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IAT e ONG farão inventário de aves que habitam as Unidades de Conservação

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O Instituto Água e Terra (IAT) e o Inventário Participativo das Aves do Paraná (Ipave-PR), organização não governamental especializada na avifauna, iniciam nesta terça-feira (24) uma nova edição de observação de aves com foco científico em Unidades de Conservação do Paraná (UCs).

O primeiro evento ocorre no Parque Estadual de Campinhos, entre Cerro Azul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, a partir das 6 horas. O objetivo é construir um inventário sobre essa classe de vertebrados que possa contribuir para a execução de políticas públicas específicas.

Haverá ainda ações semelhantes, até sexta-feira (27), nos parques Guartelá (Tibagi), São Camilo (Palotina), Cerrado (Jaguariaíva e Sengés), Monge (Lapa), Vila Rica do Espírito Santo (Fênix), Rio Guarani (Três Barras do Paraná), Lago Azul (Campo Mourão e Luiziana) e Ilha do Mel (Paranaguá). Os eventos são abertos ao público, que pode se inscrever AQUI.

“A proposta, nesse formato, é inédita no Paraná. Essa parceria, o que chamamos de ciência-cidadã, busca trazer as pessoas para dentro das Unidades de Conservação, para perto do meio ambiente. No final, teremos um grande livro com todas as informações possíveis sobre as aves do Paraná, o que vai nos ajudar a encaminhar projetos e propostas”, destaca a bióloga do IAT, Nathalia Colombo.

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“Sem contar que é uma grande oportunidade de explorar a diversidade de aves que habitam as áreas protegidas do nosso Estado”, acrescenta.

PASSARINHAR – O IAT desenvolveu também o Passarinhar Paraná, vinculado ao projeto Parques Paraná e coordenado pela diretoria de Patrimônio Natural do Instituto, que busca o fomento do uso público e do turismo nas Unidades de Conservação (UCs) do Estado, com foco no desenvolvimento socioeconômico e ecoturismo consciente. O objetivo é despertar o interesse da sociedade para observação de pássaros, ampliando o conhecimento sobre a fauna local. Funciona, ainda, como uma estratégia de amparo para a conservação de espécies raras.

GUIA – Em 2023, o Instituto Água e Terra lançou o guia Unidades de Conservação Estaduais e Aves para Observar no Paraná. O e-book contém 66 páginas que contam quais as espécies podem ser encontradas em cada Unidade de Conservação, promovendo a conscientização da conservação das áreas naturais e dos animais que nela habitam. Segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), já foram registradas 1.971 espécies de aves no Brasil. Dessas, 766 podem ser vistas no Paraná, algumas delas ameaçadas de extinção.

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IPAVE – O Inventário Participativo das Aves do Paraná é uma iniciativa própria de pessoas e instituições, sem finalidade comercial. O objetivo é congregar observadores e fotógrafos de natureza, reunindo-os sob esforço organizado para registrar a biodiversidade, especialmente as aves, em todo o Paraná. A primeira edição ocorreu em 2012.

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Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Ações socioambientais da Sanepar em Londrina envolveram quase 900 pessoas

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) encerra nesta semana a primeira etapa do Programa de Intervenção Socioambiental em Obras de Saneamento em Londrina. Representantes de oito entidades vinculadas às secretarias municipais de Meio Ambiente (Sema), Assistência Social (SMAS) e Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) farão a análise dos resultados das quase 40 atividades desenvolvidas em diferentes bairros da cidade entre 2024 e 2025.

Ao longo dos últimos 14 meses, foram realizados cursos de facilitadores em saneamento, curso para encanadores, oficinas de sabão com reaproveitamento de óleo, reuniões comunitárias, oficina de artes, diagnóstico de bacia hidrográfica, entre outros. As atividades têm como objetivo promover a conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente, dentro dos eixos do saneamento. Ao todo, quase 900 pessoas, entre professores, estudantes, agentes comunitários de saúde e membros da comunidade foram envolvidos nas ações.

O programa é realizado em parceria com a Prefeitura Municipal e atende à Portaria n° 464/2018, do Ministério da Cidades, como requisito para as obras de saneamento financiadas pela Caixa Econômica Federal. Em Londrina, o contrato de R$ 103 milhões viabilizou obras de ampliação do sistema de abastecimento de água. 

A gestora do programa e assistente social da Sanepar, Angela Pagani, afirma que o trabalho tem potencial de ir mais longe, já que os conhecimentos acabam sendo levados para outras esferas. “As pessoas que participam das ações são multiplicadoras de tudo o que elas aprenderam”, observa. 

Angela lembra que o trabalho social tem, além de eventos comunitários, abordagens domiciliares, com entrega de comunicados sobre as obras de saneamento e orientações relacionadas ao meio ambiente. “Isso com o objetivo de atingir um maior número de pessoas, que não só aquelas que participam dos nossos eventos”, explica. Ao todo foram aproximadamente 4 mil visitas domiciliares.

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Os projetos, segundo ela, integram ações voltadas para os moradores, para lideranças comunitárias e pessoas que trabalham na rede de serviços que atende a população, que têm contato com o público e acabam replicando as informações no dia a dia das suas atividades. “Esses eventos tiveram como foco formar multiplicadores das questões ambientais e da importância do saneamento”, diz.

Outro aspecto das iniciativas tem como objetivo contribuir na geração de renda, como os cursos de capacitação de encanadores e identificação de vazamentos, por exemplo. A partir deles, as pessoas podem dar resolução para problemas do seu próprio imóvel, o que gera uma economia e acaba contribuindo para a renda das famílias. “Mas, também para despertar essa questão profissional, mostrar tanto para os homens quanto para as mulheres que participaram, que tem mais um nicho que pode ser aproveitado e aperfeiçoado, justamente para a geração de renda”, relata. 

De acordo com a gestora, na segunda etapa do programa, a ser realizada em 2025 e 2026, a intenção é ampliar a atuação e continuar trabalhando na perspectiva de organização da comunidade, de aprimorar questões ambientais nestes territórios, além de trazer outras iniciativas que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico pensando na geração de renda das pessoas que se envolvem no projeto.

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LEGADO – A assessora de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Lidiani Isidoro, reafirma a importância da parceria com a Sanepar. Neste programa em especial, ela destaca a participação conjunta em ações de limpeza de resíduos e plantio de árvores nativas próximo de córregos e o Jardim de Água e Mel que está sendo finalizado no Parque Arthur Thomas. “Nesse último caso, é um projeto que vai permitir que a gente trabalhe várias temáticas, não só abelha, que é uma extremamente importante e necessária”, observa.

A coordenadora do Centro Esperança Por Amor Social (Cepas) Londrina, Thais Ayres, também elogia o projeto do Jardim de Água e Mel como um legado das ações e uma ferramenta para fortalecer a cultura do cuidado com o meio ambiente. A instituição, que presta serviço de convívio social e atende 250 crianças, com idade de seis a 14 anos, na região Norte de Londrina, recebeu o Jardim junto com uma oficina de arte em outubro de 2024. As crianças não só ajudaram a fazer o jardim quanto retrataram no muro da instituição parte do que aprenderam no projeto.

“Com as flores e com as abelhinhas, as crianças têm aprendido diariamente a respeitar, cuidar daquele espaço, a entender que não pode matar insetos”, conta. “E entram crianças novas e já vão vendo ali aquele espaço bem cuidado e elas também já começam a internalizar na sua prática o cuidado e o respeito com o meio ambiente”.

Fonte: Governo PR

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