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Universidades estaduais do Paraná saltam de posição em ranking internacional

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As universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) ocupam mais uma vez posições relevantes no World University Ranking (WUR), segundo a consultoria britânica Times Higher Education (THE), empresa especializada em dados do ensino superior. A versão de 2025 do ranking, divulgada neste mês de outubro, classificou 2.092 instituições de ensino superior de 115 países, sendo 61 universidades do Brasil, entre públicas e privadas.

Líder no grupo das estaduais da região Sul, neste ano, a UEL conquistou 13 posições nacionais, passando da 48ª colocação para a 35ª entre as brasileiras mais bem avaliadas. Seguindo a mesma linha, a UEPG saltou 15 posições, da posição 54 para a 39. A UEM e a Unioeste estão nas posições 44 e 47 do Brasil, respectivamente, o que confirma a qualidade acadêmica do ensino superior público paranaense.

De acordo com a metodologia da consultoria, cada instituição é avaliada a partir de 18 indicadores de desempenho, que compõe cinco categorias de notas: ensino; ambiente de pesquisa; qualidade de pesquisa; perspectivas internacionais; e relação com a indústria.

Considerando somente o primeiro índice dessa lista, que avalia especificamente a qualidade do ensino, as quatro estaduais paranaenses estão entre as 30 melhores universidades brasileiras. A UEL ocupa a posição 17; a UEM, 19; a Unioeste, 27; e a UEPG, 30.

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Para a reitora da UEL, Marta Regina Gimenez Favaro, a presença da instituição em rankings nacionais e internacionais evidencia a excelência das universidades estaduais.

“Nós temos ensino e pesquisa de qualidade produzidos dentro da universidade que retornam para a sociedade, por meio de profissionais qualificados, de atividades de extensão e de serviço. Isso significa que estamos cumprindo nossa missão, comprometidos com o desenvolvimento, com transformação social, econômica, política e cultural do país”, afirma a gestora.

INTERNACIONALIZAÇÃO – Nesta edição, a THE classificou a UEPG em 37º lugar no indicador que analisa a perspectiva internacional, sendo a mais bem avaliada nesse critério entre as instituições que compõem o Sistema Estadual de Ensino Superior do Paraná.

Nesse tópico são considerados aspectos como a proporção de professores estrangeiros em relação ao total de docentes das instituições, a porcentagem de alunos estrangeiros matriculados e a quantidade de publicações acadêmicas realizadas em colaboração com instituições de outros países.

O reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, comentou sobre as medidas adotadas pela instituição para a consolidação de uma universidade mais plural e internacionalizada. “São várias as medidas que colocam a UEPG em destaque na internacionalização. Nós temos ampliado o contato dos nossos alunos, professores e servidores com outras universidades que, assim como nós, estão preocupadas em construir uma rede internacional”, explica.

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Esse indicador reflete a capacidade de as universidades atraírem talentos de outras nações, além de incentivar a cooperação internacional em estudos científicos, fatores importantes para o intercâmbio e a pesquisa. As outras estaduais do Paraná figuram, nesse critério, nas posições 47 (UEL), 55 (UEM) e 58 (Unioeste), entre as instituições brasileiras.

METODOLOGIA – Para produzir os indicadores relacionados à pesquisa, a THE analisa uma série de dados bibliométricos, como a quantidade de pesquisas publicadas e citações, a partir da plataforma Scopus da empresa holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico.

Ao todo, foram mais de 157 milhões de citações analisadas, em 18 milhões de publicações acadêmicas reunidas na plataforma. Os critérios de avaliação também utilizam dados fornecidos pelas universidades e provenientes de pesquisas realizadas nas instituições de ensino superior.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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