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Em três anos, Tecpar atendeu viajantes de 39 países com serviço de sorologia antirrábica

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O Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná) completou três anos da realização do teste de sorologia contra raiva para animais de companhia. Neste período, o Instituto forneceu o laudo do exame para viajantes com destino a 39 países da Europa, Ásia e Américas.

O exame de sorologia antirrábica, feito em laboratório, comprova que o animal que recebeu a vacina antirrábica realmente está imunizado e produziu anticorpos contra o vírus da raiva. A apresentação do laudo é obrigatória para viajantes brasileiros que queiram levar consigo seus animais de companhia em viagens internacionais.

O Tecpar foi o primeiro laboratório da região Sul credenciado pela União Europeia para fazer os exames sorológicos antirrábicos em animais, e o primeiro autorizado pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC, nos EUA) para fazer o teste em animais em trânsito para os Estados Unidos. Também é o único laboratório do Sul do Brasil credenciado para a emissão de laudos a tutores com destino à China.

“O Instituto inovou ao ampliar seu portfólio para oferecer o exame sorológico, complementar à vacina antirrábica animal que já produz há mais de 40 anos. Agora, em pouco tempo, já se tornou referência na realização do teste de sorologia para raiva animal no Sul do Brasil, atendendo veterinários e clínicas de todo o país e reforçando o protagonismo do Paraná”, destaca o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss.

BALANÇO – Atualmente, o laudo emitido pelo Tecpar é aceito oficialmente em 37 países. São eles: China, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales), Noruega, Suíça, Estados Unidos e nos 27 países-membros da União Europeia.

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O levantamento recente apontou que o Instituto expandiu sua atuação, e que além de atender 29 países onde possui credenciamento, o Tecpar também forneceu o laudo para viajantes com destino a outros 10 países: México, Canadá, Venezuela, Arábia Saudita, Catar, Indonésia, Israel, Tailândia e Turquia e Sérvia.

Nestes casos, procedimento do teste de sorologia é o mesmo seguido para os países credenciados. Os próprios tutores se informam sobre as exigências daqueles países e quais as condutas a serem adotadas para entrada dos animais, e procuram o Instituto para fazer a sorologia.

AUMENTO NA DEMANDA – A sorologia de raiva é obtida através da coleta de uma amostra de sangue do animal vacinado. Para solicitar o exame, o tutor deve entrar em contato com um médico veterinário, que vai orientar sobre os procedimentos necessários, e fará solicitação do exame a um laboratório habilitado.

A clínica Serhumaninho Saúde Animal, localizada em Curitiba, oferece o serviço para os clientes que querem viajar com seus pets há oito anos, e desde 2021 a procura tem aumentado bastante.

“O nosso diferencial é oferecer um serviço personalizado e de qualidade para o cliente, com a preocupação do bem-estar do animal, de seguir todos os procedimentos corretamente, além de cuidar para que a amostra a ser analisada esteja em perfeitas condições para tal. A credibilidade, a seriedade e a qualidade do serviço prestado pelo Instituto fizeram com que buscássemos realizar os exames no Tecpar”, salienta Vanessa Ruy, médica veterinária da clínica.

Para Vanessa, que também presta consultoria para viagens internacionais com pets, a localização do Tecpar, em Curitiba, também é um ponto extremamente importante, já que facilita a entrega da amostra e diminui os riscos de alterações na amostra, devido ao tempo de transporte e/ou armazenamento inadequado.

“Depois que iniciamos as análises com o Tecpar, obtivemos muito mais rápido a liberação dos laudos, além de termos uma comunicação direta o que facilita muito no atendimento ao cliente. Com certeza recomendamos a realização dos testes no Tecpar para todos os nossos colegas veterinários”, destaca a médica veterinária.

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PROCEDIMENTO – Para ser autorizado a viajar, o animal precisa obter uma titulação de anticorpos neutralizantes do vírus da raiva no soro igual ou superior a 0,5 UI/ml, e depois cumprir um período de quarentena no Brasil, que é especificado pelo país de destino.

O tutor precisa levar o animal até o veterinário para ser microchipado (aplicação de microchip de dados) e vacinado contra raiva 30 dias antes da coleta de sangue para o exame, que é realizada trinta dias após a vacinação.

“O animal deve estar em jejum alimentar de 8 a 12 horas. Preferencialmente a coleta deve ser realizada pela manhã, com uma quantidade mínima de 3ml e uma quantidade máxima de 5ml de sangue. A amostra deve passar por um processo de dessoragem, onde obtemos o soro da amostra. É esse soro que será entregue ao laboratório para a análise”, explica a médica veterinária.

