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Paraná amplia oferta de cursos de pós-graduação na rede estadual de ensino superior

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A pesquisa científica no Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná ganhou impulso em 2024 com a implantação de nove cursos de pós-graduação nas áreas de ciências ambientais, computação, design, educação em ciências, filosofia, jornalismo, políticas públicas, química e tecnologia educacional. São três novas opções de mestrado e seis de doutorado nas universidades estaduais de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP).

Os cursos foram aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação ligada ao Ministério da Educação (MEC). A instituição atua na avaliação de propostas para novos programas acadêmicos e profissionais de pós-graduação stricto sensu, modalidade voltada para uma formação avançada em áreas específicas do conhecimento, com foco em pesquisa e produção científica. A expectativa é que as novas vagas sejam ofertadas a partir do próximo ano.

Juntas, as sete universidades vinculadas ao Governo do Paraná somam 211 cursos de mestrado em 63 campos do conhecimento, sendo 167 opções de mestrado acadêmico. Os 44 restantes são cursos de mestrado profissional, uma modalidade voltada para a aplicação de conhecimentos teóricos à prática profissional, além do desenvolvimento de projetos e soluções inovadoras para os desafios do mercado. As instituições estaduais de ensino superior contam, ainda, com um total de 110 cursos de doutorado, que abrangem 54 áreas de pesquisa.

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Com um corpo docente qualificado e linhas de pesquisas que abordam temas relevantes e atuais para a sociedade e a ciência, os programas de pós-graduação das universidades estaduais estão distribuídos em vários câmpus, localizados em mais de 30 cidades, em todas as regiões do território paranaense. Essa capilaridade contribui diretamente para a interiorização do ensino superior no Estado.

Para o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Nelson Bona, a aprovação de novos programas de pós-graduação nas universidades estaduais demonstra a maturidade da rede de Ensino Superior. “Cada vez mais o quadro de professores tem sido preenchido por profissionais com titulação de doutorado, com boa produção acadêmica”, afirma.

“Em paralelo, o Governo do Estado está investindo na infraestrutura das nossas universidades, o que aumenta a competitividade nos campos da ciência e tecnologia, contribuindo com a aprovação de novos programas de pós-graduação e ampliando a produção científica”, acrescenta.

NOVOS CURSOS – A UEM irá ofertar vagas para cursos de mestrado em Design no câmpus de Cianorte e para os doutorados em Filosofia e em Políticas Públicas em Maringá, no Noroeste do Paraná. Também conquistou aprovação para o Curso de Mestrado Profissional em Processos e Tecnologias Educacionais, em Maringá. Essa pós-graduação será desenvolvida em rede com outras sete universidades, localizadas nos estados do Amazonas, do Ceará, do Maranhão, do Mato Grosso, de Minas Gerais, do Pará e de Pernambuco.

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Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, a UEPG passa a ofertar o curso de doutorado em Jornalismo, com um ambiente propício para a pesquisa e a produção de conhecimento científico na área da comunicação. A Unioeste oferecerá vagas em dois cursos de doutorado: em Conservação e Manejo de Recursos Naturais, no câmpus de Cascavel, e em Química, no câmpus de Toledo. Atualmente, a estadual do Oeste do Paraná conta com cursos de mestrado nessas duas áreas.

A Unicentro passa a ofertar o curso de doutorado profissional em Ensino de Ciências Naturais e Matemática, em Guarapuava, no Centro-Sul. Essa nova pós-graduação abrange diferentes linhas de pesquisa, como o desenvolvimento de novas metodologias de ensino, a integração de tecnologias digitais no ensino de ciências e a formação continuada de professores.

A UENP fecha o conjunto de novos cursos de pós-graduação com um mestrado profissional em Ensino de Computação, cujas vagas serão ofertadas no câmpus de Bandeirantes, no Norte do Estado. O curso será desenvolvido em rede, com mais 16 instituições de 15 estados brasileiros: Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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