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Lote 6 das concessões terá duplicação de Prudentópolis a Nova Laranjeiras

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O edital do Lote 6 das novas concessões rodoviárias do Paraná, publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vai duplicar a BR-277 entre o Trevo do Relógio, em Prudentópolis, na região Centro-Sul, até Cascavel, na região Oeste. O leilão está marcado para o dia 19 de dezembro, na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Devido à grande extensão do trecho, nesta terceira matéria da série da Agência Estadual de Notícias (AEN) sobre o lote serão abordadas as obras na BR-277 desde o Trevo do Relógio, em Prudentópolis, até o entroncamento com a PR-473 em Nova Laranjeiras. As duas primeiras abordaram as duplicações entre Foz do Iguaçu e Cascavel e Cascavel e Nova Laranjeiras.

Serão dez segmentos de duplicação da rodovia federal, do km 303+800 ao km 336 e do km 355 ao km 480+100, pulando Guarapuava, onde a BR-277 já é duplicada – um dos trechos inclusive concluído recentemente, obra do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL).

Estes 157,3 quilômetros de duplicação passam também pelos territórios de Candói, Cantagalo, Virmond e Laranjeiras do Sul. Abaixo serão descritas as demais obras previstas para cada município, além da duplicação.

PRUDENTÓPOLIS – No território de Prudentópolis serão construídos dois viadutos do tipo Diamante, em que há uma saída e um acesso para a rodovia principal em ambos os sentidos pela pista da direita, no km 306+890 e no km 309+450, interagindo com vias locais. Também serão construídas novas pontes sobre os rios Xaxim, São João e Tigrinho, e uma nova área de escape no km 313+300, próximo ao mirante da Serra da Esperança, a única deste lote.

No km 308+500 tem início a nova iluminação em trecho de serra, que vai até o km 316+700, já no território de Guarapuava.

GUARAPUAVA – Antes de chegar no perímetro urbano de Guarapuava, serão implantados dois Diamantes no km 316+800 e km 325+200, uma nova ponte sobre o Rio das Pedras e uma correção de traçado no km 335+271.

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No trecho já duplicado, será construída uma passarela para pedestres no km 339, duas vias marginais quase paralelas, do km 344+100 ao km 346+700 e do km 344 ao km 346+500, além de um diamante no km 345+140, em frente à sede da Agrogen S.A. Do outro lado da cidade, será construída outra passarela, no km 352+750, em frente à Araucária Agropeças.

No início do trecho em que as obras de duplicação serão retomadas também serão implantadas vias marginais e ciclovias em ambos lados da BR-277, do km 355 ao km 359, e uma Passagem Inferior no km 355+810. Já longe do perímetro urbano, serão construídos quatro Diamantes, no km 365, km 373 (este no entroncamento com a PR-364), km 377+900 e km 382+300, e duplicadas as pontes sobre o Rio Coutinho e sobre o Rio Campo Real, esta segunda no limite com o território de Candói.

CANDÓI – No trecho da BR-277 que cruza o território de Candói estão previstos cinco viadutos novos do tipo Diamante. No km 389, km 394+500, km 409+200 e km 416+150 as estruturas vão facilitar o acesso a vias locais, enquanto o viaduto no km 399+640 vai substituir uma rotatória em frente ao Auto Posto Lagoa Seca. Também serão duplicadas a ponte sobre o Rio Pai João, e a ponte sobre o Rio Cavernoso, limite com Cantagalo.

CANTAGALO – Em Cantagalo as obras estão concentradas no perímetro urbano do município, que vai ganhar dois viadutos do tipo Diamante, um no km 425+500, em frente ao Auto Center Dombroski, e outro no km 426+600, substituindo a rotatória com as ruas Alzira de Abreu e Pedro Rocha de Abreu. Também serão construídas novas passarelas para pedestres no km 425+100 e km 425+900, além de vias marginais em ambos os lados da rodovia. Também será duplicada a ponte sobre o Rio Cantagalo, limite com Virmond.

VIRMOND – No território de Virmond serão implantados viadutos do tipo Diamante no km 431+750 e km 443, além de nova ponte sobre o Rio Taperinha. No perímetro urbano do município serão implantadas vias marginais em ambos sentidos do km 434+400 ao km 435, bem como um Diamante no km 435, substituindo uma rotatória.

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Será duplicada também a ponte sobre o Rio Tapera, no limite com Laranjeiras do Sul.

LARANJEIRAS DO SUL – Laranjeiras do Sul terá um Diamante no km 450+500 dentro do seu território, e no perímetro urbano um Diamante no km 455+100, substituindo uma rotatória com a BR-158, outro substituindo a rotatória com a Rua Ivan Ferreira do Amaral Filho no km 457+600 e um terceiro no km 457+900, entroncamento com a PRC-158. Também será construído uma passarela no km 456 e implantadas vias marginais em ambos os sentidos da rodovia, do km 455+600 ao km 458+500.

Ainda serão duplicadas as pontes sobre o Rio Laranjeiras, e sobre o Rio Xagu, no limite com Nova Laranjeiras.

NOVA LARANJEIRAS – As obras no perímetro urbano de Nova Laranjeiras incluem dois Diamantes, no km 474 e km 475+420, uma passarela no km 474+900, vias marginais do km 473+700 ao km 474, uma ciclovia do km 473+700 ao km 475+700, e outra do lado oposto da via do km 474 ao km 475+600.

Também será duplicada a ponte sobre o Rio das Cobras no km 477+140 e implantado sistema de iluminação em trecho de serra, do km 476 ao km 480, chegando até o trevo com a PR-473. As obras a partir deste trevo foram abordadas em outra matéria desta série.

