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Conferência debate soluções e articula ações para enfrentar mudanças climáticas

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Pesquisadores de universidades estão reunidos nesta semana na 1ª Conferência Paranaense de Emergência Climática, que acontece em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. Aberto nesta segunda-feira (02), o evento é uma iniciativa do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) em Emergência Climática e conta com o apoio do Governo do Estado, por meio das secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e da Fundação Araucária, e da Itaipu Binacional. A conferência segue até quarta.

Na abertura, o cientista Carlos Afonso Nobre, membro do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e renomado mundialmente, destacou a gravidade da crise climática. “Já atingimos a emergência climática, o maior desafio que a humanidade já enfrentou. Precisamos reduzir rapidamente as emissões e nos preparar para os eventos extremos que se intensificaram. No Brasil, ainda estamos muito distantes de políticas eficazes de adaptação”, alertou.

O objetivo da conferência é, justamente, debater soluções e articular ações de pesquisa científica para enfrentar as mudanças climáticas, com foco em adaptação e mitigação de impactos ambientais, sociais e econômicos. O encontro é voltado a professores e estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento, como climatologia, biologia, geografia, ciências ambientais e sociais, além de representantes de organizações empresariais, governamentais e da sociedade civil.

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ESTUDOS – O Napi Emergência Climática reúne pesquisadores de oito instituições de ensino superior do Paraná para desenvolver estudos sobre como as atividades urbanas, industriais e agrícolas podem se adaptar aos desafios impostos pelas mudanças climáticas. O foco está em mitigar riscos ambientais e reduzir os danos causados por eventos extremos, promovendo estratégias de adaptação.

De acordo com o professor Francisco de Assis Mendonça, coordenador do Napi e pesquisador da UFPR, a conferência marca a divulgação dos resultados de dois anos de pesquisa. “A rede conta com mais de 50 pesquisadores, com o apoio principal da Fundação Araucária, que investigam os impactos das mudanças climáticas no Paraná, como estão sendo registradas, seus efeitos na agricultura, indústria, cidades, e as estratégias de mitigação e adaptação desenvolvidas para enfrentá-las. É uma oportunidade de tornar público esse conhecimento e envolver a sociedade”, destacou.

O Napi Emergência Climática reúne pesquisadores das universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar), além da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

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“O Paraná é pioneiro na criação de uma rede estadual de pesquisadores sobre emergências climáticas”, ressaltou Marcos Aurélio Pelegrina, diretor de Ciência e Tecnologia da Seti. “Esse é o primeiro Napi do país a reunir pesquisadores de diversas instituições para tratar dessa temática, demonstrando o planejamento do Estado frente aos desafios climáticos globais”, afirmou.

Para o reitor da Unioeste, Alexandre Almeida Webber, o Napi representa um marco no fortalecimento da pesquisa e na integração entre universidades. Ele destacou os esforços coletivos para realização do evento. “É uma honra contar com o apoio da Seti, da Itaipu Binacional e da Fundação Araucária”, disse ele.

Fonte: Governo PR

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Nova edição do jornal Cândido celebra a Série Vaga-Lume, lançada em 1973

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Neste mês chega a edição nº 160 do Jornal Cândido, com a Série Vaga-Lume, coleção de livros infantojuvenis lançada pela Editora Ática em 1973, como tema da reportagem principal de Flavio Jacobsen. A matéria conta curiosidades sobre como a série surgiu e ainda discute o impacto na formação de jovens leitores, tendo marcado diferentes gerações.

Como uma extensão do assunto, na retranca entra uma crônica, assinada também por Jacobsen, que celebra os 100 anos de um dos principais escritores da coleção: Marcos Rey.

Uma novidade é a série especial Outras Palavras, que contará com entrevistas curtas feitas pelo Cândido, com as participantes das mesas de conversa do evento “Ocupação Mulheres Arquivadas”, realizado durante o mês de março na Biblioteca Pública do Paraná.

Nesta primeira edição, as artistas visuais Ana Camargo, Iara Maica, Laura Ridolfi, Luísa Covolan e Tatiane Amaral, convidadas do debate “Mulheres nas Artes Visuais: Novos trajetos”, expõem seus pontos de vista sobre a cena artística.

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Na seção de literatura, a crônica “Visions of Johanna”, de Juliano Holanda; dois poemas do escritor Jr. Bellé extraídos do livro “Retorno ao Ventre”, com tradução para o kaingang feita por André Luis Caetano, e ainda o conto “Deus Corneado”, de Victor Finkler. Na editoria de artes visuais, o jornal traz pinturas de Teca Sandrini, que completa 80 anos.

O ensaio fotográfico “Ao eterno, ao efêmero” é de Letícia Negrello e retrata diferentes nuances do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, em Curitiba. A arte da capa é de Pedro Furlan.

Acesse a edição completa em bpp.pr.gov.br/Candido

Serviço:

Jornal Cândido nº 160

Abril de 2025

Publicação de literatura editada desde 2011

Leia ou baixe no site candido.bpp.pr.gov.br

@candidobpp

Fonte: Governo PR

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