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Paraná foi o estado que mais ampliou investimentos no Brasil entre 2023 e 2024

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O Paraná é o estado que mais aumentou o volume de investimento empenhado de 2023 para 2024 em todo o Brasil. Com R$ 4,4 bilhões reservados entre janeiro e agosto deste ano, o valor é R$ 2 bilhões maior do que o registrado no mesmo período de 2023. Santa Catarina e Piauí aparecem na sequência, com variações de R$ 1,7 bilhão e R$ 1,2 bilhão, respectivamente. Os dados são de um levantamento da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) a partir de números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Os empenhos correspondem à reserva de dinheiro do orçamento destinada para o pagamento de bens e serviços contratados — ou seja, são aqueles valores já separados e que são liberados à medida que as obras e demais serviços avançam. 

As piores variações entre 2023 e 2024 ficaram com São Paulo (R$ 1,2 bilhão a menos), Bahia (R$ 500 milhões a menos) e Mato Grosso do Sul (R$ 300 milhões a menos).

Segundo o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, esse aumento expressivo é reflexo da saúde fiscal do Paraná, que permite ao Estado abrir espaço orçamentário para novos investimentos. “Fizemos, estamos fazendo e faremos todo o esforço de devolver mais recursos para a sociedade na forma de investimento público”, diz. “O investimento tem a condição de mudar a realidade, de gerar oportunidades e tirar problemas históricos que nos afetam”.

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Esses R$ 2 bilhões chamam atenção porque apenas essa diferença é superior ao que a maior parte dos estados conseguiu investir nos primeiros oito meses de 2024. Das 27 unidades brasileiras, 13 empenharam menos de R$ 2 bilhões no período.

INVESTIMENTOS EM 2024 – Em valores absolutos, os R$ 4,4 bilhões colocam o Paraná como terceiro estado que mais investiu em 2024, atrás apenas de São Paulo (R$ 9,9 bilhões) e Bahia (R$ 5,1 bilhões). Essa mesma posição já havia sido alcançada no levantamento da STN referente ao primeiro semestre.

O montante de R$ 4,4 bilhões empenhado pelo Paraná em oito meses já é superior a todo o valor projetado para investimentos presente na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que era de R$ 3,9 bilhões. O Paraná superou em cerca de 13% o que havia sido prospectado para todo o ano.

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MAIS INVESTIMENTOS – Os bons números desses levantamentos reforçam o otimismo do Estado para investimentos futuros. Para 2025, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê um total de R$ 6,3 bilhões em investimentos. O valor é quase 60% superior aos R$ 3,9 bilhões da LOA 2024.

Desse total, R$ 2,1 bilhões serão destinados a obras de infraestrutura, como a construção da Ponte de Guaratuba, no Litoral do Estado, a continuidade da duplicação da Rodovia dos Minérios entre Curitiba e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana, e as melhorias na PR-317 entre Maringá e Iguaraçu.

Confira o comparativo:

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Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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