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Academia Alfredo Andersen inaugura duas novas exposições de cerâmica artística

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As turmas de cerâmica artística da Academia Alfredo Andersen vão inaugurar na primeira semana de dezembro duas exposições inéditas e gratuitas em diferentes espaços culturais. “Territórios Íntimos” abre quarta-feira (04) e “Histórias em Murais” no sábado (07). Os trabalhos são resultado de peças feitas por estudantes durante todo o ano, focando em conceitos diferentes mas explorando a arte da cerâmica de maneira artística e pessoal. Sob a orientação das professoras Juliana Pimenta e Janine Schonfelder, os estudantes da Academia desenvolveram peças tridimensionais e murais que contam sobre experiências e vivências pessoais.

Com abertura quarta-feira, às 18h, a exposição “Territórios Íntimos” traz questões pessoais dos alunos e provoca reflexões sobre a interioridade humana. A mostra coletiva é fruto de um intenso trabalho de pesquisa poética realizado ao longo de um ano pela turma de Linguagens Poéticas do Ateliê de Cerâmica. Explorando as camadas de significados particulares dos artistas estudantes, as obras desafiam os espectadores a explorar suas memórias, identidades e relacionamentos. A abertura da exposição será na Sala Ana de Oliveira do Museu Casa Alfredo Andersen, onde fica até janeiro de 2025.

De acordo com a orientadora da oficina, Juliana Pimenta, a exposição reforça o comprometimento do Museu e da Academia no ensino da cerâmica artística, algo que a professora reconhece que se perdeu nos últimos tempos. “Por meio dessa exposição, queremos enfatizar a influência positiva da cerâmica artística na vida dos estudantes. Aqui no museu damos foco à essa vertente da cerâmica por reconhecer o quanto ela é transformadora é necessária para a arte e a cultura”, ela diz.

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Emerson de Castro Firmo, um dos estudantes que participa das oficinas de cerâmica desde 2018, afirma que o processo da cerâmica artística é de desenvolvimento contínuo por tratar conceitos tão pessoais como o que ele propõe em sua obra: a selvageria. “Essas questões nos habitam profundamente. Os trabalhos são traduções daquilo que nos incomoda de tal forma que precisa ser liberado através da arte da cerâmica.”

HISTÓRIA DE MURAIS – Para completar a temporada de novas exposições de cerâmica, no sábado será inaugurada “Histórias de Murais”, com orientação e curadoria de Janine Schonfelder. Inspirados pelos trabalhos de artistas muralistas, como Poty e Brennand, os artistas estudantes constróem um grande mural de histórias baseados em suas experiências pessoais e vivências no ateliê. São episódios da infância, hobbies, desejos e lugares marcantes.

A abertura será na Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (APAP), às 10h. A mostra permanece na APAP como exposição de longa duração.

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A ideia de explorar o interior para transformar conceitos pessoais em obras de arte é trabalhada nas duas exposições. Gislaine de Rocio Mazetto traz em seu mural uma paixão longeva que possui por cidades antigas, portas e janelas. Criando sua própria “Janela interior”, como nomeia sua obra. “As aulas da professora Janice foram uma oportunidade para buscarmos dentro de nós mesmos as formas de compreender o mundo, atendendo nossa necessidade de expor o que é interno, por meio dos murais”, afirma Gislaine..

Serviço

Territórios Íntimos

Orientação e curadoria de Juliana Pimenta

Data da Inauguração: 4 de dezembro

Horário: às 18h

Em cartaz: de 4 de dezembro de 2024 a 9 de janeiro de 2025

Local: Sala Ana de Oliveira – Museu Casa Alfredo Andersen

Endereço: Rua Mateus Leme 336 – Centro

Histórias em Murais

Alunos da Academia do Museu Casa Alfredo Andersen

Data inauguração:  7 de dezembro

Horário: às 10h

Local: Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná (APAP)

Endereço: Jaime Reis,107 – Arcadas de São Francisco.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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