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79 alunos do Paraná disputam vaga na final da Olimpíada de Inovação, Ciência e Tecnologia

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O Paraná tem uma participação expressiva na primeira Olimpíada Brasileira de Inovação, Ciência e Tecnologia (OBICT). O Estado contou com 79 alunos disputando a terceira etapa da competição, que seleciona quem vai para a final. A previsão é que os nomes dos alunos classificados para última etapa sejam divulgados na próxima semana. A data de realização da prova que definirá os campeões ainda não foi divulgada.

Iniciada em julho, a OBICT teve 36.500 inscritos de todo o País, dos quais 3.118 do Paraná, estado com a maior participação. A primeira e a segunda fase aconteceram de forma online. Com 1.451 participantes de todo o Brasil, a terceira etapa foi realizada na última semana, de forma presencial, nas cidades dos alunos classificados.

Idealizada pela startup gaúcha EduSpace, a OBICT é realizada em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e com apoio do Governo do Paraná, por meio das secretarias da Inovação, Modernização e Transformação Digital e da Educação. É um evento aberto e gratuito voltado a jovens estudantes, divididos em três categorias: alunos do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental (categoria 1) e do Ensino Médio ou Técnico (categoria 2). A categoria 3 é aberta a todas as pessoas, incluindo familiares e amigos dos estudantes. 

Para o secretário da SEI, Alex Canziani, a Olimpíada representa uma grande oportunidade para fomentar e reconhecer talentos de jovens no âmbito da tecnologia. “O Paraná tem essa essência inovadora, de criação e desenvolvimento de projetos nas áreas de ciência e tecnologia, e isso reflete nos nossos jovens. Iniciativas como a OBICT ajudam a despertar o interesse deles por esses temas”, afirma.

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O secretário da Educação, Roni Miranda, destaca o número de paranaenses participando da competição e explica que isso reflete os esforços realizados pela rede estadual de ensino para fomentar o conhecimento na área de tecnologia.

“Tudo isso é resultado do  trabalho contínuo direcionado à inovação e à inclusão de componentes curriculares que possibilitam o acesso a tais áreas do conhecimento”, diz Miranda. “São componentes como programação e robótica, que não somente destacam nossos estudantes em competições como a OBICT, mas também na colocação no mercado de trabalho”.

MAIS PARTICIPANTES – Os municípios paranaenses com mais participantes foram Borrazópolis, com 17 alunos, seguido por Ponta Grossa, com 16, e Foz do Iguaçu, com oito. Em Borrazópolis, o destaque ficou para a Escola Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco, que teve 16 alunos disputando a terceira fase da olimpíada.

A diretora da instituição, Lisandra Câmara, explica que uma das premissas da escola é apoiar e incentivar a pesquisa e participação dos alunos em eventos que promovam o aprendizado, a cultura e o desenvolvimento social. “A participação dos alunos na OBITC aconteceu graças a um esforço conjunto entre a equipe gestora da escola e as professoras das disciplinas de Robótica e Pensamento Computacional, que reuniram alunos e criaram um cronograma de uso dos computadores para que todos pudessem fazer as provas”, destaca.

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“As nossas professoras falam sobre como é gratificante ver o empenho dos estudantes durante a olimpíada, porque é possível perceber como eles estão dando o seu melhor. Esperamos ansiosos pelo resultado da terceira fase, mas sabemos que o mais importante é o aprendizado que os alunos estão obtendo”, complementa.

Desde de 2023 essa escola estadual conta com educação em tempo integral, o que possibilitou um grande destaque para as disciplinas de Robótica e Pensamento Computacional, onde os alunos podem realizar projetos e desenvolver um alto nível de aprendizagem dentro da temática. “Parte das questões avaliadas nas provas já haviam sido estudadas em sala e esse embasamento contribuiu para que eles tivessem um bom desempenho na prova. Todo esse trabalho resultou nessa maravilhosa conquista”, conclui a diretora.

Fonte: Governo PR

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Piana participa de encontro sobre programas voltados à segurança alimentar do Paraná

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O governador em exercício Darci Piana participou nesta segunda-feira (7) de um evento sobre o acesso às políticas públicas de segurança alimentar e fortalecimento de cozinhas solidárias no Estado. Promovido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), o encontro discutiu a importância de programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e Cozinha Solidária para o enfrentamento da fome em todo o País.

