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Estado vai reforçar suporte a municípios para agilizar ainda mais a abertura de empresas

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A Junta Comercial do Paraná (Jucepar), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Seic), anuncia mais um avanço no sistema Empresa Fácil, utilizado por empreendedores para acelerar abertura de empresas no Estado. Nesta semana, o Conselho de Administração da Jucepar aprovou, por unanimidade, o projeto de consolidação do Empresa Fácil nos municípios paranaenses, dando suporte para que rompam gargalos na etapa local do processo de abertura de novos empreendimentos. 

O projeto visa dar celeridade aos processos que cabem ao Estado e também aos que são de competência dos municípios para diminuir o tempo total de abertura e alteração de empresas. Pelo projeto, a Junta Comercial destinará R$ 8,5 milhões em dois anos para dar suporte aos municípios em ações de melhoria nas suas estruturas. “Faremos busca ativa dos municípios para diagnóstico das necessidades, busca de soluções e integração plena com o Empresa Fácil”, explica o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni.

A consulta de viabilidade para abertura de empresas no município, que é uma das etapas necessárias para um novo registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), é o principal gargalo que será focado pelo projeto. “O projeto de automatização visa melhorar o ambiente de negócio em todo o Estado”, diz Rigoni. 

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Uma das medidas é a implantação do georreferenciamento, com mapeamento de todas as regiões dos municípios e as atividades que podem ser constituídas em cada uma das regiões, o que facilitará e agilizará a aprovação do empreendimento.

Segundo ele, a etapa de consulta de viabilidade local é de competência prioritariamente municipal, mas o governo estadual tem interesse em colaborar e dar contrapartida às cidades paranaenses. “O nosso objetivo é que, com a implantação deste projeto possamos, futuramente, chegar próximo de 6 horas para registro no CNPJ”, afirma.

Em outubro de 2024, o tempo médio para registro de uma empresa no CNPJ foi de 9 horas e 46 minutos no Paraná. O Estado está atrás apenas de Sergipe (com 6 horas e 32 minutos). Apesar da liderança sergipana no ranking, o número de processos movimentados pelo órgão nordestino é 12 vezes menor do que o registrado no Paraná em outubro.

Diretor-geral da Secretaria da Indústria, Comércio e Serviços (Seic), Christiano Puppi, informa que o projeto ainda será apreciado por outros órgãos, como a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital e a Procuradoria-Geral do Estado. “Vamos conseguir reduzir ainda mais o tempo para abertura de empresas. É um investimento que o Governo do Estado do Paraná fará para os 399 municípios. Essa integração plena vai facilitar o trabalho do servidor público nas prefeituras”, afirma.

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Puppi destaca que o investimento da Jucepar está alinhado com os esforços de desburocratização que o programa Descomplica Paraná vem implementando nos últimos anos no Estado. “O Paraná avançará consideravelmente nessa adequação, nesse bom ambiente de negócio. Tenho certeza que implementando o projeto em prazo de cerca de um ano e meio, com a parceria do Sebrae, a gente vai conseguir levar a quem investe no Estado uma facilidade ainda maior, mostrando que o Paraná é um estado amigo do empresário”, finaliza. 

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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