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Nossa Senhora do Rocio e festas religiosas movimentam o turismo paranaense neste mês

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A Festa do Rocio, em Paranaguá, no Litoral, e outras celebrações e eventos motivados pela fé religiosa marcam o mês de novembro no Paraná. Conforme dados dos organizadores, juntos, eles devem reunir mais de 300 mil pessoas, sendo importantes indutores de turismo nos municípios. A programação faz parte do calendário da Secretaria de Estado do Turismo (Setu) e do Viaje Paraná – órgão de promoção comercial do setor.

O Paraná é um dos principais polos do turismo religioso do País, lembra o secretário Márcio Nunes. “Esse é o terceiro segmento mais buscado por viajantes que chegam ao Estado, graças aos mais de 300 templos, igrejas, santuários e monumentos, de diferentes religiões, que podem ser encontrados aqui”, disse. 

“Essas celebrações fazem parte dos roteiros de muitos turistas que, simultaneamente, acabam se conectando com a nossa história, cultura e gastronomia. Os devotos ajudam a movimentar as economias locais, gerando emprego e renda para os municípios”, completou.

Segundo Letícia Tonetto, chefe do Departamento de Turismo Religioso do Viaje Paraná, as festividades são uma das principais formas de expressar a fé, movimentando o fluxo interno de viajantes. “O Paraná conta com devotos de todas as matrizes religiosas, que sempre buscam marcar presença em celebrações importantes ao seu credo”, argumentou.

Ela observa que apesar de o maior índice de visitantes ser de turistas do próprio Paraná, essas viagens impactam fortemente as economias locais graças ao movimento nos hotéis, nas estradas, nos restaurantes, nas lojas de artesanatos e afins. As programações também são um convite para conhecer mais dos atrativos turísticos dos municípios e de suas regiões.

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LITORAL – Com expectativa de atrair mais de 300 mil pessoas, uma das principais comemorações é a Festa de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do Paraná, que acontece de 06 a 17 de novembro, em Paranaguá, no Litoral. Em sua 211ª edição, a tradicional celebração envolve missas, programações culturais, shows, caminhadas, novenas, romarias cavalgadas e demais ações voltadas à devoção. O Paraná foi o primeiro – e por muito tempo o único – Estado a ter uma padroeira reconhecida pelo Vaticano, desde de 1977.

Para Eliseu Rocha, coordenador do Grupo de Trabalho do Turismo Religioso, a celebração remonta às origens da fé paranaense. “Esse é um momento muito marcante ao segmento, porque a comemoração chega a sua 211ª edição, sempre atraindo à Paranaguá milhares de fiéis”, disse. “É por meio desses eventos que conseguimos mostrar a relevância da fé e do turismo ao público, além de colher os bons frutos que essa combinação proporciona: o bem-estar das pessoas e movimentação nos municípios”.

CENTRO-SUL – Prudentópolis recebe nos dias 09 e 10 a Festa em Louvor ao Padroeiro São Josafat, no santuário de mesmo nome. O evento promove missas, liturgias, almoço, bingos, leilões e shows musicais a um público estimado em mais de 1,5 mil pessoas, ao longo dos dois dias.

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De origem ucraniana, São Josafat foi mártir da Igreja Católica, por isso seu culto e ligação com Prudentópolis, município com forte imigração e tradição de povos vindos da Ucrânia. O templo construído no município é feito em estilo bizantino, sendo considerada a matriz das igrejas ucranianas do Brasil.

NOROESTE – Maringá, no Noroeste do Paraná, recebe no dia 10 de novembro o Momento de Espiritualidade. Realizado no Parque de Exposições do município, o evento conta com falas e apresentações do Padre Reginaldo Manzotti. Também no Noroeste, Tapejara promove a 3° Romaria à Capela Nossa Senhora do Rocio, onde centenas de fiéis exaltam a Padroeira do Paraná.

