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Produção de feijão cresce 5,5% em 2024 e Paraná continua líder com 26,7%

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A produção de feijão no Brasil para 2024 está projetada para alcançar 3,1 milhões de toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa um aumento de 5,5% em relação ao ano anterior.

O Paraná mantém sua liderança como o maior produtor nacional de feijão, com uma produção estimada de 830,7 mil toneladas, correspondendo a 26,7% da produção total. Minas Gerais segue em segundo lugar com 532,5 mil toneladas (17,1% de participação), e Goiás em terceiro com 349,5 mil toneladas (11,2% de participação). Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro em 2024, provavelmente eliminando a necessidade de importações.

A primeira safra de feijão é estimada em 913,7 mil toneladas, representando 29,4% da produção nacional das três safras. Em São Paulo, a produção registrou uma queda de 25,1% em relação ao mês anterior, com a área colhida reduzida em 23,3% e o rendimento médio diminuindo em 2,4%, totalizando 28,1 mil toneladas. No Ceará, houve uma redução de 2,5% na produção, resultando em 83,6 mil toneladas, devido a uma diminuição de 2,4% no rendimento médio.

A segunda safra de feijão está estimada em 1,4 milhão de toneladas, representando 45% da produção total das três safras. Comparado ao mês anterior, houve um aumento de 0,9% na produção. Os maiores crescimentos foram observados no Tocantins (10,9%), Maranhão (6,5%), Pernambuco (7%), Minas Gerais (0,6%), São Paulo (3,8%) e Paraná (1,5%). O Paraná destaca-se como o maior produtor dessa safra, com 669,5 mil toneladas, correspondendo a 47,8% do total.

A terceira safra de feijão tem uma estimativa de produção de 799,2 mil toneladas, um aumento de 1% em relação ao mês anterior. São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso apresentaram aumentos nas estimativas de produção, enquanto o Paraná teve um declínio significativo de 33,3%. Goiás lidera a produção desta safra com 215,5 mil toneladas, seguido por Minas Gerais (205,6 mil toneladas), Mato Grosso (152,4 mil toneladas) e São Paulo (145,3 mil toneladas).

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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