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Oficinas aprimoram atuação de profissionais das vigilâncias sanitárias em todo o Estado

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As equipes de Vigilância Sanitária (Visa) estaduais e dos municípios têm se reunido em diversas oficinas para debater temáticas importantes no contexto de atuação dessa área no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta semana as “Oficinas de Visa” aconteceram nas Regionais de Saúde de Francisco Beltrão, no município de Dois Vizinhos (dia 5), Telêmaco Borba e União da Vitória, em suas cidades-sede (de 5 a 8). As 22 Regionais de Saúde serão contempladas com as atividades.

As oficinas iniciaram em 30 de agosto e seguem até 5 de dezembro. Nesse período, estima-se que mais de 500 profissionais da área participarão desses encontros. O próximo será em Guaíra, município pertencente à 20ª Regional de Saúde de Toledo, no Oeste do Paraná.

De janeiro até agora foram registradas pelas equipes de Vigilância Sanitária mais de 28 mil inspeções em diversos estabelecimentos, promovidas cerca de 3 mil ações educativas e emitidas mais de 25 mil licenças sanitárias, segundo registros do Sistema Estadual de Informações em Vigilância Sanitária (Sievisa).

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Para a coordenadora de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde, Luciane Otaviano de Lima, essas ações no território são essenciais para que os processos de trabalho sejam cada vez melhores no Estado. “As oficinas são espaços de compartilhamento de experiências que proporcionam o crescimento conjunto das equipes e debatem temas atuais no campo de trabalho da Vigilância Sanitária. São organizadas de forma conjunta e são sediadas por um município da região de saúde”, explicou.

A estratégia faz parte de uma movimentação nacional, impulsionada por discussões tripartite entre Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), representantes dos estados e municípios, respectivamente.

“Esse processo de educação permanente é um avanço e tem propiciado muita integração e troca de experiências. O Cosems/PR reafirma seu compromisso para manutenção de parceria junto à Sesa e em apoio aos municípios na realização destas ações”, ressaltou Ediane de Fátima Mance, assessora técnica do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná, que também apoia a iniciativa.

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Fonte: Governo PR

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20 colégios do programa Escola Solar levam produção de energia sustentável para as salas de aula

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O Governo do Paraná concluiu no fim do ano passado a instalação de usinas fotovoltaicas em 20 escolas da rede estadual de educação. Elas participaram do projeto-piloto chamado Escola Solar. O investimento foi de R$ 3,5 milhões. Além dos ganhos ambientais e redução dos custos com energia elétrica, o programa promove conscientização para o uso de tecnologias limpas.

A economia aos cofres públicos chegou a R$ 430 mil (comparativo dos gastos com energia entre 2023 e 2024), de acordo com levantamento do Paranaeducação (Preduc), o serviço social autônomo responsável pela supervisão técnica do contrato e que promove a interlocução entre o Governo e as empresas nas áreas de educação, infraestrutura e inovação para tornar os processos mais eficientes, assegurando total rigor em todas as etapas de execução. Ou seja, em breve o programa terá “quitado” o investimento inicial.

As 20 escolas estaduais foram selecionadas para o projeto-piloto após uma análise técnica realizada pela equipe do Paranaeducação. Entre os critérios para a escolha, foram avaliados por exemplo, as regiões com mais incidência de luz solar e as instituições com estrutura adequada de telhado para suportar o peso das placas. O Escola Solar foi desenvolvido em Foz do Iguaçu, Londrina, Sarandi, Maringá, Paranavaí, Umuarama, Jandaia do Sul, Cascavel, Uraí e Campo Largo.

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A proposta, alinhada ao Programa de Eficiência Energética da Seed, teve como objetivo equipar escolas públicas com usinas solares, possibilitando a geração de energia limpa diretamente nas unidades de ensino e permitindo a realocação de verbas para outras necessidades. “É o que chamamos de ganha a ganha. Ganha o meio ambiente, com a produção de energia limpa e ainda gera economia de recursos, que podem ser aplicados em outras áreas da Secretaria”, afirma o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

“Essa iniciativa alia inovação, responsabilidade e compromisso social. Dentro das escolas ele mostra que é possível transformar o presente e preparar as futuras gerações para construir um mundo mais justo, consciente e ambientalmente responsável”, reitera. 

Segundo o superintendente do Paranaeducação, Carlos Roberto Tamura, o projeto integrou o tema ao conteúdo pedagógico, promovendo o uso de fontes renováveis. “Nossa forma de fazer o futuro sustentável é com cuidado e transparência com os recursos públicos”, completou. 

No Colégio Estadual Bento Mossurunga, em Umuarama, o diretor Anderson José Pereira conta que a implantação do Escola Solar promoveu uma conscientização generalizada entre alunos, professores e a comunidade escolar sobre o uso racional de energia, tanto na instituição quanto nas residências dos estudantes.

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Além disso, a instalação do sistema fotovoltaico permitiu a criação de um novo curso técnico em Sistemas de Energia Renovável. Ele tem duração de três anos e agora está ao lado de outros cursos, como técnico em Administração e técnico em Eletromecânica. “O sistema representou uma oportunidade concreta de qualificação profissional, abrindo novas possibilidades de atuação para os nossos alunos”, diz. 

Quando as placas que geram energia através dos raios solares foram instaladas no Colégio Cívico-Militar 1º Centenário, em Campo Largo, na região de Curitiba, os professores do componente curricular de Física incorporaram o conteúdo às aulas. “Foi um período em que os alunos acompanharam de perto cada etapa de trabalho dos técnicos para que pudessem entender na prática a importância da energia renovável. E eles gostaram muito de participar do processo”, lembra a diretora Roselaine Cristine Lachozistz. 

Entre os conteúdos que o “novo laboratório” permitiu estão estudos sobre as ondas eletromagnéticas, a formação da célula voltaica e a incidência de fótons, e os fluxos das correntes elétricas.

Fonte: Governo PR

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