NOVA AURORA

PARANÁ

Em evento no Egito, Paraná se torna o 1º Hub Local2030 da ONU Habitat no mundo

Publicado em

O Paraná se tornou nesta quinta-feira (7) o primeiro Hub Local2030 do mundo. A parceria com o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) foi formalizada durante o Fórum Urbano Mundial (WUF12) realizado no Cairo, no Egito.

O marco consolida a posição pioneira do Paraná na implementação da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A assinatura foi feita por Keli Guimarães, superintendente geral de Desenvolvimento Econômico e Social (SGDES), órgão do Governo do Estado. “Este momento marca o reconhecimento do trabalho árduo e do comprometimento do Paraná com a Agenda 2030. Ser o primeiro hub global a ser lançado é uma honra imensa”, declarou.

A escolha do Paraná como o primeiro hub mundial não foi casual. Segundo Keli, a ONU Habitat tomou conhecimento das práticas inovadoras e dos resultados positivos do estado em relação à localização dos ODS. “Desde 2016, o Paraná integrou a Agenda 2030 em suas políticas públicas, promovendo sustentabilidade e desenvolvimento inclusivo”, afirmou.

Ela diz ainda que o reconhecimento internacional é fruto de anos de dedicação e esforço coletivo. “A ONU Habitat reconheceu a capacidade do Paraná de liderar pela inovação e eficácia na implementação dos ODS. Estamos comprometidos em compartilhar nossas experiências e aprendizados não apenas com o Brasil, mas com o mundo inteiro”, acrescentou.

Leia Também:  Com amplo reflorestamento, Rio Iguaçu tem maior volume de água em 12 anos

A criação do Hub Local2030 no Paraná abre novas perspectivas para parcerias e iniciativas globais focadas em desenvolvimento sustentável. Este marco histórico reforça a posição do Estado como referência em governança, sustentabilidade e inovação no cenário internacional.

Há alguns anos o Paraná foi citado em um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como referência global em sustentabilidade. O Estado também é o único do País a participar da iniciativa Abordagem Territorial, também da OCDE, que mapeia a implementação da Agenda 2030 ao redor do globo. Além disso, a gestão criou uma série de iniciativas que auxiliam as secretarias a direcionar investimentos para ações que visem soluções sustentáveis e humanitárias.

WUF12  A conferência retorna ao continente africano depois de mais de 20 anos após sua primeira edição em Nairóbi, no Quênia, em 2002. O evento é convocado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e coorganizado pelo Governo da República Árabe do Egito, e representa a maior conferência global sobre o futuro das cidades.

Leia Também:  Portos do Paraná apresenta avanços em soluções digitais em evento internacional

O Fórum Urbano Mundial promove debates sobre a localização dos ODSs, lançando luz sobre as ações e iniciativas locais necessárias para enfrentar os atuais desafios globais que afetam o dia a dia das pessoas, incluindo questões habitacionais, aumento do custo de vida, mudanças climáticas, oferta de serviços básicos e conflitos. As sessões são realizadas no Centro de Conferências Internacional do Egito e tem transmissão online gratuita.

COMITIVA PARANAENSE – Fazem parte da comitiva do Paraná ⁠ Luciana Carla da Silva, diretora de Gestão Técnica da Casa Civil; Vinicius Greco Pazza, diretor de Gabinete da Presidência do TCE/PR; Adriana Domingos, assessora da Presidência do TCE-PR; Alice Azambuja, assessora de Projetos Internacionais da SGDES; ⁠⁠Maria Eduarda Bortoni, assessora de Projetos Internacionais da SGDES; Filipe Braga Farhat, coordenador de Projetos Internacionais da SGDES; Camila Franciele de Oliveira, assessora da SGDES; Maria Paula Gali, secretária-executiva do Cointer; e Olivia Orquiza, professora colaboradora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

Published

on

By

Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

Leia Também:  Governo do Paraná, setor privado e entidades do agro trabalham para conter casos de gripe aviária

Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

Leia Também:  Governo do Paraná lança campanha para incetivar denúncias de racismo

O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA