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Primeiro encontro do Comitê ESG do Paraná reúne poder público e empresas

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O Comitê ESG da Casa Civil do Governo do Paraná realizou, nesta sexta-feira (1.º), a 1ª Reunião do Comitê Técnico Público Privado de ESG do Paraná. O encontro contou a presença de empresas privadas, secretarias de Estado e autarquias, e serviu para debater ações e práticas de Governança Ambiental, Social e Corporativa.  A sigla ESG é a abreviação de Environmental, Social and Governance, que em português significa “Ambiental, Social e Governança”, conceito que se refere às práticas de gestão que consideram esses três critérios.

Participaram a Controladoria Geral do Estado (CGE), a Procuradoria Geral do Estado (PGE), Copel, Sanepar, 21 Secretarias e representantes de empresas que desempenham papeis essenciais no desenvolvimento sustentável e nas iniciativas de responsabilidade social. O evento aconteceu no Gabinete de Gestão Integrada (GGI), no Palácio Iguaçu, de forma híbrida. 

Maiquel Zimann, diretor-geral da Casa Civil, disse que as empresas têm que observar o tema, mas naturalmente os governos têm que atuar como coordenadores e indutores de processos de desenvolvimento. “O Paraná tem sido referência nacional nesse assunto. O Estado tem ganhado alguns prêmios e se tornado um dos pilares e um dos pioneiros no assunto ESG, e a Casa Civil tem muito orgulho disso”, celebrou Zimann. “É extremamente gratificante lançar esse comitê técnico junto com empresas paranaenses e com outros atores envolvidos nesse processo”, complementou.

O evento foi uma oportunidade para os participantes compartilharem experiências e explorarem parcerias em temas cruciais como sustentabilidade, responsabilidade social e transparência nas práticas corporativas, destacou Izabella Brito, coordenadora de gestão de ações estratégicas da DAE. “Com foco no alinhamento às melhores práticas globais de ESG, o encontro abordou o papel fundamental de empresas e órgãos governamentais na construção de uma governança que priorize não apenas o desenvolvimento econômico, mas também o impacto social e ambiental”, ressaltou. 

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Ainda segundo a coordenadora, “é impossível não falar de sustentabilidade dentro dos negócios e da política, principalmente porque a gente está dentro de uma sociedade que já entendeu que não adianta só gerar lucro, é preciso de trabalho que gere valor e que tenha impacto positivo na sociedade”. Izabella também destacou que políticas públicas só são efetivas a partir do momento que transformam a vida das pessoas.

PERSPECTIVA – A palestra inaugural da 1ª Reunião do Comitê Técnico Público Privado de ESG do Paraná teve como tema “Inteligência de dados em prol do Desenvolvimento Sustentável”, para promover discussões interativas, possibilitando a troca de conhecimentos e insights sobre práticas sustentáveis, além de explorar desafios e ganhos do setor privado e público no avanço de estratégias ESG. 

A apresentação foi ministrada por Gabriela Ferolla, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, que ressaltou a importância da coordenação não só governamental, mas do setor privado e do terceiro setor para estabelecer soluções multidimensionais. “O Governo do Paraná está em um nível de protagonismo bem diferenciado em relação ao que a gente vê, não só no Brasil, mas também em outros países. Logo, a manutenção desse tipo de iniciativa é fundamental para a atração de investimentos”, afirmou. 

Izabella Brito expressou ainda que a governança ESG é um pilar central para o desenvolvimento do Paraná, e promover esses diálogos é essencial para estabelecer parcerias que possam amplificar os resultados na prática. “O encontro reforçou o compromisso do Estado a enfrentar de forma coordenada os desafios socioambientais, tornando o Paraná uma referência nacional em gestão ambiental, responsabilidade social, ética e governança”, finalizou.

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SOBRE O COMITÊ – O Comitê Público-Privado sobre ESG foi lançado em outubro de 2021 e regulamentado pelo Decreto Estadual nº 10.386, de 25 de fevereiro de 2022, que instituiu o Comitê Técnico Público-Privado de ESG (environmental, social and governance) para formulação de diretrizes e propostas estruturantes nessas áreas, no âmbito do Estado do Paraná. Em 11 de dezembro de 2023, o Decreto Estadual nº 4.364, atualizou os componentes do setor público no Comitê, com a inclusão de secretarias e superintendências, além da transferência da coordenação para a Casa Civil.

O Paraná é o primeiro estado a unir a iniciativa privada e o poder público para promover, de forma concreta, a sustentabilidade. A iniciativa promove uma cooperação entre representantes de instituições públicas, privadas e secretarias estaduais, apresentando boas práticas existentes pelo mundo e criando novos projetos relacionados à sustentabilidade. Na prática, o Comitê passa a enfrentar de forma coordenada os desafios socioambientais do Estado, tornando o Paraná uma referência nacional em gestão ambiental, responsabilidade social, ética e governança.

PRESENÇA – Participaram do evento os secretários de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, e das Cidades, Camila Mileke Scucato; e representantes das empresas Mondelez, Renault, Boticário, Sinergia Engenharia de Meio Ambiente, Grupo Marista, Heineken, Syngenta Proteção de Cultivos, Positivo Educacional, Packem Téxtil, Tecverde Engenharia, Complexo Industrial Eco-Tecnológico (CIETEC), Natosafe Tecnologia da Informação, e Planejamento, Projetos e Gerenciamento de Obras (GEPLAN).

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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