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Número de turistas estrangeiros no Paraná aumenta 24% e chega a mais de 675 mil visitantes

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O Paraná atrai cada vez mais turistas estrangeiros. De janeiro a setembro de 2024, o Estado recebeu 675.108 visitantes do Exterior, um aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2023 – com 544.843 chegadas. O Estado é o quarto principal portão de entrada das chegadas internacionais no Brasil. Os dados são do Ministério do Turismo e da Polícia Federal.

O painel mostra também que especificamente em setembro de 2024 o Paraná recebeu 53.403 visitantes do Exterior – volume 28,6% a mais que o mesmo mês de 2023, que registrou 41.532 estrangeiros. O número de setembro é também 11% maior que o do mês anterior: em agosto foram registrados 48.125 turistas.

Os números compilados pela Secretaria do Turismo do Paraná (Setu) estão disponíveis no SiTU (Sistema de Inteligência Turística), ferramenta lançada no ano passado, onde estão reunidas pesquisas, levantamentos e os principais indicadores do setor, de forma aberta e interativa.

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Para o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes, a chegada de estrangeiros representa um grande impulso à economia. “Quando bem executado, o turismo impacta em uma melhor qualidade de vida para todos, porque o setor é responsável por gerar empregos, renda e oportunidades. Portanto, a vinda de visitantes do exterior representa, sobretudo, um impulso à indústria do turismo e à economia paranaense, porque eles movimentam os segmentos de hospedagem, alimentação além do comércio”, diz.

NACIONALIDADE – A via terrestre foi o principal acesso dos turistas estrangeiros que visitaram o Estado, representando 94,3% das chegadas internacionais em setembro deste ano. Do total, 34,2% dos turistas estrangeiros vieram do Paraguai, país para o qual uma nova linha aérea passa a operar entre Curitiba e a capital Assunção em dezembro, pela companhia Azul, o que deve impulsionar ainda mais o turismo com o país vizinho.

Na sequência entre os países que mais enviaram turistas ao Paraná vêm a Argentina (31,2%), Uruguai (5,4%) Chile (3,9%) e Estados Unidos (3,8%).

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Para o coordenador de Inteligência e Estratégia Turística da Setu, Lucas Silvestrin Zani, os dados mostram um cenário promissor para o turismo paranaense. “O aumento nas chegadas internacionais em setembro é reflexo do trabalho conjunto do setor público e privado para promover o Paraná como destino turístico”, afirma. “A diversidade de nacionalidades, com destaque para o Paraguai e a Argentina, nossos vizinhos e parceiros comerciais, mostra que o Paraná é um destino atrativo para diferentes públicos”.

DESEMBARQUES AÉREOS – Além disso, o Paraná é o sétimo estado com maior número de desembarques aéreos de passageiros: foram 3.635.911 nos primeiros nove meses do ano, 3,6% a mais que em 2023.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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