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Secretaria do Turismo do Paraná é selecionada em concurso de destinos da Embratur

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A Secretaria do Turismo do Paraná (Setu) é uma das selecionadas pelo EmbraturLAB, o laboratório de Inovação da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, para participar do Concurso de Melhores Práticas ESG nos Destinos Brasileiros, que vai acontecer de maneira virtual, no próximo dia 26 de novembro.

A seleção busca valorizar e incentivar as iniciativas sustentáveis mais bem sucedidas para serem replicadas no setor turístico e incorporadas na promoção internacional do Brasil. Os três vencedores, a serem anunciados no dia 4 de dezembro, terão como prêmios destaques na promoção internacional através da Embratur.

Das 47 candidaturas e 201 experiências cadastradas, as 10 escolhidas são: Secretaria do Turismo do Paraná; Instituto Municipal de Turismo de Curitiba; Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur; Secretaria do Turismo de Alagoas; Secretaria do Turismo do Rio Grande do Norte; Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) / Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Secretaria de Turismo de São Sebastião (SP); Secretaria de Turismo de São Paulo, Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Turismo de São Luís (MA). 

Para o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, a seleção mostra o grande destaque do turismo paranaense. “Além da Secretaria do Turismo, o Paraná conta também com o Instituto Municipal de Turismo de Curitiba na lista dos selecionados, mostrando como o setor tem se destacado em nível nacional e internacional”, disse.

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“Estar nessa lista mostra como o turismo paranaense já é um mercado forte e competitivo, e isso passa também pelo trabalho do Governo do Estado, que tem dado uma atenção muito forte a esse setor, responsável pela geração de emprego, renda e qualidade de vida as pessoas”, afirmou.

CONCURSO – No dia 26, os selecionados irão mostrar a viabilidade de suas propostas com foco em sustentabilidade nas cidades turísticas brasileiras à Coordenação ESG da Embratur e aos especialistas convidados. 

Segundo o assessor Paulo Albuquerque, os destinos terão que mostrar, em cinco minutos, o quanto estão preparados para receber visitantes de outros países. “Os destinos terão que mostrar que realmente estão preparados para receber os turistas internacionais, ou seja, se as experiências estão disponíveis em outros idiomas, se já recebem ou não turistas internacionais, como está a conectividade desses destinos brasileiros com os nossos mercados prioritários”, explicou.

“Além disso, também irão revelar como a secretaria do turismo chegou a esse relato, se o seu processo de governança está bem estabelecido e qual a proximidade das secretarias com as empresas ou organizações responsáveis pela realização dessas experiências. Cada destino terá cinco minutos para relatar essas experiências e outros cinco para responder às perguntas e respostas da banca”, complementou Albuquerque. 

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O concurso Melhores Práticas ESG nos Destinos Brasileiros avalia as seguintes categorias: 1 – Ambiental: Mudanças Climáticas, Poluição, Biodiversidade e Recursos Naturais, 2. Social: Direitos Humanos, Diversidade e Inclusão, Saúde e Segurança e Impacto Comunitário.  3. Governança: Estrutura Corporativa, Gerenciamento de Riscos, Adesão ao Pacto Global da ONU ou à Declaração de Glasgow para Ações Climáticas no Turismo e Certificações, acreditações ou premiações. 

PRÊMIOS – O primeiro lugar do concurso receberá consultoria da Embratur para desenvolver uma estratégia ESG e criar um Comitê ESG, fortalecendo a governança regional. Também terá direito a uma campanha de marketing em 2025, alinhada à estratégia de mercado da Agência, ampliando a visibilidade do destino, e a participação como destaque em um episódio do minidocumentário ‘Turismo Transforma’, promovendo suas iniciativas. 

Como benefícios empresariais, todos os vencedores participarão da jornada de promoção da Embratur, aumentando a exposição das suas experiências turísticas, além de participarem como destaque no capítulo de Sustentabilidade das redes da Embratur (incluindo posts em plataformas como LinkedIn e Instagram).

Os vencedores também terão vídeos documentários produzidos sobre as jornadas ESG dos empreendimentos vencedores, aumentando a credibilidade e alcance, e possibilidade de serem escolhidos para implementar provas de conceito de startups do EmbraturLAB, testando inovações sustentáveis.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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