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Saúde promove ações para marcar campanha mundial de luta contra a Aids

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A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) realiza a partir desta segunda-feira (2) ações de mobilização contra o vírus HIV e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis) em Curitiba e no Interior do Paraná. As iniciativas marcam o início da campanha nacional Dezembro Vermelho e o Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro.

Junto com as secretarias municipais, o Programa de DST/Aids da Sesa preparou uma extensa programação para marcar a data em todo o Estado. As Regionais de Saúde estão acompanhando as iniciativas de prevenção junto aos municípios, com diversas pautas como seminários, ações nas escolas, divulgação nas mídias, nos conselhos de saúde e testagem, dentre outras.

Em Curitiba, a primeira atividade foi o evento promovido pelo Hospital Oswaldo Cruz, pertencente ao Governo do Estado, que reuniu especialistas, profissionais da saúde e a comunidade para um momento de aprendizado e reflexão sobre o tema.

Nesta terça-feira (3), também em Curitiba, na Praça Santos Andrade, serão ofertados testes rápidos para o diagnóstico do HIV, distribuição de preservativos internos e externos, autoteste e informações sobre prevenção. Os profissionais estarão no local, das 9h às 16h, para atendimento e orientações.

Entre as ações no Litoral está a de Paranaguá, também nesta terça-feira. Servidores da Regional de Saúde participarão, em conjunto com a Pastoral da Aids, de uma ação de conscientização e testagem rápida no Terminal Rodoviário Urbano de Paranaguá. No Interior, em Rolândia, que integra a Regional de Saúde de Londrina, acontece no mesmo dia o “Natal com saúde/ Dezembro Vermelho”. Será ofertado o teste rápido de HIV na UBS Parigot. Haverá ainda distribuição de informativos sobre o tema.

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O objetivo das ações é conscientizar a população sobre a importância da prevenção, diagnóstico, tratamento e apoio às pessoas vivendo com o HIV/Aids, além de reduzir o estigma e a discriminação associados à doença.

CASOS E MORTES – Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) mostram que, depois de 43 anos dos primeiros casos, a Aids, que representa o estágio avançado da infecção pelo vírus do HIV, levou à morte mais de 630 mil pessoas no mundo. O número de pessoas infectadas é de 39,9 milhões até este ano. Estima-se que 1,3 milhão de pessoas foram infectadas recentemente.

No Paraná mais de 15 mil pessoas já perderam a vida em decorrência da doença, desde o surgimento do primeiro caso, em 1984. O vírus pode ser transmitido por via sexual, sanguínea e de mãe para filho (transmissão vertical).

Em 2024, de janeiro até novembro foram notificados 658 casos de Aids no Paraná. No ano passado inteiro 971 e em 2022, 972 casos. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) também registrou o diagnóstico de 1.736 casos de HIV neste ano e de 4.923 casos nos dois últimos anos.

Os números indicam uma leve redução nos números de óbitos por Aids nos três últimos anos. Em 2024 houve 379 óbitos, menos que em 2023 (554) e 2022 (564).

Para a diretora de Atenção e Vigilância da Sesa, Maria Goretti Lopes, a epidemia ainda continua sendo um desafio para a saúde pública, por isso a importância de levar informação e sensibilizar a população geral, especialmente os jovens, sobre a prevenção e cuidado, em relação às infecções sexualmente transmissíveis.

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“O HIV/Aids não é apenas uma questão de saúde, mas envolve aspectos sociais, econômicos e psicológicos que impactam profundamente a vida das pessoas afetadas”, afirma Maria Goretti. “Por meio da testagem, de campanhas educativas e de prevenção temos a oportunidade de desmistificar o HIV e reduzir o estigma que ainda cerca a doença, permitindo que mais pessoas busquem testes e tratamento sem medo de discriminação”, disse.

AÇÕES PERMANENTES – A Sesa realiza de forma permanente diversas campanhas de prevenção com ações direcionadas às Infecções Sexualmente Transmissíveis para a população. Durante todo o ano são feitas capacitações junto às 22 Regionais de Saúde e municípios sobre diagnóstico em tempo oportuno, prevenção e promoção da saúde.

Desde 2019, a Secretaria de Estado vem fortalecendo a expansão da Profilaxia Pré-Exposição (da PrEP), que é um método de prevenção indicado para pessoas que podem ter maior chance de contato com o vírus do HIV.

A chefe da Divisão de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Sesa, Mara Franzoloso, reforça que o Paraná oferta, ainda, o acesso gratuito ao diagnóstico dessas doenças, com a realização de testes rápidos para detecção da presença do vírus do HIV/Aids, sífilis e hepatite viral em toda rede pública e saúde do Estado.

“Os resultados desses exames ficam prontos em cerca de 30 minutos. Além disso, realizamos de forma regular a distribuição de insumos preventivos aos 399 municípios do Estado”, explica.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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