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Paraná adere à rede mundial Oceano Limpo pela limpeza e preservação do mar e costas

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), formalizou nesta quinta-feira (26) a adesão do Paraná à Rede Oceano Limpo, movimento liderado pela Cátedra Unesco para Sustentabilidade do Oceano que visa a preservação e o bem-estar do meio ambiente marinho e dos ecossistemas costeiros.

A carta-compromisso foi assinada pelo diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), José Luiz Scroccaro, e o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto, em solenidade em Paranaguá, no Litoral.

Ainda durante o evento, foi lançado o documento “ Mapeamento e análise de estratégias acerca das políticas públicas para o enfrentamento do lixo no mar no Estado do Paraná ”. O material, produzido pela Rede de Oceano Limpo em parceria com universidades e técnicos de diversas áreas de instituições públicas, fomenta a implementação e continuidade de ações e parceiras a longo prazo no enfrentamento aos resíduos marítimos.

“A carta vem para integrar ações e instituições que trabalham com a Rede Oceano Mais Limpo numa ação de governança, somando esforços para gerar ainda mais ações para um oceano mais limpo”, destacou Scroccaro. “O Paraná é referência em sustentabilidade para o País. Ao assinarmos esse pacto, reforçamos nosso compromisso com o meio ambiente”, acrescentou.

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O diretor-presidente do IAT reforçou que o Paraná já vem empenhando esforços nos últimos anos para concretizar as metas da Agenda 2030, plano de ação sustentável internacional desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Dessa forma, ressaltou ele, a adesão ao projeto da Unesco é mais um passo na continuidade deste processo ambiental. “Por meio desse documento, vamos fomentar novas políticas para fortalecer o combate ao lixo no mar”, disse.

“O Paraná, ao aderir à Rede Oceano Limpo, continua com o seu protagonismo dentro da agenda ambiental internacional. Projetos como as revitalizações das orlas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de ações para mitigação de resíduos sólidos em municípios do litoral, revelam a preocupação do Estado com a conservação e proteção do bioma marítimo”, destacou Andreguetto.

CARTA – A proposta da carta-compromisso estimula o mapeamento e a análise de estratégias para o enfrentamento do lixo no mar do Paraná. Esses processos são delineados, ao longo do documento, em seis eixos temáticos que compõem a metodologia da coleta de dados: ciência, tecnologia e inovação; fomento/financiamento; capacitação; combate ao lixo no mar; monitoramento e avaliação; educação ambiental e comunicação.

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Os cuidados assumidos, por sua vez, são divididos em três etapas de abordagem. A primeira tem o objetivo de traçar uma hierarquia nas ações a serem seguidas, definindo a base do que deve ser feito em primeiro lugar e os passos subsequentes em ordem de maior importância para o enfrentamento dos resíduos poluentes no Oceano.

As outras são a de governança, na mobilização dos setores competentes, e a de implementação de políticas públicas, criando ou dando continuidade a projetos e programas que atendem à busca pela preservação.

LITORAL PARANAENSE – A zona costeira do Paraná compreende sete municípios (Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná) e tem aproximadamente 100 quilômetros. Dentre os ecossistemas, destacam-se os manguezais e as várzeas, ambos importantíssimos para a manutenção de todo o meio ambiente marinho e costeiro do Estado.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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