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Paraná tem a 5ª maior população em área urbana do Brasil, aponta Censo

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O Paraná tem a quinta maior população morando em áreas urbanas no Brasil, com 89%, o equivalente a 10.179.847 dos 11.444.380 habitantes do Estado. Outros 11% (1.264.533) moram em áreas rurais no Estado. O resultado está acima da média nacional, em que 87,4% residem em zonas urbanas. Os dados são do Censo Demográfico 2022: Malha de Setores Censitários Definitivos , divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

Apenas Rio de Janeiro (97,9%), São Paulo (96,8%), Distrito Federal (96,5%) e Goiás (93,2%) estão à frente do Paraná em relação a quantidade de suas populações residindo em áreas urbanas. Em números absolutos, o Paraná também figura com a 5ª maior população vivendo em zonas urbanas (10,1 milhões). São Paulo (42,9 milhões), Minas Gerais (18,1 milhões), Rio de Janeiro (15,7 milhões) e Bahia (10,8 milhões) antecedem o Paraná, todos estados mais populosos.

Na comparação com o Censo de 2010, quando 8.912.692 pessoas moravam em áreas urbanas (85,4%), o crescimento foi de 14,22% no número de habitantes. O índice é maior do que o crescimento populacional total do Paraná no período entre os dois censos. De 2010 a 2022, a população paranaense cresceu 9,57%. Já o número de moradores de áreas rurais no período reduziu 17,45%, seguindo a tendência nacional.

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REGIONAL  Dos 399 municípios do Paraná, apenas dois não possuem moradores em zonas rurais: Curitiba e Pinhais, na Região Metropolitana da Capital. Além disso, 354 cidades (88,72% dos municípios do Estado) contam com mais de 50% de sua população residindo em áreas urbanas, enquanto que 45 municípios (11,28%) têm a maioria vivendo em zonas rurais.

Com exceção de Curitiba e Pinhais, Sarandi, na região Noroeste, é a cidade com a maior proporção de residentes em zonas urbanas, com 99,5% dos seus 118.455 moradores vivendo nesta área. Na sequência aparecem Foz do Iguaçu e Maringá (99,4%), Matinhos (99,1%), Paiçandu (98,8%), Fazenda Rio Grande e Pontal do Paraná (98,5%), e Telêmaco Borba e Ponta Grossa (98,2%).

Na outra ponta, Antônio Olinto tem a maior população vivendo em áreas rurais (82,7%), seguida de Nova Laranjeiras (74,7%), Mato Rico (71,9%), Doutor Ulysses (71,1%), Manfrinópolis (71%) e Quitandinha (70,9%). Das 45 cidades em que a maioria da população vive em área rural, apenas Mandirituba tem mais de 20 mil habitantes; outras 13 têm de 10 mil  a 20 mil; 16 têm de 5 mil a 10 mil; e 15 têm até 5 mil habitantes.

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BAIRROS – Outro recorte analisado pelo IBGE é sobre o número de residentes por bairros em cada município. A Cidade Industrial de Curitiba (CIC) é o 5º bairro do Brasil com o maior número de residentes, com 172.510 pessoas. É o primeiro fora do Rio de Janeiro a aparecer na lista, de um total de 17.576 bairros em todo o Brasil.

Outros cinco bairros de Curitiba aparecem na lista dentre os 100 maiores do Brasil. Sítio Cercado aparece em 24º lugar, com 102.293 moradores; Cajuru (29º – 90.002 habitantes); Uberaba (45º – 73.241); Boqueirão (65º – 65.618); e Xaxim (93º – 58.124).

O primeiro bairro do Paraná fora da Capital a aparecer na lista é Uvaranas, de Ponta Grossa, com 43.420 (167º lugar). Cara Cara (182º – 42.594) e Contorno (212º – 40.173), também da cidade dos Campos Gerais, são os próximos destaques paranaenses na lista.

Os recenseadores percorreram 172.804,57 quilômetros em todo o Paraná, a 8ª maior distância no Brasil. Minas Gerais teve o maior trajeto percorrido, com 461.955,59 km, seguida da Bahia (350.609,33 km), São Paulo (251.802,02 km), Rio Grande do Sul (203.305,53 km) e Mato Grosso (199.294,12 km).

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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