NOVA AURORA

PARANÁ

Com desaceleração em novembro, Ipardes divulga novo Índice de Preços de Alimentos

Publicado em

As quedas nos preços de tomate, leite integral, cebola, banana-caturra e arroz branco resultaram numa variação de apenas 0,66% no Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas) do Estado do Paraná em novembro, ante um aumento de 1,77% em outubro.

O maior aumento mensal ocorreu em Londrina, com variação de 1,32%, seguida por Cascavel, 0,87%, Curitiba, 0,76%, Maringá, 0,43%, Ponta Grossa, 0,35%, e Foz do Iguaçu, 0,21%.

Entre os 35 itens pesquisados, as maiores variações do mês de novembro foram verificadas em óleo de soja, 12,44%, pernil suíno, 8,36%, e batata-inglesa, 7,94%. Regionalmente, o óleo de soja aumentou 13,69% em Curitiba, 13,11% em Cascavel, 12,83% em Londrina, 11,94% em Maringá, 11,69% em Foz do Iguaçu e 11,40% em Ponta Grossa.

O diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, explicou que a alta do óleo de soja foi influenciada pelo aquecimento da demanda externa, favorecida pela valorização do dólar frente ao real e à maior procura do item por grandes consumidores, em especial a indústria de alimentos e o mercado de biodiesel. “O preço do pernil suíno, por sua vez, foi impactado pela alta procura interna combinada com a menor oferta de animais para o abate”, disse.

Leia Também:  Compagas anuncia estratégia de distribuição de biometano nas suas redes até 2026

Por outro lado, entre os produtos que tiveram maiores quedas nos preços no Paraná estão o tomate (-13,47%), cebola (-13,41%) e da banana-caturra (-10,66%).

“Produtos como tomate, cebola e banana-caturra registraram quedas expressivas. No caso específico do tomate observamos uma alta produtividade na última safra, gerando um excedente de oferta que levou a preços menores nos mercados”, disse.

Em Maringá, o fruto registrou queda de 20,44%, seguido de retrações em Curitiba (-16,93%), Londrina (-15,45%), Ponta Grossa (-13,43%), Foz do Iguaçu (-7,41%) e Cascavel (-6,26%).

VARIAÇÃO DE 12 MESES – Com esse aumento em novembro, o índice acumulado nos últimos 12 meses no Estado apresentou variação de 10,66%. Regionalmente, entre dezembro de 2023 a novembro de 2024, Foz do Iguaçu teve o maior aumento no IPR acumulado, de 11,96%. Na sequência, aparecem Cascavel, com 11,49%, Ponta Grossa, 11,12%, Londrina, 10,56%, Maringá, 10,39%, e Curitiba, com 8,47%.

As maiores variações acumuladas nos últimos 12 meses foram da laranja-pera, com alta de 81,70%, do café, 39,21%, e do óleo de soja, 36,51%. Maringá registrou a maior alta em laranja-pera, de 97,28%, seguida por de 89,83% em Curitiba, de 86,49% em Londrina, de 85,03% em Cascavel, de 77,76% em Ponta Grossa e de 55,64% em Foz do Iguaçu.

Leia Também:  Almir Sater se apresenta no Teatro Guaíra no fim de outubro

Em relação às reduções dos preços, nesse período foram observadas quedas maiores em cebola (-42,33%), tomate (-32,09%) e margarina (-7,64%). A cebola teve maior queda verificada em Londrina, 47,25%, seguida de redução de 44,19% em Maringá, 42,35% em Ponta Grossa, 40,90% em Cascavel, 40,42% em Curitiba e de 38,46% em Foz do Iguaçu.

ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas, a partir da análise de 35 itens em seis municípios. Os preços para o cálculo são extraídos de aproximadamente 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:

Advertisement

PARANÁ

Com usina fotovoltaica, hospital de Ponta Grossa reduz consumo de energia com apoio da Copel

Published

on

By

O Hospital do Coração Bom Jesus, de Ponta Grossa, foi um dos contemplados pelo edital exclusivo para hospitais do Programa de Eficiência Energética da Copel. A instituição teve 192 pontos de iluminação substituídos e recebeu a instalação de uma usina fotovoltaica com 302 placas solares, contribuindo para a redução do consumo de eletricidade e otimização dos recursos destinados à saúde.

O Hospital Bom Jesus protagoniza o segundo vídeo de uma série que a Copel divulga ao longo desta semana, contando sobre os resultados da chamada pública. O primeiro mostrou o Hospital São Lucas, de Pato Branco.

De acordo com o gerente de Gestão da Inovação e da Eficiência Energética da Copel, Marcio Biehl Hamerschmidt, os resultados do programa vão além da modernização dos equipamentos e geram impacto positivo na sociedade. “Esse programa é gratificante para a Copel porque representa a redução do consumo dessas instalações, deixando o recurso disponível para a aplicação na atividade-fim, que é atender a população”, afirma.

Leia Também:  Secretário da Comunicação Social e da Cultura recebe medalha Tenente Max Wolf Filho

Além das melhorias estruturais, a iniciativa também busca estimular o uso consciente da energia elétrica. “Nós também implementamos palestras e cursos que promovem a conscientização dos profissionais que atuam nos hospitais. Isso provoca uma sensibilização que vai além das próprias instituições”, destaca Hamerschmidt.

O Hospital do Coração Bom Jesus tem uma história de mais de um século, iniciada com o atendimento a feridos da comunidade ucraniana em Prudentópolis. Ao longo dos anos, a instituição passou por modernizações e tornou-se referência em Cardiologia e Ortopedia, além de oferecer atendimento em diversas especialidades médicas.

A unidade hospitalar também mantém o Ambulatório Social, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas especialidades de cardiologia, cirurgia vascular e neurologia, com uma média de 530 atendimentos mensais.

ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE – A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O edital exclusivo para hospitais destinou R$ 35,2 milhões para a modernização de equipamentos e implantação de sistemas de geração própria de energia em 41 hospitais de 33 municípios paranaenses.

Leia Também:  PM aumenta fiscalização e operação contínua nas áreas rurais prende mais pessoas

Até o momento, 80% das obras foram concluídas, com uma economia estimada de 11 mil megawatts-hora por ano, o equivalente ao consumo de cerca de 5 mil residências. Com a redução dos custos de energia, os hospitais podem direcionar mais recursos para aprimorar a qualidade dos serviços de saúde.

A ação está alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, elencados pela Organização das Nações Unidas (ONU) como desafios a serem atingidos até o ano de 2030.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA