PARANÁ
Avanço científico: Governo do Paraná premia projetos que conectam academia e sociedade
Publicado em
25 de novembro de 2024por
Itajuba Tadeu
Nesta segunda-feira (25), o Palácio Iguaçu, em Curitiba, foi palco da cerimônia de entrega do 37º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, que neste ano contemplou seis pesquisadores das áreas de Engenharias e Ciências Biológicas, entre professores universitários e estudantes de graduação. Também foram premiados um inventor independente e dois jornalistas com reportagens pautadas na comunicação pública da ciência.
A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e reforça o compromisso do Estado com o fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, promovendo a inovação e a geração de conhecimento. Ao todo, foram nove premiações, somando R$ 213.700, com valores individuais entre R$ 12.100 e R$ 36.400. Os recursos são do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia, administrado pela Seti.
A premiação contempla cinco categorias e duas áreas do conhecimento, alternadas anualmente. Os trabalhos são avaliados por uma comissão julgadora formada por profissionais, pesquisadores e especialistas de outros estados do Brasil. O objetivo é reconhecer e estimular a produção científica, tecnológica e de extensão, valorizando a atuação de pesquisadores. Nesta 37ª edição, foram 90 inscrições, sendo 62 homologadas, em conformidade com o edital de chamada pública.
O secretário estadual da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, destaca a importância de que os ativos científicos e tecnológicos do Paraná atendam demandas atuais. “Temos um sistema de ciência e tecnologia robusto, que cada vez mais estreita relações com a sociedade, a partir da produção de um conhecimento aplicado, que contribui para o desenvolvimento do Estado e que gera crescimento socioeconômico, trabalho e renda”, afirma.
MODALIDADES ACADÊMICAS – Na área das Ciências Biológicas, o professor Waldiceu Aparecido Verri Junior, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), venceu a premiação na categoria Pesquisador. Doutor em Farmacologia, ele desenvolveu um estudo relacionado a fármacos capazes de reduzir a dor e a inflamação causadas pela artrite, doença inflamatória que afeta as articulações.
O premiado ressalta a importância do investimento em ciência para fomentar a inovação. “Os pesquisadores são responsáveis pelas descobertas científicas e, consequentemente, pela inovação, tanto nas chamadas pesquisas básicas, em que são propostos os novos conceitos, quanto nas pesquisas aplicadas, que são voltadas para o atendimento de demandas específicas”, explica Waldiceu Verri.
“É necessário investir na formação desses profissionais e na infraestrutura de pesquisa como um todo”, reforça ele.
Na área de Engenharias, o vencedor dessa categoria foi o professor Mauro Antonio da Silva Sá Ravagnani, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutor em Engenharia Química, o docente concorreu com uma pesquisa que propõe otimizar a produção de eletricidade e etanol de segunda geração, a partir da cana-de-açúcar. Os dois premiados receberam R$ 36.400, cada.
Na categoria Pesquisador-Extensionista, a professora Daniela Biondi Batista, professora da Universidade Estadual do Paraná (UFPR), conquistou o prêmio na área das Engenharias. Doutora em Engenharia Florestal, ela realiza um projeto de extensão que promove atividades de educação ambiental para estudantes de escolas do ensino básico e fundamental, na Região Metropolitana de Curitiba. Entre os anos de 2006 e 2022, a ação atendeu mais de 6.800 alunos.
A docente comenta a importância da extensão universitária para o desenvolvimento regional sustentável. “A extensão aproxima a universidade e a sociedade, disseminando os conhecimentos produzidos pelas pesquisas para além de suas respectivas áreas, favorecendo que essas informações promovam mudanças na realidade, considerando a contribuição de saberes populares no processo”, pontua.
Carolina Panis, professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), câmpus de Francisco Beltrão, levou o prêmio na mesma categoria, na área de Ciências Biológicas. Doutora em Patologia Experimental, ela realiza um projeto de conscientização para mulheres produtoras rurais sobre a contaminação por defensivos agrícolas. As duas premiadas receberam R$ 36.400, cada.