LOTE – O edital do Lote 6 das concessões rodoviárias prevê também a duplicação da BR-277 entre Nova Laranjeiras e Foz do Iguaçu, além de obras nas rodovias entre Cascavel e Pato Branco. Devem ser investidos cerca de R$ 12,6 bilhões em obras e R$ 7,4 bilhões em conservação e operação de tráfego nesta concessão de 662,10 quilômetros de rodovias federais e estaduais.

Confira neste mapa a localização das obras mencionadas neste texto.

Confira no edital todas as informações completas sobre as obras.

Fonte: Governo PR

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Colégio de Ibaiti une inovação, moeda digital e sustentabilidade em projeto de reciclagem

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O Colégio Estadual Aldo Dallago, em Ibaiti, no Norte Pioneiro, encontrou uma maneira de aliar a conscientização e o cuidado com o meio ambiente ao estímulo à inovação, além de envolver toda a comunidade escolar: o projeto “Movimento CEAD Recicla”.

O projeto foi uma ideia da professora Erika Gelinski e tinha como proposta que os alunos se organizassem para encontrar uma solução para o descarte inadequado de resíduos no ambiente escolar e em suas imediações, especialmente tampas e garrafas plásticas.

“Os alunos se encarregaram da divulgação de uma campanha sobre a arrecadação de garrafas PET, realizaram pesquisa sobre reciclagem e fizeram a conscientização da comunidade escolar”, conta.

Nessa primeira etapa do projeto, as tampas e garrafas arrecadadas eram destinadas a uma ONG de Curitiba. Como forma de incentivo, a turma que mais arrecadasse seria premiada com uma pizza ao fim do semestre.

Entretanto, ainda em 2024, a ONG deixou de coletar material reciclável. Isso fez com que o próprio colégio assumisse a atividade, que ficou a cargo do Clube de Ciências, implementado em agosto do mesmo ano. Os alunos do clube, então, idealizaram uma forma de otimizar o processo de coleta. Sob a supervisão do professor de Robótica, Matheus Vigilato de Morais, eles projetaram e construíram uma máquina para a contagem automática das garrafas.

Utilizando uma placa Arduino e componentes desenvolvidos pelos próprios alunos, a máquina registra a coleta em um banco de dados e exibe, em um monitor fixado na parte frontal, a quantidade arrecadada por turma. “O processo é muito simples e foi desenvolvido para criar uma interação com a máquina o mais fácil, divertida, dinâmica e gamificada possível”, explica Matheus.

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No mesmo ano, o dispositivo foi apresentado na feira de inovação do Norte Pioneiro do Estado – a GeniusCom, que acontece anualmente na cidade de Jacarezinho – conquistando o 2º lugar na categoria NP Maker Senior.

“A proposta dos Clubes de Ciência é justamente aproximar os alunos da produção científica, estimulando a busca por soluções inovadoras com o desenvolvimento de tecnologias que impactem o seu cotidiano”, afirma o secretário estadual de Educação, Roni Miranda. “São 200 clubes no Paraná, que beneficiam 6 mil estudantes”.

Com a arrecadação, surgiu a necessidade de se dar uma destinação ao material coletado. Assim, os alunos também desenvolveram um processo para a transformação das garrafas PET em filamentos para uso em impressoras 3D.

“Com isso transformamos vários quilos de plástico que poderiam ser descartados de forma incorreta em novos produtos”, avalia Matheus. Utilizando a impressora 3D, cedida por ele à escola, são criados objetos para uso dos próprios alunos, como porta-mochilas e componentes para as aulas de robótica, por exemplo.

“O projeto impacta positivamente o ambiente escolar, porque demonstra na prática as ações realizadas, além de instigar a participação dos demais alunos no desenvolvimento de novos projetos”, destaca o diretor Flávio Batista dos Santos.

MOEDA PEDAGÓGICA – Para continuar estimulando a arrecadação do material reciclável, a equipe do Aldo Dallago apostou em outro incentivo: ao invés da pizza semestral, as turmas passaram a receber pelas garrafas coletadas uma moeda pedagógica digital, fruto de outro projeto da escola, o CEAD$. Mensalmente, para a turma que mais arrecada garrafas, são distribuídas cinco moedas para cada aluno.

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O projeto CEAD$ foi inicialmente desenvolvido como uma estratégia para estimular os alunos a terem uma participação ativa nas aulas, melhorar a frequência e conscientizar sobre o ambiente escolar.

A ideia foi concebida pelas professoras Erika e Selma Ramalho, com ajuda do professor Matheus, e consiste na distribuição semanal das moedas pedagógicas aos alunos como forma de premiação, considerando frequência, desempenho nos recursos educacionais digitais e rendimento diário.

Elas podem ser utilizadas para a aquisição de itens, como material escolar, uniformes, brinquedos e alimentos, que estão disponíveis na loja virtual da escola, onde os alunos também verificam seu saldo e compras anteriores.

“É um meio de incentivar os alunos a estudar mais, a se comportar nas aulas, a não faltar. Hoje em dia eu estou mais focado nos estudos”, diz o aluno Ryan Carlos dos Santos Reis, que está no 9º ano do Ensino Fundamental e tem feito bom uso das moedas arrecadadas. “Há pouco tempo eu comprei uma camiseta do uniforme”. Os itens comprados são entregues às quintas-feiras nas salas de aula.

“A equipe gestora abraçou a causa, auxiliando na implementação, promovendo a loja entre os responsáveis e contribuindo com doações para torná-la ainda mais atrativa”, conta Erika. A iniciativa também recebe apoio da comunidade escolar na arrecadação de brindes.

Segundo ela, o projeto comprova que a colaboração e o trabalho em equipe podem transformar o ambiente educacional, tornando a experiência escolar mais envolvente e significativa para todos.

Fonte: Governo PR

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