Na mesma região, Campo Mourão recebe no dia 17 o evento “Cristo é Nosso Show”, que envolve novenas e apresentações de diversos artistas. Com entrada franca, a 19ª edição do evento espera reunir centenas de fiéis e promove, simultaneamente, a Jornada Diocesana da Juventude, programação reconhecida no calendário da Igreja Católica.

Para dicas e sugestões de lugares para visitar durante a peregrinação pelo Estado, basta acessar o site do Viaje Paraná.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Com 65 empresas, Paraná tem 2º maior número de empregados na indústria de chocolates

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Com a chegada do feriado de Páscoa, o consumo de chocolates cresce significativamente em todo o País, o que motiva a ampliação da produção das indústrias desse setor muito antes. Mesmo o Paraná não tendo produção comercial de cacau, 65 empresas dedicadas à fabricação de chocolates e outros derivados atuam em solo paranaense, responsáveis por 4.181 empregos formais no Estado em 2024.

O número corresponde a 16% do total de ocupações geradas pelo segmento em âmbito nacional, garantindo ao Paraná a 2ª colocação entre os 26 estados e o Distrito Federal. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relatório anual obrigatório solicitado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento.

O secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia, destaca que os números demonstram a diversificação da produção industrial paranaense. “Nossas indústrias não estão restritas ao primeiro processamento de matérias-primas, uma vez que somos destaque também na produção de alimentos mais elaborados, como os chocolates”, afirma.

Em média, a remuneração recebida pelos trabalhadores paranaenses do setor de chocolates e derivados do cacau atinge R$ 4.671,68 por mês, o maior valor do País, acima, por exemplo, do salário médio registrado em São Paulo, com R$ 4.554,92, e Bahia, com R$ 4.018,92, que ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente.

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A remuneração média dos paranaenses no setor aumenta conforme a escolaridade e a faixa etária. No primeiro caso, o salário pago para aqueles que possuem ensino fundamental completo é de R$ 3.110,78, enquanto que para aqueles com ensino superior completo é de R$ 12.648,85. O maior contingente de trabalhadores no ramo de chocolates (1.306) possui ensino médio completo e recebem, em média, R$ 4.384,79.

Em relação à faixa etária, a maior remuneração média está na faixa de 50 a 59 anos, com R$ 7.273,02, seguida de pessoas entre 40 a 49 anos, com R$ 6.585,34; e 60 anos ou mais, com R$ 6.241,03. Os mais jovens, na faixa de 18 a 24 anos, são os que recebem as menores remunerações, com média de R$ 2.625,85.

Em relação ao sexo, a divisão é muito próxima, com leve vantagem para o masculino, representando 50,11% dos 4.181 empregados no setor (2.095), enquanto que pessoas do sexo feminino é de 49,89%, ou 2.086 trabalhadoras.

EXPORTAÇÃO – Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tabulados pelo Ipardes mostram que, em 2024, o chocolate paranaense teve como destino 60 países, com uma exportação total de US$ 13,8 milhões. O destaque fica para os vizinhos argentinos, que compraram praticamente metade desse valor, com US$ 6,1 milhões.

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Os oito maiores compradores internacionais ficam no continente americano, sendo que seis estão na América do Sul, um na América Central e um na América do Norte. Além da Argentina, Uruguai (US$ 2,8 milhões), Paraguai (US$ 1,7 milhão), Chile (US$ 1,1 milhão), Bolívia (US$ 668 mil) e Colômbia (US$ 440 mil) foram os maiores mercados na porção Sul do continente. Na área Central, a Costa Rica comprou US$ 473 mil, enquanto que os Estados Unidos aparece em 8º lugar, importando US$ 277 mil do chocolate paranaense.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os fabricantes paranaenses de chocolates e outros derivados do cacau atuam em um mercado com muito potencial. “São produtos que geram receitas de cerca de R$ 26 bilhões por ano no País, segundo o IBGE. Temos grandes indústrias produzindo no Estado com qualidade e exportando para diversos países pelo mundo”, ressaltou.

Fonte: Governo PR

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