O PAA tem como objetivos promover o acesso à informação e incentivar a agricultura familiar, por meio da compra de alimentos produzidos e destinação às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, além das atendidas pela rede socioassistencial, equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino.

Desta forma, o programa promove a inclusão produtiva dos agricultores familiares e garante a segurança alimentar da população em situação de vulnerabilidade. Ele é executado por estados e municípios, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Conab.

Piana destacou o apoio do Governo do Estado aos pequenos produtores, com linhas de financiamento e auxílio direto com o Coopera Paraná, o Compra Direta Paraná e o Renda Agricultor Familiar, além de programas como o Banco de Alimentos – Comida Boa, que promove a distribuição de alimentos para instituições sociais, e dos Restaurantes Populares, que auxilia grandes municípios com alimentação de baixo custo.

Apenas no Compra Direta, por exemplo, deverão ser contratadas 185 Associações e Cooperativas, de todas as regionais do Estado, totalizando um investimento de R$ 77 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Nos próximos 12 meses serão entregues 63 gêneros, de 10 grupos: arroz, complementos, farinhas, feijão, frutas, hortaliças, legumes, ovos, pão, polpas e sucos, totalizando 8.300 toneladas.

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“Além dos nossos programas de apoio aos agricultores, grande parte da alimentação das nossas escolas é adquirida do pequeno produtor, buscando ajudar e incentivar a sua produção. Também apoiamos diretamente políticas sociais que fortalecem a segurança alimentar dos paranaenses”, afirmou. “O Banco de Alimentos – Comida Boa, da Ceasa Paraná, que aproveita dezenas de toneladas por mês para fazer com que esse alimento chegue às instituições sociais com qualidade, é outro exemplo de sucesso”.

Ele também ressaltou os investimentos em infraestrutura para possibilitar o aumento tanto de produção quanto de renda ao pequeno produtor. “Temos o programa de estradas rurais, diminuindo o custo e fazendo com que os produtos cheguem ao mercado com qualidade e preço justo. Não é possível um Estado que é o supermercado do mundo ter gente que passa fome ou se alimenta em condições precárias. Com a união de esforços, acredito que podemos fazer ainda mais”, acrescentou o governador em exercício.

“Segurança alimentar não tem ideologia. Barriga vazia não é aceitável, principalmente em um País como o nosso e em um estado como o Paraná, com terras fantásticas, clima extraordinário e um povo trabalhador. Nós temos os melhores índices com relação ao atendimento da segurança alimentar”, salientou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes.

O secretário também destacou o avanço em relação à construção do PAA indígena no Estado. “Foram investidos R$ 1,5 milhão e agora mais um repasse de R$ 2 milhões para a continuidade desse programa. Teremos mais recursos para o combate à fome dentro desse grande programa que é o PAA”, finalizou.

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O superintendente regional da Conab no Paraná, Valmor Bordin, explicou que o evento tem como objetivo fazer com que cozinhas solidárias se habilitem junto ao MDS e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para terem acesso a políticas públicas.

“O registro é apenas um cadastro feito pelas entidades. Já quando ela é habilitada passa a contar com toda a documentação necessária para acessar políticas públicas. Das 80 cozinhas solidárias registradas no Paraná, apenas 23 são habilitadas junto ao MDS para acesso às políticas públicas. Isso é pouco”, comentou Bordin. “Por isso provocamos essa reunião para que haja um avanço e que mais cozinhas possam ser habilitadas.”

Durante todo o dia, estão programadas oficinas e momentos de interação entre técnicos e entidades envolvidas, finalizando em um grupo de trabalho para auxiliar que novas cozinhas solidárias possam ser habilitadas no Paraná.

PRESENÇAS – Participaram do evento o presidente da Ceasa Paraná, Éder Bublitz; o deputado federal Elton Welter; os deputados estaduais Professor Lemos e Luciana Rafagnin; o presidente da Fetaep, Alexandre Leal dos Santos; a superintendente Federal do Desenvolvimento Agrário no Paraná, Leila Klenk; a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social, Lilan Rahal; e o secretário de Segurança Alimentar e Nutricional de Curitiba, Leverci Silveira Filho.

Fonte: Governo PR

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