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Deputado defende criação de mecanismos e de leis para o combate ao desperdício de comida e à fome

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Gestores públicos, empresários e instituições que fazem o reaproveitamento e a doação de alimentos discutiram ações para combater o desperdício e a fome. Estes foram os assuntos de uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná. O debate foi proposto pelo deputado Paulo Gomes (PP). “Segundo a FAO, agência da ONU de combate à fome, tivemos, em 2022, um bilhão de refeições que acabaram no lixo. Veja que contradição: ao mesmo tempo que temos tantas pessoas passando fome, e o Brasil como grande produtor de alimentos, nós temos na outra ponta, um grande desperdício. É preciso que a gente crie mecanismos para que restaurantes, bares, comércio, indústria entendam a importância da doação e o Estado incentive essas doações. E a Assembleia Legislativa tem um papel fundamental na criação de leis bem elaboradas para que sejam aplicadas.”

Bons exemplos

Durante a audiência, representantes de entidades que fazem a distribuição de alimentos que seriam descartados, relataram experiências de sucesso. Entre elas, a do Banco de Alimentos Comida Boa, da Ceasa. Por meio do programa, hortigranjeiros que acabam não sendo comercializados nas Centrais de Abastecimento do estado são selecionados e distribuídos para entidades sociais e famílias em situação de insegurança alimentar. De acordo com Eder Bublitz, presidente da Ceasa Paraná, são 591 mil quilos de produtos reaproveitados todos os meses. “As Ceasas, tradicionalmente, são grandes geradoras de resíduos orgânicos, então a gente não pode aceitar que alimentos em condições próprias para consumo, de alta qualidade nutricional, estejam sendo destinados ao aterro”, disse Eder.

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Outro programa que teve os resultados apresentados durante a audiência pública foi o Sesc Mesa Brasil. Nos 20 anos de existência do projeto, foram distribuídos 32 milhões de quilos de alimentos em todo país. Esse ano, só no Paraná, quase 2 milhões de quilos foram entregues a entidades e famílias em situação de vulnerabilidade. Segundo Rafaela Santos, coordenadora do Programa no estado, a possibilidade de o doador verificar como e onde os alimentos estão sendo entregues, ajuda a gerar confiança em quem quer participar. “A gente tem uma questão de transparência com nossos doadores que é a rastreabilidade: todo mundo que doa tem acesso para rastrear onde o alimento que doou está chegando, quem está recebendo, quantas pessoas estão sendo atendidas”, informou Rafaela.

Para a coordenadora de políticas públicas do Instituto Pacto contra a Fome, Camila Mantovani, a iniciativa do Paraná em debater o assunto é um exemplo a ser seguido por outros estados. “Essa é uma responsabilidade de toda sociedade, então, juntar os setores privado e público, mais o terceiro setor é o que a gente precisa. E acho que puxar essa audiência pública, chamar essa responsabilidade para essa casa legislativa, pode colocar o estado do Paraná à frente do restante do país, como grande modelo de como combater o desperdício de alimentos em prol do combate a fome”.

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Fonte: ALPR PR

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Deputado Luiz Fernando Guerra (União) destaca a importância da desburocratização para o setor industrial no Paraná

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O deputado estadual e Presidente da Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná, Luiz Fernando Guerra (União), destacou a importância da desburocratização nos processos do setor industrial no Paraná durante a lançamento da Agenda Legislativa da Indústria – 2025, promovido pela FIEP, na última terça-feira (15).

“A indústria paranaense é uma das grandes responsáveis por manter o nosso estado em movimento. Não estamos falando apenas de máquinas, investimentos e grandes estruturas. Estamos falando de emprego, dignidade e oportunidade para milhares de famílias. E é por isso que o poder público precisa ser um aliado da indústria e jamais um obstáculo”, destacou o deputado quando se referiu aos grandes resultados que o Paraná vem alcançando.

A produção industrial do Paraná fechou 2024 com crescimento de 4,2% de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE). O desempenho foi superior à média nacional registrada pelo instituto, que foi de aumento de 3,1%.

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O Estado ainda teve o segundo melhor desempenho do Sul do Brasil, atrás de Santa Catarina (7,7%) e à frente do Rio Grande do Sul (0,6%). Em relação aos demais estados brasileiros, o resultado da indústria paranaense foi melhor do que os principais polos industriais do Brasil.

Durante o evento, Guerra destacou as conquistas e frisou sobre a importância de facilitar os processos pensando no futuro saudável para o setor. “Em tempos de burocracia excessiva, de tributações confusas e insegurança jurídica, é nosso dever trabalhar para destravar o caminho de quem produz, de quem investe, de quem emprega. Eu sempre digo que o desenvolvimento sustentável do Paraná depende de um tripé claro: infraestrutura, qualificação e desburocratização”, afirmou.

De acordo com o deputado, o Poder Legislativo tem um papel fundamental nesse processo. “Não é função do Estado atrapalhar. É função do Estado organizar, facilitar, proteger quem produz e garantir que as regras do jogo sejam justas para todos. Somos parceiros da indústria, como sempre fomos, mas com um novo olhar: o de quem entende que desenvolvimento econômico precisa caminhar junto com estabilidade, com visão de longo prazo e com a escuta ativa de quem vive a realidade do setor”, destacou.

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Luiz Fernando Guerra comenta ainda sobre a vocação do estado e sua gente que sabe trabalhar e olhar para o futuro. “A política que eu acredito é feita com base no que funciona. E o que funciona é simples: infraestrutura que conecta, qualificação que prepara e desburocratização que liberta. Esse é o caminho”, destacou ele.

O evento marcou o lançamento da Agenda Legislativa da Indústria, iniciativa da FIEP que apresenta e destaca propostas legislativas com potencial de fortalecer e impulsionar o setor industrial no Paraná.

Fonte: ALPR PR

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