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Solenidade na Assembleia coroa centenário do Sindicato das Seguradoras

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Uma sessão solene no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná encerrou o ano de celebrações pelo centenário do Sindicato das Seguradoras dos Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul (Sindseg PR/MS), reconhecendo o segmento que há 100 anos trabalha com a proteção. Um setor cada vez mais importante na economia mundial, nacional e no Paraná, na avaliação do deputado Ney Leprevost (União), idealizador da homenagem nesta quarta-feira (27).

“As pessoas vêm se conscientizando de que necessitam fazer o seguro de vida para dar proteção à sua família, o seguro do carro para não terem prejuízo diante de furtos e roubos, o seguro da casa para se proteger contra intempéries. E o setor de seguros contribui muito, inclusive, com a arrecadação tributária do Estado do Paraná”, afirmou Leprevost, que sugeriu uma campanha estadual para reforçar a importância da proteção conferida pelos seguros.

O parlamentar definiu a entidade como um sindicato robusto, tradicional, consolidado e respeitado. “Quero parabenizar todas as pessoas que contribuem com esse mercado tão promissor, que trabalham em seguradoras e também aos principais parceiros das seguradoras, os corretores de seguros”, acrescentou.

O presidente do Sindseg PR/MS, Altevir Dias de Prado, se disse lisonjeado com o reconhecimento. “Ficamos emocionados, porque a Assembleia Legislativa do Estado do Paraná tem uma história de reconhecer a sociedade e as instituições. Toda a diretoria ficou muito agradecida por esta homenagem, que coroou todas as comemorações do nosso centenário”, disse.

Ele explicou que o mercado de seguros no Paraná arrecadou, de janeiro a agosto deste ano, R$ 17 bilhões em seguros patrimoniais e de vida, e que cerca de R$ 7 bilhões foram devolvidos aos paranaenses, em indenizações de veículos, imóveis e seguros de vida. No Brasil, esse número alcançou R$ 287 bilhões em arrecadações e R$ 161 bilhões em devoluções.

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Para Altevir Dias de Prado, o seguro gera riqueza e trabalha quase em paralelo às políticas públicas. “À medida que as pessoas perdem aquilo que demoraram anos para conseguir, e não têm os seguros, elas passam a depender do Estado. Então, entendemos que o mercado de seguros é um dispositivo privado, que a sociedade tem à sua disposição diante da pobreza, e que devolve para as pessoas aquilo que elas perdem em momentos difíceis”, avaliou.

“São 100 anos de uma das instituições mais antigas do estado, que presta serviço à sociedade paranaense e sul-mato-grossense também no que se refere à proteção, porque seguro é proteção. O seguro protege as empresas, protege as pessoas. Uma homenagem dessa, de uma casa tão importante, é algo representativo e motivo de muito orgulho e honra”, afirmou o vice-presidente da entidade, fundada em 28 de agosto de 1924, Mauro Luiz Frogel Filho.

O diretor-secretário do Sindseg PR/MS, João Maria Francisco, definiu a homenagem na Assembleia como o encerramento “com chave de ouro” de um ano fantástico de centenário. Ele destacou o Paraná como um celeiro e ressaltou o crescimento dos seguros no setor agrícola.

Comemorações

O evento desta quarta-feira no Parlamento concluiu uma série de ações em comemoração ao centenário. Uma delas foi o lançamento do livro “Legado Assegurado” e de uma exposição, “Seguro através do Tempo”, na qual o Sindseg PR/MS procurou utilizar a história dos seguros (desde 2.500 a.C.) para mostrar à sociedade a sua importância. Foram realizados eventos de lançamento com palestras em cinco cidades do Paraná (Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Curitiba e Cascavel).

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O livro, coordenado pelo mestre em ciência política e historiador Miguel Fernando, foi, inclusive, tema do programa Arte & Cultura, produzido pela TV Assembleia, da Assembleia Legislativa do Paraná.

Com mais de 500 páginas e valor histórico-científico, a obra mostra os ciclos políticos e econômicos que se sucederam no Brasil e no Paraná, como o cultivo cafeeiro, o ciclo madeireiro, a expansão ferroviária, rodoviária e de grandes obras, nas quais as companhias de seguro contribuíram para a evolução e modernização do estado. A obra foi doada aos 399 municípios paranaenses. O programa pode ser conferido no link.

A programação de atividades ainda incluiu postagens quase diárias nas redes sociais, um ciclo de palestras com seis dirigentes de seguradoras associadas e a edição especial de um selo comemorativo dos Correios.

História

O Sindseg PR/MS teve início em 1924 como o “Comitê Mixto Paranaense e Santa Catarinense de Seguros”, no contexto de um Brasil em processo de modernização e industrialização. Na época, a necessidade de regulamentação e organização das atividades seguradoras era crescente, e a fundação do sindicato se deu com o objetivo de representar as seguradoras e proteger os interesses dos seus associados, tanto no âmbito estadual quanto nacional.

Durante suas primeiras décadas de atuação, o sindicato foi fundamental para o desenvolvimento do mercado de seguros, especialmente em um período no qual a confiança nos serviços de seguros estava sendo estabelecida em um país com uma economia emergente. Em 1949, tornou-se um sindicato. Em 2007, passou a representar também o estado de Mato Grosso do Sul, abrindo uma sede em Campo Grande em 2017.

Fonte: ALPR PR

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Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes

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“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.

“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.

Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.

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Preservação

Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.

O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.

Perfil

Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.

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É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.

Premiações

O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.

Fonte: ALPR PR

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