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A Música das Cores: MON realiza oficina sensorial para crianças de 12 a 24 meses

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Na última edição do ano do programa MON Primeiros Passos, o Museu Oscar Niemeyer (MON) propõe uma oficina de pintura com sons para crianças de 12 a 24 meses. A atividade “A Música das Cores” acontecerá em 14 de novembro, das 10h30 às 11h30. As vagas são limitadas.

Os pequenos vão embarcar em uma jornada de cores e sons na criação de uma pintura musical, despertando novas possibilidades de criar e sentir. A ação é inspirada nos instrumentos que compõem a mostra “África, Expressões Artísticas de um Continente”, com curadoria de Renato Araújo da Silva, e que pode ser vista na Sala 4.

A programação terá início no Espaço de Oficinas, localizado no subsolo do MON. Em seguida, os participantes poderão visitar a exposição para uma dinâmica de interação com as obras da coleção africana. Por fim, as crianças participarão da oficina sensorial de pintura utilizando tintas feitas de trigo e de corantes alimentícios nas cores amarelo, azul e magenta.

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É obrigatório que cada participante esteja acompanhado por um adulto. É permitida a presença de até dois acompanhantes por criança. No entanto, a entrada garante a participação de uma criança acompanhada de um único adulto responsável. O outro acompanhante deve adquirir o ingresso comum de acesso ao MON.

Caso a criança possua alergia ou restrição aos materiais que serão utilizados, é necessário informar a equipe do MON Educativo pelo e-mail educativo@mon.org.br, com até três dias de antecedência, para que seja possível providenciar materiais alternativos.

Os ingressos estão disponíveis AQUI.

MON PRIMEIROS PASSOS – Por meio de investigações e ações multissensoriais, o programa MON Primeiros Passos proporciona a crianças de 1 a 2 anos (12 a 24 meses) um contato sensível com a arte e com o espaço do Museu. Os encontros envolvem dinâmicas, oficinas e atividades nas exposições em cartaz e no Espaço de Oficinas do MON.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

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Serviço:

MON Primeiros Passos – A Música das Cores

14 de novembro

10h30 às 11h30

Espaço de Oficinas | Subsolo do MON

Público-alvo: crianças de 12 a 24 meses (a participação de um adulto é obrigatória).

Ingressos disponíveis AQUI

Vagas são limitadas.

Museu Oscar Niemeyer

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba

www.museuoscarniemeyer.org.br

Fonte: Governo PR

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Ações educativas da Copel valorizam patrimônio arqueológico do Paraná

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A preservação do patrimônio arqueológico é essencial para compreender as origens da ocupação humana em diferentes regiões e valorizar a diversidade cultural do território brasileiro. Apesar de muitos acervos locais ainda serem pouco conhecidos, eles guardam vestígios importantes sobre o modo de vida, os costumes e as tecnologias dos povos que habitaram essas áreas no passado. Como parte dos trabalhos de implantação de novos empreendimentos, a Copel tem colaborado com a identificação e preservação de sítios arqueológicos em áreas onde realiza obras de infraestrutura elétrica.

Nos municípios de Ibema, no Oeste, e Realeza, no Sudoeste do Paraná, a companhia promoveu recentemente a identificação de dois sítios arqueológicos — Trincheira e Bochi — desenvolvendo ações de identificação visual e de educação com a comunidade para ampliar o conhecimento sobre esse patrimônio. A programação incluiu encontros com moradores, visitas a escolas e saídas de campo, com foco em valorizar e dar visibilidade aos achados arqueológicos preservados em seus locais de origem.

Os dois casos são frutos dos estudos relacionados à implantação de empreendimentos para o reforço da infraestrutura de distribuição de energia no Paraná, que este ano recebe investimento recorde de R$ 2,5 bilhões. Antes da implantação de linhas de alta tensão, subestações e usinas, a Copel contrata estudos para avaliar a existência de bens arqueológicos no solo, seja em camadas superficiais ou profundas, cavernas, encostas ou paredões rochosos.

