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Cadeia de produção do mel será tema de encontro em Pato Branco

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Produtores de mel de todo o Paraná estarão reunidos em Pato Branco, na quinta e na sexta-feira (17 e18), para debater temas relevantes do setor. O evento Mundo Mel também mobiliza representantes da cadeia de outros estados da região Sul que terão acesso a conhecimento, tecnologia para a produção, ideias inovadoras, encontros de negócios e a possibilidade de criar uma rede de contatos.

A programação inclui a realização do 30º Encontro Paranaense de Apicultura, além do 18º Seminário Paranaense de Meliponicultura e 6º Seminário Regional de Apicultura do Sudoeste do Paraná. O evento contará ainda com expositores da Região Sul, oferecendo máquinas, implementos, EPIs, produtos e subprodutos das abelhas.

O evento é realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), IDR- Paraná, Instituto Água e Terra (IAT), Prefeitura de Pato Branco e Sebrae.

PROGRAMAÇÃO – A abertura do evento será às 8h30 desta quinta-feira com a palestra “Colmeias de Sucesso: Lições e Inspirações da Apicultura e Meliponicultura Brasileira, com Gustavo Nadeu Bijos, médico veterinário e apicultor, coordenador do Tecnoapis.

Às 11h será promovido um talk show para tratar dos aspectos das organizações, produção, comercialização e legislação para as abelhas, seus produtos e subprodutos. A conversa contará com a participação de Robson Raad, consultor apícola e produtor de rainhas de Minas Gerais; Marlon Hladczuk, do IDR-Paraná, e Gustavo Bijos. A moderação ficará por conta de Patric Arend Luderitz (FARGS/RS).

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Também será realizado um painel para produtores de soja da região Sudoeste do Paraná a respeito dos resultados e aplicação dos manejos integrados de pragas e doenças; resultados da pesquisa quanto ao convívio harmônico entre lavouras e polinizadores e resultados práticos de campo no convívio entre soja e abelhas.

As palestras serão retomadas às 13h30 para discutir o papel das instituições no fomento à apicultura e meliponicultura e na defesa sanitária no Paraná, além de promover um debate sobre a meliponicultura.

Na sexta-feira a programação continua com palestras sobre formas de aumentar a produtividade das colmeias; boas práticas na produção, colheita e armazenamento do mel, e ferramentas de gestão para o sucesso da criação de abelhas ou como agregar valor ao mel.

OFICINAS – Um dos pontos fortes do Mundo Mel é a realização de oficinas com especialistas em diversos segmentos da apicultura. Entre os temas estão a extração e beneficiamento adequado de cera; o preparo e fornecimento de alimentos energéticos e proteicos para APIS; métodos para a multiplicação de enxames de APIS e como não perder enxames de abelhas APIS na entressafra. Serão realizadas, ao todo, 24 oficinas.

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Rodrigo Rossi, da área de Produção Animal do IDR-Paraná, ressalta que esse é um dos maiores eventos realizados no Paraná para discutir as cadeias da apicultura e meliponicultura.

“O Instituto tem o compromisso de apoiar iniciativas como essa que fortalecem a atividade no Estado, além de fazer parte de um grupo de trabalho que atua na prevenção e combate à mortalidade das abelhas em decorrência da aplicação indevida de defensivos agrícolas”, explicou.

O IDR-Paraná participa, com outras instituições, de uma Ação Integrada de Coexistência entre Agricultura, Apicultura, Meliponicultura e Sericicultura, promovendo boas práticas apícolas e orientando os produtores a respeito da aplicação de agrotóxicos.

O Mundo Mel será realizado no Centro de Eventos Prefeito Astério Rigon e terá acesso gratuito, exceto as oficinas, com custo de R$ 25. Mais Informações podem ser obtidas AQUI.

Fonte: Governo PR

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Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

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A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

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Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

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A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

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