POLÍTICA PR
Comissão de Obras Públicas promove reunião sobre as filas recorrentes na Praça de Pedágio de São Luiz do Purunã
Publicado em
12 de novembro de 2024por
Itajuba Tadeu
O presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da Assembleia Legislativa, deputado Gugu Bueno (PSD) convocou a reunião, realizada na manhã desta terça-feira (12), para ouvir explicações da Concessionária de Pedágio Via Araucária e da Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre as filas recorrentes na Praça de Pedágio de São Luiz do Purunã.
A reunião foi presidida pelo vice-presidente da Comissão, deputado Do Carmo (União Brasil) que ouviu os relatos dos presentes e as justificativas dos convidados. O deputado Batatinha (MDB) iniciou a reunião e relatou a experiência de permanecer em fila por horas e sua preocupação com idosos e crianças. “Esta situação é inaceitável, ninguém me contou, eu vivenciei, fui vítima como qualquer cidadão usuário da via. Presenciei um cidadão já de idade passando mal por conta do calor, estava muito quente naquela tarde e eu achei assim um absurdo. Não tinha inspeção de tráfego, não tinha viaturas, nem da Via araucária, nem da Polícia Rodoviária Federal, não tinha ninguém para dar uma informação, para atender o cidadão que está pagando por esse trabalho”.
Para o deputado Delegado Jacovós (PL) o congestionamento na Serra de Purunã é constante. “Eu passo toda semana, porque eu vou e volto para Maringá de carro. Toda semana eu estou ali. E se a fiscalização federal quiser ir comigo no meu carro, saindo daqui por volta de 11 horas da manhã, nós vamos passar ali e chegando em Campo Largo, nós vamos constatar o congestionamento. Se havia uma obra a cerca de dois quilômetros para a frente da Praça de Pedágio, então não dá para as equipes de tráfego da concessionária, saber que aquilo vai causar um congestionamento anterior e fazer um preparo ali para que o trânsito possa fluir? A questão é de organização, é só organizar”.
O vice-presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, deputado do Carmo relatou que ao passar no mesmo dia pelo trecho da rodovia “a fila se estendia por quase 15 quilômetros, e não tinha nenhum funcionário da equipe da concessionária para avisar o que estava acontecendo. Se era acidente, se era obra, ou o que ocorria. O grande problema que eu vejo é que os usuários da rodovia não têm informação do que está acontecendo.
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) pontuou que “as obras de manutenção são necessárias. Elas têm sido realizadas inclusive dos trechos que não estão concessionados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit), e com menos problemas que têm nos trechos que estão concessionados, esse é o fato concreto que temos que reconhecer, o Denit tem feito a manutenção do entroncamento da BR-376 com a BR-277. Aliás, quase fez toda a manutenção até Ponta Grossa e nós não tivemos nenhum grave problema de interrupção de fluxo. O problema que nós temos tido, efetivamente, está na subida da Serra de São Luís do Purunã ou na descida da Serra. Nós sabemos que é um grande afunilamento de todo o tráfico que vem do Oeste e todo o tráfico que vem do Norte. Nós sabemos que há uma complexidade nisso. Se nós não tivermos, de fato, uma estratégia para debater o que vamos fazer para que sejam feitas as manutenções, nós sabemos que as manutenções são fundamentais para manter a qualidade da pavimentação, por outro lado, todos os órgãos envolvidos, Denit, ANTT, Polícia Rodoviária, Concessionária, etc., precisam de boa vontade para dialogar, para encontrar uma solução.
Já o deputado Arilson Chiorato (PT) questionou as ações desenvolvidas para resolver o problema. “Esse modelo de pedágio adotado vem com falhas desde o começo. Quando eu ouço a ANTT aqui falar que a capacidade da rodovia está esgotada, fica a pergunta, por que foi subestimado o número de veículos no processo de licitação do pedágio? Essa é uma pergunta, nós fizemos uma aferição por meio de uma entidade da sociedade civil, que comprovou que tinha o dobro de fluxo de veículos do que era colocado na licitação. Por que que a ANTT não fez o contraponto? Nós estamos falando de capacidade diária esgotada das rodovias. O povo paranaense paga o preço, ora é uma fila no pedágio, problemas com atendimento, aliás não tem atendimento com rapidez aos usuários, e as pessoas ficam lá, e as pessoas vão pagar por uma coisa que elas não têm culpa”.