Quando confirmada a presença desses bens, são elaborados planos de preservação ou salvamento, em parceria com instituições especializadas, como museus e centros de pesquisa. Também são realizadas ações educativas com as comunidades locais, por meio de um Programa de Educação Patrimonial.

DESVENDANDO CAMADAS DA HISTÓRIA – Um exemplo recente da atuação da Copel na área de arqueologia é o sítio arqueológico Trincheira, localizado na Linha Gaúcha, área rural de Ibema. O local foi identificado em 2015, durante o licenciamento de uma linha de alta tensão que liga o sistema elétrico do município a Cascavel.

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Os estudos realizados no entorno do empreendimento revelaram vestígios de ocupações pré-históricas, com características compatíveis à forma de ocupação dos povos Jê há 3 mil anos. Iluminando outras camadas da história, as estruturas identificadas possivelmente ainda foram reutilizadas como trincheiras em combates ocorridos na região, nos desdobramentos da Revolução Paulista, na década de 1920.

Com o apoio técnico de uma consultoria científica, a Copel realizou a avaliação e sinalização deste sítio, incluindo levantamento topográfico georreferenciado e mapeamento com drone para documentação detalhada das estruturas arqueológicas. Foram encontradas ao todo 19 estruturas construídas para abrigo, sendo 15 subterrâneas e quatro elevadas. Duas novas placas de sinalização permanentes foram instaladas nos acessos ao local, seguindo as normas estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A valorização do sítio também envolveu atividades educativas. A comunidade de Ibema participou de uma palestra aberta no Centro Cultural Indalicio Margoti, enquanto alunos do 5º ano das escolas municipais Octávio Simione e Getúlio Vargas realizaram visitas técnicas ao local. Durante as atividades, mediadas por uma arqueóloga, os estudantes puderam observar e registrar suas impressões em fichas de visita, além de manusear artefatos arqueológicos autênticos encontrados em outros sítios paranaenses.

SÍTIO ARQUEOLÓGICO BOCCHI – No sudoeste do Paraná, em Realeza, foram os alunos da Escola Municipal 24 de Junho que participaram de oficinas interativas sobre arqueologia, incluindo escavações simuladas e análise laboratorial de fragmentos arqueológicos. “O contato com peças arqueológicas autênticas despertou grande interesse entre os estudantes, estimulando o aprendizado e a conscientização sobre a importância da preservação”, afirma a doutora em História e Arqueologia Ana Lucia Herberts, responsável pela ação.

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Na companhia do Prof. Dr. Antonio Myskiw, docente da área de História na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), ela também deu entrevista na rádio local e ofertou dois eventos abertos à comunidade no auditório da universidade.

As atividades fazem parte do processo de valorização e preservação do sítio arqueológico Bocchi, localizado próximo à subestação de energia da Copel em Realeza. Descoberto também em 2015, durante o licenciamento da obra, o sítio é associado a grupos da Tradição Tupi-Guarani e contém fragmentos cerâmicos e líticos. Com a construção de uma nova linha de alta tensão entre Capitão Leônidas Marques e o município de Realeza, foram implementadas medidas para sua preservação, incluindo sinalização e treinamento patrimonial das equipes de manutenção e operação dos ativos da Copel.

PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL –  A preservação do patrimônio arqueológico está alinhada ao referencial estratégico da Copel e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os ODS 4 (educação de qualidade), 10 (redução das desigualdades) e 17 (parcerias e meios de implementação). Além de garantir a integridade dos sítios arqueológicos, as ações implementadas reforçam a necessidade de proteger bens culturais, resguardados pela Constituição Federal e pela Lei 3.924/61.

Os primeiros registros de atuação da Copel nessa área datam de 1964, durante a construção da Usina Salto Grande, no rio Iguaçu. Desde então, a Companhia já financiou pesquisas para a preservação, prospecção e resgate de centenas de sítios arqueológicos identificados não apenas no Paraná, mas também nos dez estados onde possui empreendimentos de geração e transmissão de energia.

Fonte: Governo PR

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