armado que resultou na morte de seis suspeitos. As equipes apreenderam sete fuzis, uma metralhadora .50 — armamento de uso militar —, munições, coletes balísticos, explosivos e um veículo blindado clonado.

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O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a importância da ação integrada e da resposta preventiva das forças de segurança. “Essa operação demonstra a capacidade das polícias do Paraná em agir de forma coordenada e eficiente. O trabalho preventivo e a resposta imediata são fundamentais para proteger a população e garantir a ordem pública”, declarou.

O nome da operação reforça a integração entre as forças de segurança pública do Estado. As duas fases da Integrare demonstram o comprometimento do Paraná com uma atuação articulada, técnica e eficaz no combate ao crime organizado.

Fonte: Governo PR

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