Convidados
O diretor presidente da Via Araucária Concessionária de Rodovias S/A, Sergio Santillán disse que “a empresa atua em conformidade com tudo que está regido no contrato e o objetivo sempre é o de prestar serviços e desenvolver uma rodovia mais segura. O contrato é muito amplo e extremadamente moderno. Não existe um contrato ideal, mas este é um bom contrato que permite clareza sobre a responsabilidade de cada um. A matriz de risco está muito claramente definida, e de onde o usuário pode, através de seus veículos, acessar esse contrato e fazer sua leitura. Temos um site, redes sociais, temos totem de autoatendimento nas bases operacionais que permitem, além de informações, requisitar serviços. Disponibilizamos um boletim eletrônico, que é também um requisito do contrato atual, que é de muita importância pois traz o conhecimento destas questões, das nossas obrigações, e tudo o que estamos realizando. Inclusive, divulgamos eventos da região de forma a divulgar e integrar a região à concessão. Neste boletim informamos todas as obras que estão acontecendo na rodovia neste momento”.
O diretor de Engenharia da Via Araucária Concessionária de Rodovias S/A, Pedro Veloso explicou que “as obras priorizadas são de melhorias de aderência e sinalização e isso é muito importante para a segurança da via. A aplicação do líquido de revestimento que além do período de execução das obras, ainda se faz necessário um período de duas horas para que aconteça a cura e a ruptura do ligante aplicado. Em todo este período a via acaba por ser parcialmente interditada. Causa transtornos, mas é necessária par segurança dos usuários”.
A chefe do Escritório Regional de Fiscalização da Infraestrutura Rodoviária de Curitiba da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Marisa Dagmar Tiefensee, ao ser informada que a Lei estadual nº 20.159/2020 estabelece que “da realização das obras, promover sua execução de forma que seja comprometido apenas um lado da via por vez, permitindo assim que uma das pistas de rolamento e um dos acostamentos estejam sempre disponíveis para o tráfego de veículos nos dois sentidos, ininterruptamente”; disse que “não conheço essa Lei estadual. Nas rodovias federais, o que sabemos é que é proibido trafegar em acostamento. Só existe algumas rodovias em que o acostamento é liberado, mas tem que ser sinalizado e com velocidade controlada. As rodovias federais seguem normativas do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que é a Lei maior, e os manuais de sinalização de obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit), eles são os órgãos responsáveis por determinar as regras que são aplicadas nas rodovias federais. Por isso, não podemos aplicar a Lei estadual. Não podemos fazer isso, porque é uma rodovia federal e temos que aplicar essas normativas federais. ”
Ao final da reunião, os parlamentares presentes decidiram encaminhar à presidência da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da Assembleia Legislativa a convocação de nova reunião com a extensão do convite para a Polícia Rodoviária, Denit, DER e os órgãos já presentes para que o diálogo na busca de soluções diante dos problemas apresentados seja ampliado em atenção aos principais interessados: usuários.
Participaram da reunião o vice-presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, deputado Do Carmo (União Brasil) e os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD), Delegado Jacovós (PL), Batatinha (MDB) e Arilson Chiorato (PT); o diretor presidente da Via Araucária Concessionária de Rodovias S/A, Sergio Santillán; o diretor de Engenharia da Via Araucária Concessionária de Rodovias S/A, Pedro Veloso; o diretor Institucional da Via Araucária Concessionária de Rodovias S/A, João Sarolli; a chefe do Escritório Regional de Fiscalização da Infraestrutura Rodoviária de Curitiba da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Marisa Dagmar Tiefensee e a Chefe substituta do Escritório Regional de Fiscalização da infraestrutura Rodoviária de Curitiba da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Priscila Haro Rossini Müller
Ato contínuo, a Comissão avaliou e aprovou os projetos de Lei nº 187/2024, 284/2024 e 524/2024 de autoria dos deputados Batatinha (MDB), Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Tercílio Turini (MDB), respectivamente, que denominam trechos de rodovias entre municípios do Paraná.
Fonte: ALPR PR
POLÍTICA PR
Assembleia recebe a exposição “Araucárias Vivas” do artista plástico Toto Lopes
Published
1 mês agoon
5 de maio de 2025By

“Araucárias Vivas” é o tema da exposição do artista plástico Toto Lopes, aberta nesta segunda-feira (05), no Espaço Cultural da Assembleia. A mostra, uma iniciativa da deputada Cristina Silvestri (PP), é um convite à reflexão sobre a relação entre arte, natureza e sustentabilidade, através de esculturas únicas que emergem do refugo de tapumes de obra e compensados de madeira reflorestada. “Nós temos que valorizar o que é nosso. O Toto é um artista, eu sempre digo, que ama o Paraná. E ele consegue transmitir esse amor através da sua arte, representando a nossa história, a nossa cultura, as nossas raízes”, disse a deputada, ao destacar que o que ela mais valoriza no artista é o seu lado social, o seu lado humano.
