NOVA AURORA

PARANÁ

Prestes a superar marca de 2023, Lacen ultrapassa meio milhão de exames em 2024

Publicado em

O Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR), pertencente à Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), passa a marca de meio milhão de exames realizados desde janeiro e até esta primeira semana de outubro. Foram exatas 568.537 mil análises na unidade, que faz um trabalho preciso e de referência nacional, com mais de 50 tipos de testagem voltados à vigilância epidemiológica e ao monitoramento de doenças infecciosas de notificação obrigatória.

O número alcançado até agora ano já é praticamente igual ao registrado durante todo o ano de 2023, que fechou com 568.701 exames. “Protagonismo, quantidade e qualidade andam juntas no Lacen, resultando em um trabalho referenciado e de grande relevância para a saúde pública”, afirma o secretário estadual da Saúde, César Neves. “Além da forte tradição que possui, existe uma constante atualização dos exames oferecidos, por conta da grande variabilidade de patógenos que podem causar preocupação”, afirma.

Dos 568.537 exames realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná, 513.451 foram derivados de amostras humanas analisadas nos Laboratórios de Epidemiologia e Controle de Doenças (DVLCD) do Lacen. As demais amostras (55.086) foram de água e produtos sujeitos ao controle sanitário, realizados nos Laboratórios de Vigilância Sanitária e Ambiental (DVLSA) e Laboratórios Regionais (Larens), também do Lacen.

Leia Também:  Inscrições para concurso da Polícia Científica encerram nesta segunda-feira

Os dados evidenciam que as amostras para pesquisa de vírus respiratórios, arboviroses, carga viral de HIV, hepatites e contagem de leucócitos CD4/CD8, lideraram a lista de testagem no período. Dentre os exames feitos este ano, 654 foram de Sequenciamentos de Nova Geração (NGS) para tipagem de dengue, influenza, SARS-CoV-2, bactérias multirresistentes, tuberculose e estreptococos invasivos.

A equipe técnica de farmacêuticos, biólogos, biomédicos, enfermeiros e veterinários também realiza exames para coqueluche, difteria, doenças diarreicas, resistência bacteriana, meningites, tuberculose, doenças fúngicas, raiva, doenças zoonóticas, além da análise de alimentos, saneantes, medicamentos, cosméticos, ambientais e do Controle de Qualidade de Baciloscopia de Tuberculose e Hanseníase.

TRADIÇÃO – O Lacen Paraná completará 130 anos em 04 de dezembro. É o segundo laboratório mais antigo do Brasil. Localizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, conta inda com a Unidade de Fronteira, localizada, em Foz do Iguaçu, oito laboratórios regionais (Larens), distribuídos pelo Estado.

Além de atender todo o Paraná, o laboratório recebe amostras também de outros estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, para exames de bactérias resistentes a antibióticos.

Já para o estreptococos, bactéria que normalmente causa problemas na garganta ou na pele, podendo até causar choque séptico, o Lacen-PR presta serviço para todo o Brasil, apoiando outros estados.

Leia Também:  Servidores da Saúde aprimoram conhecimentos para análise de dados epidemiológicos

“Outro fator importante é a capacitação dos nossos analistas, uma vez que grandes epidemias podem ser estimadas, mas nem sempre previstas”, enfatiza Célia Fagundes da Cruz, diretora do Lacen. “São mais de 100 pessoas, somente na unidade principal, entre servidores, bolsistas, residentes, estagiários e terceirizados, trabalhando em prol de um único objetivo. Se acrescentarmos os parceiros, esse número é muito maior. Entregamos um trabalho de excelência à população”, finalizou.

REFERÊNCIA – O Lacen/PR é referência estadual para as demais Redes de Laboratórios do Estado. Atualmente, sua Divisão do Sistema Estadual de Laboratórios de Saúde Pública (DVSEL), atua na coordenação, aquisição de equipamentos e insumos, nas capacitações e treinamentos, e fornecimento de ensaios de proficiência aos laboratórios descentralizados.

