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Um ano após inauguração do Hospital de Toledo, cirurgias eletivas crescem 168% na região

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Um ano após a inauguração do Hospital Regional de Toledo (HRT), no Oeste do Estado, houve um aumento de 168% no número de cirurgias eletivas realizadas na região. Entre outubro de 2023 e outubro de 2024, foram feitos 2.649 procedimentos, em comparação aos 986 nos 12 meses anteriores. Desse total, 1.001 cirurgias ocorreram no próprio Hospital, representando 38% das intervenções na Macrorregional Oeste, que compreende 94 cidades. O levantamento é da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), por meio pela 20ª Regional de Saúde.

Além do aumento nas cirurgias eletivas, o hospital foi fundamental para a ampliação de 25% dos leitos de UTI adulto, que passaram de 40 para 50 na região. Desde sua inauguração, em outubro de 2023, a unidade ampliou gradativamente seus serviços, fazendo mais de 13.237 consultas em especialidades como anestesiologia, cardiologia, cirurgia geral, ginecológica, ortopedia e urologia. O hospital também realizou 2.142 exames de tomografia e 490 eletrocardiogramas, atendendo tanto os moradores da 20ª Regional de Saúde quanto da 10ª Regional de Cascavel.

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“Com esse crescimento substancial, o hospital se consolida como um pilar essencial para fortalecer o sistema de saúde local, garantindo maior acesso e qualidade nos serviços à população”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves. “Nosso objetivo é garantir atendimento especializado em todas as regiões do Estado, e o Hospital Regional de Toledo é hoje uma referência em assistência de média e alta complexidade hospitalar, especialmente na área cirúrgica, no Oeste do Paraná “, acrescentou.

O HOSPITAL – Com atendimento 100% voltado ao Sistema Único de Saúde (SUS), o HRT tem quase 9,2 mil metros quadrados de área construída e oferece uma infraestrutura completa, incluindo pronto atendimento, ambulatório de especialidades, centro diagnóstico por imagem, setor administrativo, farmácia, laboratório de análises clínicas e oito salas cirúrgicas.

A unidade também dispõe de 10 consultórios e 10 leitos de UTI adulto, além de 79 leitos de enfermaria, sendo 59 para internação, nove para recuperação pós-anestésica, seis para pronto-socorro, três para recuperação pós-exame e dois para estabilização.

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“Esse conjunto de serviços e infraestrutura faz do hospital uma peça-chave no atendimento de saúde da macrorregião Oeste, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade de vida de toda população”, disse o diretor da 20ª RS de Toledo, Fernando Pedrotti.

Fonte: Governo PR

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Paraná pode ter maior área de cevada da história e aumentar liderança nacional de produção

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A cultura da cevada, que está em início de plantio, volta a ganhar espaço no Paraná com previsão de se ter a maior área já semeada no Estado. Maior produtor desse cereal de inverno, o Paraná pode ter 94,6 mil hectares plantados e uma produção 40% superior à registrada no ano passado, chegando a 413,8 mil toneladas.

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 11 a 16 de abril. O documento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), também fala sobre as consequências climáticas em outras culturas e analisa o desempenho paranaense em proteínas animais.

Em 2024 o Paraná colheu 296,1 mil toneladas de cevada em 80,5 mil hectares. O aumento de 18% de áreas paranaenses a receber a cultura na safra que se inicia é reflexo principalmente do retorno de intenção de plantio na região de Guarapuava. A previsão é que sejam semeados 36,9 mil hectares, ou 25% superior aos 29,6 mil hectares colhidos ano passado.

Mesmo com esse aumento em Guarapuava, a região dos Campos Gerais ainda tem previsão de ter maior área plantada, com 38 mil hectares. “O ganho acontece especialmente na região de Guarapuava em função do ânimo com as melhores cotações e os resultados satisfatórios a campo experimentados no Centro-Sul paranaense em 2024”, afirmou o agrônomo Carlos Hugo Godinho, do Deral.

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As maltarias instaladas no Paraná precisam de malte, o que levou a recorde na compra. No primeiro trimestre foram adquiridas cerca de 200 mil toneladas para manter o Paraná como maior produtor de malte brasileiro. “A confirmação de uma produção maior e de boa qualidade é essencial para a diminuição da necessidade de importação de cevada”, disse Godinho.

SOJA E MILHO – O boletim fala ainda sobre perda de 5,3% no campo na primeira safra de soja. A região Sul até apresentou ganho de produtividade de 4,7%, no entanto as demais regiões, sobretudo o Noroeste, foram bastante impactadas pela estiagem e por ondas de calor atípicas.

As lavouras de milho estão com bom desempenho, principalmente nas regiões Sul e Sudoeste, que concentram a maior parte da área plantada. Mas, da mesma forma que na soja, as demais regiões sentem os efeitos de chuvas escassas e calor intenso.

PECUÁRIA – No setor pecuário, o documento do Deral salienta que as exportações de bovinos pelo Brasil geraram US$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. Em média, cada quilo de carne enviado ao Exterior custou US$ 4,78. No mesmo período de 2024 custava US$ 4,40.

No atacado, o traseiro e o dianteiro bovinos seguem com o preço em alta. Em média, são comercializados no Paraná por R$ 25,01 e R$ 18,54, respectivamente.

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SUINOS – O Paraná manteve, pelo quarto ano seguido, a liderança na produção de carne suína em frigoríficos sob inspeção estadual, que permite comercialização exclusiva no mercado interno. O Estado produziu 155,9 mil toneladas, respondendo por 20% da produção nacional nesse regime de inspeção.

Quanto ao número de animais abatidos em estabelecimentos com inspeção estadual, o Paraná é o terceiro, com 1,66 milhão de suínos. Por terem maior peso médio eles produzem mais quilos de carne. Quando se leva em conta a produção nas três instâncias de inspeção – federal, estadual e municipal – o Estado é o segundo colocado, com 12,4 milhões de suínos abatidos e produção de 1,14 milhão de toneladas de carne.

FRANGO – O Agrostat/Mapa, ferramenta que monitora o comércio exterior no segmento agropecuário, mostra que o Brasil exportou 1,3 milhão de toneladas de frango no primeiro trimestre de 2025, com faturamento de US$ 2,534 bilhões. No mesmo período do ano passado tinham sido 1,1 milhão de toneladas a US$ 2,101 bilhões.

O Paraná foi responsável por 559.108 toneladas no primeiro trimestre deste ano, volume 12,3% superior às 497.727 toneladas de 2024. Em receita, entraram no Estado US$ 1,041 bilhão, aumento de 12,7% sobre os US$ 847 milhões do ano anterior.

Fonte: Governo PR

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