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Rio Grande do Sul tem expectativa de colher 4,2 milhões de toneladas de trigo

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A colheita de trigo foi oficialmente aberta no município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, marcando o início de um período de otimismo para os produtores gaúchos.

Após enfrentar adversidades climáticas na safra anterior, que resultaram em uma queda significativa na produção, a expectativa para a safra 2023/2024 é de uma recuperação, com uma projeção de 4,2 milhões de toneladas colhidas em uma área plantada de 1,3 milhão de hectares.

O Rio Grande do Sul, tradicionalmente o maior produtor de trigo do Brasil, foi superado pelo Paraná em 2023. Enquanto o Paraná produziu 3,6 milhões de toneladas, o estado gaúcho gerou apenas 2,9 milhões, muito abaixo dos 5,7 milhões de toneladas de 2022.

No entanto, com melhores condições climáticas previstas, os produtores esperam recuperar terreno nesta safra. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), a moagem no estado somou 2,17 milhões de toneladas em 2023, com 38 moinhos ativos, representando 17% da moagem nacional.

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Durante a abertura da colheita, o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, destacou a importância do trigo para a rotação de culturas no Rio Grande do Sul, afirmando que o cereal é a cultura de inverno mais plantada na região. Ele reforçou o compromisso do governo em apoiar o setor agrícola, especialmente em um momento de otimismo para a safra atual, que promete superar as dificuldades enfrentadas no último ano.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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