Na categoria Estudante de Graduação, os universitários Murilo Galvani Machado e Aglailton de Oliveira Magalhães conquistaram a premiação nas áreas de Ciências Biológicas e Engenharias, respectivamente. O primeiro é aluno de Medicina da Unioeste, câmpus de Francisco Beltrão, e o outro da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Guarapuava. Cada um recebeu R$ 12.100.
Murilo Machado desenvolveu uma pesquisa que analisa a relação entre a contaminação da água potável com defensivos agrícolas e o câncer de mama.
Aglailton Magalhães inscreveu um estudo sobre a implementação das unidades do Escritório de Projetos Executivos de Engenharia e Arquitetura (Projetek) nas universidades estaduais. O Projetek é uma estratégia idealizada e coordenada pela Seti para atender municípios paranaenses de pequeno porte na elaboração de projetos de obras públicas.
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO – O engenheiro Paulo Cesar Duarte Junior conquistou o 37º Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia na categoria Inventor Independente. Doutor em Engenharia Civil com ênfase em Bioengenharia pela UEL, ele desenvolveu um método para planejar e otimizar cirurgias em pacientes com doenças cardíacas causadas por anomalias.
A inovação consiste em simulações e previsões computacionais que podem evitar possíveis complicações pós-operatórias. O prêmio dessa modalidade é de R$ 14.500.
Nesta edição, a categoria Inventor Independente teve apenas um vencedor devido à falta de inscrições de projetos em Ciências Biológicas.
JORNALISMO CIENTÍFICO – No campo das Ciências Biológicas, o jornalista Celso Felizardo Junior, da Folha de Londrina, venceu a premiação com uma sobre uma pesquisa da UEL relacionada aos macacos-prego do Parque Arthur Thomas, em Londrina, na região Norte do Estado.
A jornalista Mauren Luc, do jornal Bem Paraná, levou o prêmio na área de Engenharias, com uma matéria sobre pesquisas científicas no campo da tecnologia assistiva, que viabilizam soluções para autonomia, acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência. As duas receberam R$ 14.500.
EDIÇÃO 2025 – Durante a cerimônia, o secretário Aldo Bona assinou o documento de autorização para a realização da 38ª edição do Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, cujo edital será publicado ainda neste ano. Em 2025, concorrerão trabalhos nas áreas de Ciências da Saúde e Ciências Exatas e da Terra.
Poderão ser inscritos trabalhos dos seguintes campos da Saúde: Medicina, Nutrição, Odontologia, Farmácia, Enfermagem, Saúde Coletiva, Educação Física, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Na área das Ciências Exatas e da Terra, poderão ser submetidos trabalhos dos seguintes campos: Matemática, Probabilidade e Estatística, Ciência da Computação, Astronomia, Física, Química e Geociências e Oceanografia.
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PRESENÇAS – A cerimônia de entrega da premiação contou com a participação dos secretários estaduais Alex Canziani (Inovação, Modernização e Transformação Digital) e Márcio Nunes (Turismo); do deputado estadual Fabio Oliveira, que preside a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep); e do vereador de Curitiba Jornalista Márcio Barros.
O evento também reuniu autoridades acadêmicas, como os reitores Marta Fávaro (UEL), Leandro Vanalli (UEM), Ricardo Fonseca (UFPR) e Rogério Renato Mateucc, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR); e os vice-reitores Gilmar Mello (Unioeste) e Carlos Fernandes, da Universidade Estadual do Paraná (Unespar); além da assessora de Desenvolvimento Estratégico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Vanessa Ishikawa Rasoto.
Também estiveram presentes Ramiro Wahrhaftig, presidente da Fundação Araucária; Celso Kloss, presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); João Carlos Gomes, presidente do Conselho Estadual de Educação do Paraná; Rafael Chinasso Fernandez Segura, presidente da E-Paraná Comunicação; e Mirian Simões, coordenadora de Desenvolvimento Profissional da Controladoria Geral do Estado do Paraná (CGE).
Fonte: Governo PR
PARANÁ
1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos
Published
58 minutos agoon
18 de abril de 2025By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.
Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.
Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.
“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.
Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.
Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.
Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.
CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.
Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.
“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.
O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.
A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.
“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.
CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.
As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.
Fonte: Governo PR

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