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IAT inicia plantio de 5 mil mudas nativas para reforçar proteção dos rios do Paraná

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Para marcar o Dia do Rio, comemorado no próximo domingo (24), o Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), deu início nesta segunda-feira (18) a ações de educação ambiental nas 21 regionais do órgão no Paraná. A programação vai até sexta-feira (22) e prevê o plantio de 5 mil mudas de espécies nativas em pontos de mata ciliar, entorno de rios, cursos d’água e próximas a nascentes, com recuperação estimada de quatro hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP).

Entre as bacias que serão beneficiadas estão a do Baixo Iguaçu, na região Sudoeste; do Alto Ivaí, no Centro-Oeste, e do Norte Pioneiro, próximo da divisa com São Paulo. A iniciativa integra o programa da Sedest Paraná Mais Verde. 

“Essa ação contribui com a política de reflorestamento que o Paraná vem desenvolvendo desde 2019, com a criação do Programa Paraná Mais Verde. Nosso objetivo é promover a conscientização das pessoas para a importância das árvores em nossas vidas, especialmente o papel delas na proteção dos rios, garantindo boa qualidade das águas”, afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

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Ele lembrou que o Paraná conseguiu ampliar a cobertura de matas ciliares em 12% nos últimos anos. O Estado passou de 1,25 milhão de hectares de cobertura florestal nesses pontos em 2008 para 1,41 milhão de hectares em 2021. Desde 2019, esta recuperação foi puxada por medidas como o plantio de 3,9 milhões de mudas em Áreas de Preservação Permanente e a recuperação de mais de 6,9 mil nascentes de rios.

Ao todo, em pouco mais de cinco anos, foram mais de 10 milhões de mudas de árvores nativas distribuídas pelos 19 viveiros florestais do IAT. Eles têm a capacidade de produzir cerca de 3 milhões de mudas ao ano, de mais de 100 espécies da flora nativa. “O Paraná tem um patrimônio hídrico muito grande, devemos fazer uso disso da melhor forma possível, respeitando e preservando o meio ambiente”, reforçou o secretário.

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Diretor de Patrimônio natural do IAT, Rafael Andreguetto explica que as características de estrutura do solo são levadas em conta durante o plantio, já que os terrenos são úmidos, muitas vezes encharcados e apresentam predominância de vegetação diferente de áreas mais planas e distantes do curso d’água.

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Entre as espécies escolhidas estão a aroeira-pimenteira/aroeira-vermelha (Schinus terebenthifolia), ingá-feijão (Inga marginata), ingá-macaco/ingá-ferradura (Inga sessilis), açoita-cavalo (Luehea divaricata), branquilho (Gymnanthes klotzschiana), pitangueira (Eugenia uniflora), cerejeira (Eugenia involucrata), araçá-amarelo (Psidium cattleianum), guanandi (Calophyllum brasiliense) e corticeira-do-banhado (Erythrina crista-galli).

“Queremos contribuir para uma melhoria da qualidade da água dos nossos rios e nada melhor que árvores nativas para isso. São espécies que ajudam a preservar nossas nascentes e que foram selecionadas especialmente para cada região, respeitando a característica de cada uma, para que a planta consiga se desenvolver corretamente”, destacou Andreguetto.

Além dos escritórios regionais do órgão ambiental, as ações envolvem entidades da sociedade civil, escolas, universidades e a comunidade. “Essa data garante não só uma ação do Paraná Mais Verde relacionada à educação ambiental, mas também a formação desses corredores ecológicos, plantios de enriquecimento onde já existe uma mata ciliar e plantios de recomposição em áreas que estão deficitárias de vegetação junto à margem dos rios”, diz o engenheiro florestal do IAT, Alexandre Mastella.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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