Os Larens (unidades laboratoriais que ficam nas Regionais de Saúde) fazem análise de água e auxiliam na supervião dos laboratórios da rede SUS. O Lacen Paraná também fornece insumos para os laboratórios das universidades estaduais, que regionalizam o diagnóstico garantindo que o atendimento fique mais perto da população.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

PARANÁ

Guerra tarifária global pode virar oportunidade para produtos do Paraná, afirma Ratinho Junior

Published

on

By

A recente escalada da guerra tarifária entre os Estados Unidos e China, com aumento recíproco das taxas de importação, representa uma janela de oportunidade para o Paraná, na avaliação do governador Carlos Massa Ratinho Junior. Nesta quarta-feira (9) houve troca de anúncios de novas altas pelos presidentes de ambos os países.

Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem se destacado no mercado global, sobretudo na venda de produtos alimentícios. Em 2024, as exportações de alimentos e bebidas tiveram como destino 176 países diferentes, o que rendeu às empresas instaladas no Estado uma receita de US$ 14,2 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo o governador, os produtores de soja podem ser os maiores beneficiados pelas mudanças a partir do aumento da demanda chinesa por mercados alternativos, tendo em vista que o país anunciou uma tarifa de importação de 84% sobre os produtos dos EUA.

“Estamos acompanhando a China taxar as commodities dos EUA, como é o caso do grão de soja, em que o Paraná é um grande produtor e tem capacidade para aumentar as suas exportações, atendendo as necessidades dos chineses por produtos com preços competitivos”, afirmou Ratinho Junior.

Leia Também:  Blitz da Água: IAT conscientiza população sobre a preservação dos recursos hídricos

Atualmente, a soja e os seus derivados já representam a maior fatia das exportações paranaenses, com US$ 5,3 bilhões em vendas do grão, US$ 1,4 bilhão em farelo e outros US$ 358 milhões no formato de óleo apenas no ano passado. Apenas os grãos de soja representaram 75,5% das exportações para a China em 2024, gerando uma receita de US$ 4,5 bilhões para o Paraná.

Outro produto que deve atrair mais a atenção dos compradores chineses é a carne de frango in natura do Paraná, que totalizou US$ 739 milhões em vendas, no ano passado, o equivalente a 12,4% das exportações para o país.

ESTADOS UNIDOS – A indústria de produção agroflorestal paranaense, que se destaca pala produção de madeira de reflorestamento, um insumo muito procurado pelos norte-americanos, também é um segmento que pode crescer a partir do novo cenário global, de acordo com Ratinho Junior.

“Os Estados Unidos são muito dependentes da importação de derivados de madeira para a construção civil, usadas principalmente nas residências, e o Paraná se destaca nesta produção, o que ajuda o Estado a ser reconhecido como o mais sustentável do Brasil”, pontuou o governador.

Leia Também:  Servidores da Saúde aprimoram conhecimentos para análise de dados epidemiológicos

A madeira em formato bruto, manufaturado ou em compensados representa atualmente 28% das exportações do Paraná para os Estados Unidos, o que gerou uma receita de aproximadamente US$ 446 milhões no ano passado. Mesmo antes da disputa comercial já houve um crescimento nas vendas, sobretudo nos compensados de madeira, que aumentaram 24,5% entre 2023 e 2024.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmam o bom momento da indústria madeireira do Paraná, que registrou o maior crescimento do País em 2024, com uma alta de 12,4% em relação ao ano anterior.

“No Paraná encaramos essa ‘briga’ entre os dois gigantes globais como uma janela de oportunidade, na qual podemos aproveitar a grande vocação do Estado na produção de alimentos e outros produtos agrícolas para que a agroindústria cresça ainda mais, gerando mais empregos e renda à população”, concluiu Ratinho Junior.

Fonte: Governo PR

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA