PARANÁ
Nova gestora do Fundo Paraná visa fortalecer colaboração entre instituições científicas e governo
Publicado em
6 de dezembro de 2024por

Assegurar a aplicação eficaz dos recursos e fortalecer a colaboração entre as instituições de ensino superior, de pesquisa científica e tecnológica e governo são as linhas de gestão que serão adotadas pela nova coordenadora da Unidade Executiva do Fundo Paraná (UEF), a advogada Erika Juliana Dmitruk, servidora de carreira do Estado. “O objetivo é assegurar a aplicação eficaz dos recursos e fortalecer a colaboração entre as instituições e governo para que os investimentos promovam a inovação e o avanço constante da ciência no Estado”, afirmou, ao assumir a coordenação.
O ato de nomeação foi assinado quinta-feira (5) pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior. O Fundo Paraná foi instituído para atender uma diretriz prevista na Constituição Estadual, que estabelece uma parcela anual de 2% da receita tributária para o financiamento da pesquisa científica e tecnológica associada ao desenvolvimento econômico e social paranaense.
Professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL) desde 2011 e cedida para a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) em 2021, Erika Dmitruk estava atuando na assessoria técnica da Pasta, especificamente na articulação e implementação do Marco Legal e da Política Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Paraná. A experiência no setor público foi determinante para a designação da profissional, a fim de otimizar os processos e ampliar o alcance e impacto do Fundo Paraná, que é regulamentado pela Lei n.º 21.354/2023.
Segundo o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, a designação da nova coordenação busca promover uma gestão mais dinâmica e conectada ao setor produtivo e acadêmico. “A expectativa é que, com essa nova abordagem, o Fundo Paraná amplifique o papel como impulsionador de iniciativas inovadoras, fortalecendo o ecossistema de ciência e tecnologia, promovendo a geração de conhecimento que contribua para o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, enfatiza o secretário.
A nova gestora assume a liderança da UEF para dar continuidade aos investimentos públicos estaduais na área da ciência, que registram expressiva expansão desde 2019. Em 2024, o orçamento alcançou a marca recorde de R$ 708,9 milhões. A dotação é considerada uma das maiores do Brasil para subsidiar ações e políticas públicas de ciência, posicionando o Paraná no topo dos estados que mais investem no avanço do conhecimento.
PIORIDADES – A aplicação dos recursos acontece em áreas consideradas prioritárias pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia: agricultura a agronegócios; biotecnologia e saúde; energias renováveis; cidades inteligentes; economia, educação e sociedade. Os projetos apoiados também devem contribuir para a transformação digital e o desenvolvimento sustentável, com a finalidade de promover soluções inovadoras que atendam às demandas dos segmentos estratégicos para o crescimento econômico e social do Estado.
Para dar vazão ao orçamento de maneira eficiente e permitir que os projetos avancem, o governo estadual reúne um grupo de instituições responsáveis por alocar recursos do Fundo Paraná, promovendo a integração entre as diferentes áreas na execução das políticas públicas. Além de financiar ações, projetos e programas estratégicos desenvolvidos pela Seti, parte do orçamento é destinado para a Fundação Araucária e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), ambos vinculados à pasta da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
A Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) também fazem parte do grupo envolvido na aplicação do Fundo. O Ipardes e o IDR-PR são ligados, respectivamente, às secretarias do Planejamento (SEPL) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com forte atuação na realização de estudos e análises que subsidiam a formulação de políticas públicas e estratégias para o Estado.
VALORIZAÇÃO – O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, enfatiza que a nomeação da servidora Erika Dmitruk reflete o crescente protagonismo das mulheres em posições de gestão e liderança no setor público. “A presença feminina em cargos estratégicos do governo estadual tem sido importante para promover práticas mais inclusivas. Na Seti, metade da equipe que atua na gestão é composta por mulheres, um exemplo claro de como a diversidade de gênero pode enriquecer as decisões com benefícios significativos para a administração pública mais diversa, justa e eficiente”, afirma.
NOVO DESAFIO – A nova gestora substitui o administrador Luiz Cézar Kawano, que assume um novo desafio na SEI, na área responsável pelo Fundo Paraná. Servidor de carreira do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), órgão que coleta e analisa dados meteorológicos, climatológicos e ambientais, o profissional estava cedido à Seti desde 2003, onde passou por diferentes funções. Ele vinha à frente da UEF desde 2023.
Fonte: Governo PR

PARANÁ
1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos
Published
56 minutos agoon
18 de abril de 2025By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.
Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.
Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.
“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.
Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.
Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.
Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.
CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.
Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.
“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.
A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.
“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.
CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.
As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.
Fonte: Governo PR

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