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IAT reforça guia de bom comportamento nas Unidades de Conservação do Paraná

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As 73 Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo Instituto Água e Terra (IAT) possuem um papel importante na preservação de espécies nativas do Paraná. Por isso, a colaboração da população é essencial para garantir a proteção desse ecossistema, especialmente nos 25 parques estaduais que são abertos à visitação. Por isso, regras são necessárias.

Como forma de garantir um ambiente saudável para todos, o órgão ambiental preparou uma lista com alguns cuidados que precisam ser tomados por quem gosta de visitar as áreas verdes. São pequenas atitudes, mas que fazem a diferença para a conservação do habitat natural.

“Ter uma boa conduta e bom senso é importante para que a população consiga continuar desfrutando dos parques estaduais. Por serem locais abertos e com grandes áreas, eles necessitam da colaboração do público para exercer o principal objetivo da Unidade de Conservação, que é a preservação da biodiversidade do local”, explica o gerente de Áreas Protegidas do IAT, Jean Alex dos Santos.

NÃO JOGUE LIXO NAS TRILHAS – O lixo deixado em lugares indevidos nos parques causa prejuízos enormes para o equilíbrio da natureza. Por isso, é essencial que os visitantes não joguem nenhum tipo de resíduo nas trilhas, carregando o material até um ponto de descarte adequado. Isso também vale para o lixo orgânico, já que a fauna silvestre pode se alimentar desses restos e ser contaminada com doenças.

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NÃO USE DRONES – Muito importante: o uso de drones é proibido nas UCs, já que eles estressam muito os animais, principalmente as aves, que associam os dispositivos a predadores. A única exceção é para ações de fiscalização e monitoramento ambiental desenvolvidas com a autorização prévia do IAT.

CUIDADO COM INCÊNDIOS – Em áreas com muita vegetação, como é o dos parques estaduais, acender uma fogueira pode gerar um foco de incêndio. Por isso o pedido reforçado, especialmente neste período de pouca chuva no Estado. É importante que os visitantes estejam atentos para qualquer sinal de fogo, e acionem o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 em caso de emergência.

NÃO ALIMENTE A FAUNA SILVESTRE – Ao avistar um animal silvestre, mantenha distância. Oferecer alimento ou água pode prejudicar os hábitos desses animais.

ACAMPE APENAS EM LOCAIS INDICADOS – Se for acampar em uma UC, faça apenas em locais demarcados pela equipe dos parques, como nos espaços de camping dos Parques Pico Marumbi e Pico Paraná.

USE SOMENTE AS TRILHAS MARCADAS – Da mesma forma, use apenas as trilhas demarcadas pelo IAT ao passear nos parques estaduais. Além de prejudicar a vegetação, caminhar por trajetos não regulamentados ou abrir novas trilhas pode trazer um perigo desnecessário ao visitante.

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NÃO LEVE SEU PET PARA OS PARQUES – Mesmo que seja vacinado, levar um cachorro ou um gato para uma UC pode prejudicar a fauna silvestre, já que muitos desses animais podem ser caçados pelos pets.

LEVE UM SHIT TUBE – Em UCs localizadas em regiões montanhosas, com trilhas mais extensas, o ecossistema não consegue absorver completamente os dejetos que são frequentemente deixados por visitantes. Por isso, os aventureiros devem sempre levar um Shit Tube, um recipiente com cal usado para armazenar fezes até o retorno à base do parque, onde os resíduos podem ser descartados corretamente.

DEIXE A CAIXINHA DE SOM EM CASA – Qualquer tipo de barulho alto estressa os animais silvestres. Tente aproveitar a companhia da natureza em silêncio.

CADA LOCAL É DIFERENTE – Junto a essas orientações gerais, é válido ressaltar que cada UC possui uma série de regulamentações próprias. Consultar as informações dos locais no site do IAT antes da visita é essencial para garantir que o passeio ocorra sem problemas.

Fonte: Governo PR

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Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse

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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.

Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.

“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig. 

Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.

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A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata. 

“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.

As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.

Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.

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Fonte: Governo PR

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