O resultado do exame realizado pelo Tecpar estará disponível em até 20 dias após o recebimento da amostra e da documentação. O laudo é emitido em português, francês e inglês, no formato digital. Ele é aceito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que é o responsável pela emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI).

Mais informações sobre o serviço de sorologia antirrábica animal para animais de companhia estão disponíveis no site do Tecpar.

Fonte: Governo PR

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Piana participa de encontro sobre programas voltados à segurança alimentar do Paraná

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O governador em exercício Darci Piana participou nesta segunda-feira (7) de um evento sobre o acesso às políticas públicas de segurança alimentar e fortalecimento de cozinhas solidárias no Estado. Promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), o encontro discutiu a importância de programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e Cozinha Solidária para o enfrentamento da fome em todo o País.

O PAA tem como objetivos promover o acesso à informação e incentivar a agricultura familiar, por meio da compra de alimentos produzidos e destinação às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, além das atendidas pela rede socioassistencial, equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Desta forma, o programa promove a inclusão produtiva dos agricultores familiares e garante a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade. Ele é executado por estados e municípios, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Conab.

Piana destacou o apoio do Governo do Estado aos pequenos produtores, com linhas de financiamento e auxílio direto com o Coopera Paraná, o Compra Direta Paraná e o Renda Agricultor Familiar, além de programas como o Banco de Alimentos – Comida Boa, que promove a distribuição de alimentos para instituições sociais, e dos Restaurantes Populares, que auxilia grandes municípios com alimentação de baixo custo.

Apenas no Compra Direta, por exemplo, deverão ser contratadas 185 Associações e Cooperativas, de todas as regionais do Estado, totalizando um investimento de R$ 77 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Nos próximos 12 meses serão entregues 63 gêneros, de 10 grupos: arroz, complementos, farinhas, feijão, frutas, hortaliças, legumes, ovos, pão, polpas e sucos, totalizando 8.300 toneladas.

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“Além dos nossos programas de apoio aos agricultores, grande parte da alimentação das nossas escolas é adquirida do pequeno produtor, buscando ajudar e incentivar a sua produção. Também apoiamos diretamente políticas sociais que fortalecem a segurança alimentar dos paranaenses”, afirmou. “O Banco de Alimentos – Comida Boa, da Ceasa Paraná, que aproveita dezenas de toneladas por mês para fazer com que esse alimento chegue às instituições sociais com qualidade, é outro exemplo de sucesso”.

Ele também ressaltou os investimentos em infraestrutura para possibilitar o aumento tanto de produção quanto de renda ao pequeno produtor. “Temos o programa de estradas rurais, diminuindo o custo e fazendo com que os produtos cheguem ao mercado com qualidade e preço justo. Não é possível um Estado que é o supermercado do mundo ter gente que passa fome ou se alimenta em condições precárias. Com a união de esforços, acredito que podemos fazer ainda mais”, acrescentou o governador em exercício.

“Segurança alimentar não tem ideologia. Barriga vazia não é aceitável, principalmente em um País como o nosso e em um estado como o Paraná, com terras fantásticas, clima extraordinário e um povo trabalhador. Nós temos os melhores índices com relação ao atendimento da segurança alimentar”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

O secretário também destacou o avanço em relação à construção do PAA indígena no Estado. “Foram investidos R$ 1,5 milhão e agora mais um repasse de R$ 2 milhões para a continuidade desse programa. Teremos mais recursos para o combate à fome dentro desse grande programa que é o PAA”, finalizou.

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O superintendente regional da Conab no Paraná, Valmor Bordin, explicou que o evento tem como objetivo fazer com que cozinhas solidárias se habilitem junto ao MDS e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para terem acesso a políticas públicas.

“O registro é apenas um cadastro feito pelas entidades. Já quando ela é habilitada passa a contar com toda a documentação necessária para acessar políticas públicas. Das 80 cozinhas solidárias registradas no Paraná, apenas 23 são habilitadas junto ao MDS para acesso às políticas públicas. Isso é pouco”, comentou Bordin. “Por isso provocamos essa reunião para que haja um avanço e que mais cozinhas possam ser habilitadas.”

Durante todo o dia, estão programadas oficinas e momentos de interação entre técnicos e entidades envolvidas, finalizando em um grupo de trabalho para auxiliar que novas cozinhas solidárias possam ser habilitadas no Paraná.

PRESENÇAS – Participaram do evento o presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz; o deputado federal Elton Welter; os deputados estaduais Professor Lemos e Luciana Rafagnin; o presidente da Fetaep, Alexandre Leal dos Santos; a superintendente Federal do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Leila Klenk; a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Lilan Rahal; e o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba, Leverci Silveira Filho.

Fonte: Governo PR

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