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Programa Empreendedoras da Reciclagem vai capacitar mulheres da coleta de resíduos

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O Governo do Estado lançou nesta quarta-feira (16), em Campo Largo, o projeto Empreendedoras da Reciclagem, que vai oferecer mentorias a mulheres que trabalham com a reciclagem de resíduos sólidos. A ideia é promover a autoestima e melhorar a qualidade de trabalho, além de reduzir a informalidade na prestação de serviços de 50 mulheres que atuam em cooperativas e associações de reciclagem de Campo Largo e outros municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

A ação é coordenada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e integra o projeto Recicla Paraná, que visa, entre outros objetivos, a promoção da cadeia ética de reciclagem. A iniciativa conta ainda com o apoio do Gabinete da Primeira-Dama e das empresas SIG Combibloc e So+Ma.

Serão ministradas nove mentorias, elaboradas pela startup So+Ma, com temas como planejamento da vida financeira, aumento da produtividade, segurança, saúde e autoestima no trabalho, que serão realizadas até 11 de dezembro. A metodologia para a capacitação foi construída a partir de um workshop de escuta ativa feito na cidade, com a presença de lideranças femininas de associações, cooperativas e empresas de reciclagem.

A primeira-dama Luciana Saito Massa explicou que o projeto com as recicladoras segue o exemplo de uma iniciativa semelhante, desenvolvida com o apoio do Grupo Boticário e Instituto Grupo Boticário, o Empreendedoras da Beleza. “Nosso objetivo é dar oportunidades para as mulheres paranaenses, para mudar suas vidas. São mulheres fortes, determinadas e resilientes, que precisam de respeito, oportunidade e conhecimento para melhorar sua vida pessoal e profissional, seja trabalhando com reciclagem, que é um serviço muito importante, ou outra área que escolher”, afirmou a primeira-dama.

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Segundo a Sedest, o Paraná conta com aproximadamente 440 associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, com 6 mil associados, a maior parte mulheres. “A a proposta desse projeto de empreendedorismo veio justamente para trabalhar com as mulheres da reciclagem, que hoje são maioria nas associações e cooperativas”, explicou a coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular da Sedest, Isabella Tioqueta. “A ideia é capacitar essas trabalhadoras, melhorar o processo de gestão através do empoderamento das mulheres dentro das cooperativas

Localizada em Campo Largo, a empresa de embalagens SIG Combibloc já é parceira do Governo do Estado na ação que busca incentivar a cadeia ética da reciclagem. Ambas as iniciativas são a contrapartida social aos incentivos fiscais oferecidos pelo governo por meio do programa Paraná Competitivo.

REDUZIR A INFORMALIDADE – A gerente de Sustentabilidade para a América do Sul da SIG, Isabela De Marchi, explicou que o objetivo da iniciativa é reduzir a informalidade na coleta e separação de materiais recicláveis. “É um desafio muito grande, porque ainda existem muitos catadores informais. E no Brasil, 70% de quem trabalha com reciclagem são mulheres, que têm suas famílias para sustentar e que, muitas vezes, trabalham em condições precárias”.

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“Então a ideia é trabalhar o empreendedorismo com essas mulheres. Fizemos um workshop de escuta ativa para entender quais eram as necessidades dessas mentoria, que tipo de treinamento seria importante para elas. E em cima disso, desenvolvemos uma trilha de mentoria, que elas vão passar ao longo desses meses, para se capacitar, melhorar o trabalho e poder empreender melhor, tanto dentro ou mesmo fora da reciclagem”, complementou Isabel.

A expectativa das mulheres é grande. A tesoureira da Associação Unidos da Reciclagem (Assur), Sandra Mara de Paula, conta que a associação tem 23 associados, a maior parte mulheres, e recebem três caminhões por dia de materiais, além do que é coletado. “Esse projeto veio para ajudar na nossa organização, porque tem coisas que nós não sabemos ainda fazer, nos atrapalhamos um pouco, e agora vamos ter a oportunidade de aprender para melhorar nosso serviço”, afirmou.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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