“Ele trabalha com crianças, com idosos, com crianças especiais, transformando objetos que provavelmente iriam para o lixo em arte levando esperança às pessoas, transformando a vida deles. Além disso, ele faz pinturas lindas em hospitais de crianças e de forma voluntária. Então esse lado social do Toto também me encanta muito. Por isso, é uma pessoa que merece ser homenageada e que sua obra seja divulgada para o Paraná e para o mundo”, disse a deputada, ao entregar uma menção honrosa ao artista, como forma de reconhecimento à sua contribuição para a cultura do estado.
Presente na aberta da mostra, o presidente da Assembleia, deputado Alexandre Curi (PSD), disse que é importante valorizar aqueles que valorizam o Paraná como Toto Lopes que é um apaixonado por esse estado, e que tem no pinheiro araucária, sua principal referência. “Para nós é uma honra muito grande ter você aqui nessa Casa e, em nome dos 54 deputados, quero agradecer todo o trabalho que você faz como artista, mas principalmente o trabalho que você faz divulgando o estado do Paraná, esse estado que é pujante, de gente séria, de gente trabalhadora, que está vivendo um momento extraordinário, mas que tem que valorizar os nossos artistas”, afirmou.
Preservação
Toto Lopes falou um pouco sobre a sua exposição. “São araucárias que são feitas com reaproveitamento de material, tapumes de obra, compensados, que eu reutilizo e transformo elas em arte”, explicou. “A escolha de trabalhar com madeira reflorestada não é apenas uma opção estética, mas uma declaração de compromisso com a preservação ambiental e a valorização dos recursos naturais”, disse, ao destacar que a coleção “Araucárias Vivas” se inspira na majestosa araucária angustifolia, uma árvore que desempenha um papel vital em nosso ecossistema, mas que está ameaçada de extinção. “Minhas esculturas servem como um poderoso lembrete da fragilidade da natureza e da importância de sua preservação”, alertou. “É uma forma de repensar nossos hábitos de consumo e a importância de uma abordagem mais consciente em relação ao meio ambiente, é promover essa jornada de transformação e conscientização ambiental através da arte”, finalizou.
O artista também tem uma ligação grande com a questão social. “Na minha infância eu tive o privilégio de participar de um projeto gratuito, que transformava a arte junto com as crianças. Eu fui privilegiado de ter participado desse projeto e eu vi que a arte realmente tem um poder de transformação na vida de pessoas. E, hoje, eu utilizo a minha arte como um reflexo de tudo que eu recebi, mas também plantando várias sementinhas aí, mostrando para as crianças que a arte pode mudar a vida delas também”, explicou. A mostra fica em cartaz até o dia 09 de maio, das 09 horas às 18 horas, no Espaço Cultural da Assembleia.
Perfil
Tanielton Lopes Pereira, conhecido como Toto Lopes, nasceu em Campo Largo (PR), é especialista em reutilização de materiais descartados e formado em artes visuais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É um artista plástico autodidata, fundador da Toto Artes – Soluções Artísticas e se destaca pelo impacto social de seu trabalho.
Desde 2007, ministra oficinas de artes plásticas em projetos sociais do município de Campo Largo e Região Metropolitana de Curitiba, desenvolvendo oficinas para todos os públicos e faixas etárias, incluindo crianças com vulnerabilidade social, portadores de necessidades especiais, adultos, idosos, dentre outros.
É idealizador e coordenador do Projeto Eco Natal que mobilizou mais de cinco mil pessoas para criar a decoração natalina de Campo Largo com materiais recicláveis; do projeto “Fazendo Arte”, que já atendeu mais de três mil crianças com vulnerabilidade social e do projeto “Medicando Alegria”, que visa levar apresentações de teatro, contação de história, música, circo para pacientes, familiares e funcionários de hospitais. Toto também é voluntariado do HI Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo. Além de ter suas obras reconhecidas no Brasil, o quadro “A Santa”, participou de três mostras de arte em Napoli e Roma (Itália), sendo uma delas o “Fórum Mundial da Cultura pela Paz”, organizada pena Unesco.
Premiações
O artista já recebeu diversas premiações, entre elas o prêmio de honra ao mérito “Professora Odila Portugal Castagnoli”, pelos relevantes serviços prestados a cidade e a cultura de Campo Largo; o “Prêmio Personalidades Empreendedoras do Paraná”, pelos relevantes serviços prestados para sociedade paranaense e a “Medalha das Ordens das Araucárias”, conferida pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). Sua obra “Acaé Azul” foi reconhecida pelo Governo do Paraná para fazer parte do acervo artístico do cerimonial do estado, assim como a obra “Mestre Fandangueiro do Paraná”, que já faz parte do acervo artístico do Palácio Iguaçu.
Fonte: ALPR PR

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