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Equipamentos culturais do Estado preparam programação do Mês da Consciência Negra

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No mês de novembro é celebrado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, que se tornou feriado nacional a partir de 2024. Para celebrar a data, os equipamentos culturais do Estado prepararam uma série de atividades que reforçam a importância da identidade negra e a história que construíram na sociedade.

MAC 

Cine Adélia – No dia 29 de novembro, às 18h30 o Cineclube Cine Adélia encerra seu ciclo de exibições com uma sessão especial de cinema e debate, que ocorrerá no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC). Terá exibições de “Pataki” (2018), de Everlane Moraes; “De um lado do Atlântico” (2020), de Milena Manfredini, e “Mal Di Mare” (2021), de João Vieira Torres. Após a exibição, haverá debate mediado pelas curadoras do Cine Adélia, com interpretação em Libras.

MUPA

Em novembro, Mês da Consciência Negra, o Museu Paranaense (MUPA) celebra a cultura afro-brasileira e evidencia as resistências contra a discriminação racial, preparando um circuito especial de visitas guiadas chamado “Deste lugar de onde vejo”, criando novos diálogos entre as exposições em cartaz. As mediações, para todas as idades, perpassam a ancestralidade, cultura e resistências no povo negro, evocando questões importantes para refletir sobre o museu como um espaço de produção de memórias e cultivo de uma sociedade mais justa, inclusiva e antirracista.

As mediações acontecem aos finais de semana, nos sábados, dias 23 e 30, e domingos, dias 17 e 24 de novembro. Aos sábados, as visitas iniciam às 14h30 e aos domingos às 11h. O circuito tem duração de 1h30, é gratuito e não necessita inscrição prévia para participar. Entrada gratuita. 

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Biblioteca Pública do Paraná

Programação especial Novembro Negro – Para marcar o mês da Consciência Negra, a BPP vai promover uma série de eventos especiais. Algumas atividades ainda estão com datas e horários em definição e serão divulgadas em breve nos canais de comunicação da Biblioteca Pública do Paraná e da Secretaria de Cultura.

Estante Afro Maria Águeda – Monumento que reúne mais de 500 títulos de temática e autoria negra, permanece no Hall Térreo da Biblioteca, um espaço com maior visibilidade. As obras, com curadoria da Editora Humaita, estão disponíveis para empréstimo ou consulta local.

Roda de conversa com Rei Seely e Richard Roch – Os escritores conversam sobre a valorização da cultura e literatura haitiana, com mediação da escritora e tradutora Julia Raiz. É na terça-feira, dia 19, às 17h, no Hall Térreo.

Lançamento de quatro livros de integrantes do coletivo Pretas com Poesia – No dia 27 de novembro, às 18h, o coletivo Pretas com Poesia relança os livros “Pretas com Poesia”, “Prima Mulier”, de Jô Macario, e lança “A Mulher de Mil Nomes”, de Sueli Crespa, e “Cemitério de Coisas Vivas”, de Evelin Moreira.

Ler junto – Os encontros acontecem todas às segundas-feiras, às 18h30, com leitura guiada do professor Guilherme Shibata e discussão com o público sobre os contos da literatura brasileira e mundial. O próximo texto, no dia 18, para marcar o mês da consciência negra, é “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis, no Auditório da BPP.

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Museu Casa Alfredo Andersen

Exposição “Segredos da Cor” – A exibição da mostra “Segredo da Cor”, de Cecifrance Aquino, foi prorrogada até janeiro de 2015 na Sala Rotativa. Suas pinturas carregadas de significados dialogam com o passado e presente, expondo questões racistas e xenofóbicas ainda presentes no cotidiano em pinturas cheias de brasilidade e cor. Entre as peças estão oito estandartes que desconstroem a herança colonial e oferecem um novo olhar sobre a sociedade brasileira. Cecifrance ressignifica esses emblemas, tornando-os instrumentos de luta antirracista. Entrada Gratuita.

Profice

“Joaquim, negra sim!” – O livro escrito por Jester Furtado e ilustrado por Hannah Abranches é voltado ao público infanto juvenil e narra as primeiras experiências de relacionamento afrocentrado do jovem Joaquim. A publicação tem incentivo do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (PROFICE), da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC). Os exemplares são gratuitos e estão disponíveis na Secretaria de Estado da Cultura, na sala da Coordenação de Fomento e Incentivo à Cultura (CFIC).

Endereços:

Museu Paranaense (MUPA)

Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba

(41) 3304-3300

Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba

(41) 3221-4951

Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba

(41) 3222-8262

Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)

Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba

(41) 3323-5328 / 3222-5172

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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