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Congresso de Gestão discute promoção da política de igualdade racial no Paraná

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), abriu as atividades do I Congresso de Gestão e Promoção da Política de Igualdade Racial do Paraná, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). A abertura do evento, que teve início na noite de quarta-feira (6) e vai até sexta-feira (8), reuniu autoridades, entidades do Governos e comunidade acadêmica. Com o tema “Educação e Ancestralidade”, o objetivo é conectar conhecimento, experiências e práticas inovadoras que inspiram e geram impacto real na sociedade.

Os trabalhos foram iniciados com a palestra magna “Educação e Ancestralidade: os caminhos para a promoção da igualdade racial no Brasil e a superação do racismo”, realizada pelo reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente.

A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, comentou que a iniciativa é mais um instrumento para a promoção da igualdade racial e combate ao racismo. “Os grupos que moldaram e ainda moldam a identidade do nosso Estado são guardiões de conhecimentos ancestrais, de práticas sustentáveis e de modo de vida profundamente centralizado na natureza e nas suas tradições, e isso deve ser respeitado e valorizado”, afirmou.

O presidente do Conselho de Igualdade Racial do Paraná, Aloisio Nascimento, disse ainda que há muito que lutar, que conquistar enquanto povo brasileiro, na busca de um equilíbrio social. “E o Paraná é pioneiro, por meio do Governo do Estado, via Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, na condução dessas políticas públicas. Importante ressaltar que seja uma política pública voltada a um povo que compõe a maioria do povo brasileiro”, destacou.

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A secretária executiva do Conselho Nacional de Política de Igualdade Racial do Ministério de Igualdade Racial, Larissa da Cruz, reafirmou a importância de participar do evento. “Nós estamos em Brasília, mas estamos à disposição de vocês do Paraná para que nos procurem, nos conheçam e também façam, outros conselhos, para que a política de igualdade racial tenha capacidade de Estado”, ressaltou.

SOS RACISMO – Na ocasião, foi assinado o protocolo de intenções entre a Semipi e a Controladoria Geral do Estado do Paraná (CGE-PR), no qual será criada uma parceria para o atendimento do SOS Racismo, um canal de apoio e orientações para denúncias e violações de direitos. “O objetivo é dar voz e apoio às vítimas de racismo e fazer da Ouvidoria um espaço de escuta e acolhimento”, afirmou a controladora geral da CGE, Letícia Ferreira da Silva.

IDEATHON DE IGUALDADE RACIAL – Simultaneamente à programação do evento, será realizado o Ideathon de Igualdade Racial, que trabalhará temas como o combate ao racismo, o fortalecimento das políticas afirmativas, a valorização da cultura afro-brasileira e a importância da educação antirracista. O espaço de inovação terá mais de 25 horas de imersão e é voltado a profissionais da área pública e/ou privada, especialistas, estudantes e entusiastas do tema Igualdade Racial, interessados em compartilhar ideias, formar times e construir projetos dentro da proposta do evento. 

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PRESENÇAS – Também estiveram presentes na abertura a presidente do Conselho Estadual de Direitos da Mulher, Ivanete Xavier; o pró-reitor de Missão, Identidade e Extensão da PUCPR, Fabiano Incertti; o decano da Escola de Educação e Humanidades da PUCPR; a procuradora Lucia Helena Cachoeira; primeira subdefensora pública-geral da Defensoria Pública do Paraná, Livia Martins Salomão Brodbeck e Silva; a assessora de Promoção da Igualdade Étnico-Racial de Curitiba, Marli Teixeira; representando a Comissão de Igualdade Racial da OAB/PR, Cassio Prudente; representando as religiões de matriz africana, Yalorisá-Yagunã Dalzira Maria Aparecida; representantes de outros secretários de  Estado e demais autoridades.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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