Atração de investimentos privados, desde pequenas empresas até multinacionais: esse é o cenário vivido pelo Paraná nos últimos anos. Somente entre janeiro e agosto deste ano, foram mais de R$ 15,3 bilhões atraídos por meio do programa de incentivos Paraná Competitivo, coordenado pela Secretaria da Fazenda e pela Invest Paraná, agência de atração de investimentos do Estado.
Os bons resultados foram destaque da entrevista com o presidente da Invest, Eduardo Bekin, no telejornal Paraná em Pauta, da TV Paraná Turismo, nesta quarta-feira (18). “O Paraná Competitivo é uma ferramenta que o Estado tem para atrair mais empresas e ao mesmo tempo melhorar os investimentos. Existe uma guerra fiscal entre os estados, e esse programa, muito além dessa guerra, dá a oportunidade para que o empresário às vezes não precise nem buscar financiamento bancário”, afirmou.
“Quando empresas como Renault, Klabin e Heineken fazem os investimentos, ao mesmo tempo inúmeras empresas abrem para dar suporte, então elas não fazem parte do Paraná Competitivo, mas são investimentos colaterais que vêm junto”, disse. “São mais empregos, mais desenvolvimento e mais tecnologia.” A Heineken, por exemplo, completou a expansão de R$ 1,5 bilhão em sua planta em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, na semana passada.
Além de garantir mais investimentos para o Estado, o Paraná Competitivo também contribui para o desenvolvimento de ações sociais por meio de contrapartidas. “Aquele ICMS que a empresa não recolhe, que houve o benefício, nós não estamos perdendo. Existe por parte da Secretaria da Fazenda o reinvestimento, em que uma parte desse dinheiro que ele não pagou é obrigado, no ano subsequente, a aplicação em ações sociais, de cultura, educação, saúde, entre outras áreas”, comentou.
“Nós estamos dando benefício fiscal para aquele ICMS que não existia, ou seja, se a gente não der o incentivo, a empresa não vai fazer o investimento no Estado ou não vai ampliar a planta que tem aqui, podendo ir para outro lugar, outro estado ou até mesmo outro país.”
Para incentivar a busca por investimentos privados, o Governo do Estado já realizou diversas missões internacionais para países como Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Portugal, Polônia, Canadá e França, este último resultando na instalação de um Museu Internacional de Arte em Foz do Iguaçu, em parceria com o Centre Pompidou.
“Os maiores marqueteiros do governo são as próprias empresas que se instalam aqui. Quando o governador lidera uma missão internacional, ele lidera com um grupo de empresários. Fazemos questão de levá-los para falar da marca Paraná, do por que eles investem aqui, além de expandir suas vendas”, complementou.
Em um levantamento realizado pela Invest Paraná foi constatado que, em média, são atendidas de 30 a 40 empresários por semana, desde empresas que desejam se instalar no Estado ou expandir suas operações, ou mesmo para apresentar a elas o Estado, mostrando as vantagens e potenciais de terem suas operações em solo paranaense.
“O Paraná hoje é a bola da vez. A gente tenta sempre dar as duas respostas que o empresário quer: a primeira é ‘sim, dá para fazer’, ou a segunda, que é ‘não dá para fazer muito rápido’. Esse é um governo que não gera dificuldades para vender facilidades”, resumiu.
VRS – Bekin também falou sobre a parceria da Invest Paraná com a Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, com uma seção especial “Do Paraná para o Brasil” com produtos de empreendedores que participam do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS).
“Além de tratar com empresas de grande porte, hoje a Invest trabalha também com o VRS, que são os pequenos produtores, agricultores, artesãos, e que vão poder vender seus produtos em uma plataforma que tem uma capilaridade, que consegue chegar em todos os lugares do Brasil, que é a Shopee”, explicou.
Membros de oito comitês da Fundação Araucária que julgam projetos tomam posse
Published
5 horas ago
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14 de abril de 2025
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Tomaram posse nesta segunda-feira (14) os 216 membros dos oito Comitês Assessores de Áreas (CAAs) da Fundação Araucária. Destes, 24 assumem a coordenação.
Entre outras funções, os comitês são os responsáveis por analisar, avaliar e selecionar os projetos submetidos a chamadas públicas da Fundação Araucária, instituição ligada ao Governo do Estado que atua para fomentar o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Paraná por meio de investimentos em ciência, tecnologia e inovação.
Os comitês atuam em oito áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Linguística, Letras e Artes, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde e Engenharias.
“Os comitês assessores são fundamentais porque não há ciência, não há mérito na ciência se as propostas não forem julgadas por pares. Todos os nossos projetos, mesmo que seja um projeto estratégico, de interesse do Estado, precisam ter o parecer dos pares”, explica o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
Ou seja, os comitês são integrados por especialistas do mesmo campo de pesquisa ou especialidade do trabalho submetido. “A partir da proposta apresentada e julgada pelos pares, existe um mérito científico e podemos apoiar financeiramente”, afirma Wahrhaftig.
A composição dos CAAs é ocorre mediante um processo de consulta às instituições de ensino e pesquisa, de caráter público ou privado sem fins lucrativos, sediadas e atuantes no Paraná. Para cada área do conhecimento a Fundação Araucária seleciona um grupo de especialistas com mandato de quatro anos, permitindo-se uma recondução imediata.
“Temos que agradecer a participação dos nossos cientistas, que se propõem a darem pareceres sobre propostas de outros cientistas, porque sem eles, sem essas propostas, não teríamos uma ciência do nível que temos e com o avanço que queremos ter futuramente”, destacou o presidente da Fundação Araucária.
As atribuições vão desde a contribuir para a formulação de programas e planos de desenvolvimento científico e tecnológico; analisar solicitações de bolsas e auxílios, apoiados por consultores ad hoc (os que exercem um trabalho colaborativo e voluntário), emitindo parecer fundamentado quanto ao mérito científico e técnico e a sua adequação orçamentária, recomendando ou não sua concessão.
Os comitês também indicam nomes de pesquisadores que possam integrar o quadro de consultores ad hoc.
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