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Paraná e Claro firmam parceria para ampliar cobertura móvel com 378 antenas em áreas rurais

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou, nesta quarta-feira (13), no Palácio Iguaçu, uma parceria com a operadora Claro para ampliar a cobertura de internet e telefonia móvel nas áreas rurais do Paraná. O projeto de expansão prevê a construção de 378 antenas de telecomunicação em 194 municípios do Estado.

Ao todo, a operadora vai investir R$ 99,8 milhões para a implementação da nova estrutura, que também vai fortalecer a conectividade nas estradas do Estado, nas áreas de fronteira e nas cidades do Litoral. A expansão deve impactar direta e indiretamente mais de 7 milhões de pessoas.

“O Governo do Estado está focado em levar cada vez mais a internet para o campo, para atender os moradores destas áreas e o setor produtivo agrícola. Esta é uma atividade que usa muita tecnologia, com equipamentos precisam de conexão. Isso aumenta a produtividade e a renda de quem trabalha no campo. Portanto, é um investimento que impacta diretamente no crescimento do Estado”, afirmou Ratinho Junior.

De todas as antenas que serão instaladas, 162 delas estarão em localidades rurais, levando cobertura móvel para distritos e áreas distantes, onde atualmente ainda existem pontos-cegos de conectividade. As regiões foram escolhidas com base na importância estratégica de cada uma delas para o desenvolvimento socioeconômico do Estado, a inclusão digital dos moradores e fortalecimento regional.

“Esta parceria deixa clara a preocupação do Governo do Estado com a conectividade rural no Paraná. Focamos em pontos mais críticos na cobertura móvel, ampliando o atendimento principalmente nos Campos Gerais, região Central e Centro-Sul do Estado”, afirmou o secretário interino da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcos Stamm.

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Além das antenas em áreas rurais, 16 torres vão ser instaladas ao longo da BR-277 entre Curitiba e o Litoral e da BR-116 entre Curitiba e a divisa com São Paulo, 13 serão implementadas no Litoral e outras 16 em áreas de fronteira.

“Esta é uma parceria que vai levar comunicação para áreas-chaves, como distritos rurais, Litoral e áreas de rodovia. Estamos muito empenhados neste projeto, trazendo para o Paraná um grande diferencial na cobertura móvel”, disse o CEO da Claro no Brasil, Paulo Cesar Pereira Teixeira.

CRÉDITOS – Com a expansão da cobertura, priorizando áreas estratégicas definidas pelo Estado, a empresa recebe a autorização da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) para adquirir créditos acumulados de ICMS disponíveis no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred) da Receita Estadual do Paraná. A aquisição dos créditos é condicionada à aplicação dos investimentos e a instalação das antenas.

Esta é uma das alternativas que o Governo do Estado desenvolveu para fomentar o investimento das empresas de telecomunicação em áreas rurais ou em distritos com poucos moradores, em que a operação comercial e a expansão da cobertura são menos vantajosas para as operadoras. “Este é um projeto muito inovador, único no Brasil. É uma solução que tem se tornado referência para outros Estados”, explicou o CEO da Claro.

A primeira parceria nestes moldes foi fechada em fevereiro com a operadora TIM. Neste caso, o projeto contempla um investimento de R$ 22 milhões para construção de 116 antenas em 83 municípios, atendendo mais de 2 milhões de pessoas. Até o momento, mais de 100 torres já foram instaladas, ampliando a cobertura para os clientes da TIM em áreas rurais de todo o Estado. A previsão é de que a instalação de todas as antenas seja finalizada ainda neste ano.

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CONECTIVIDADE – As ações fazem parte do programa de Conectividade Rural do Paraná liderado pelas secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital e Agricultura e Abastecimento, com a participação de 17 órgãos públicos, 15 players do setor privado, incluindo operadoras e empresas de tecnologia, e mais seis entidades representantes da sociedade civil.

O programa tem como objetivo compreender as particularidades e necessidades de conectividade nas regiões de difícil acesso e criar soluções eficazes que supram as demandas dessas comunidades.

“O Paraná tem uma área total de 199 mil quilômetros quadrados. Apenas 4 mil quilômetros quadrados estão em grandes centros urbanos. Por isso, estamos com um olhar muito atento a estas áreas rurais, que são um pilar fundamental na nossa economia”, disse o secretário interino, Marcos Stamm.

PRESENÇAS – Também estiveram presentes na assinatura da parceria o secretário de Fazenda, Norberto Ortigara; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor regional da Claro no Sul do Brasil, Marcelo Vinas Repetto; e representantes da Claro.

Fonte: Governo PR

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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