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Secretaria da Agricultura e do Abastecimento completa 80 anos a serviço da agropecuária

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A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná completa 80 anos neste 18 de setembro. Nessa data, em 1944, o interventor federal Manoel Ribas assinou o Decreto-Lei 251 criando a Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio, dando à agricultura o protagonismo em um órgão estatal.

Até então ela figurava como departamento da Secretaria de Estado dos Negócios de Obras Públicas, Viação e Agricultura. O primeiro secretário foi o engenheiro agrônomo Manoel Carneiro Albuquerque Filho. Ele trabalhava no Ministério da Agricultura, no Rio de Janeiro, e transferiu-se ao Paraná a convite do presidente Getúlio Vargas para assumir a função de secretário até o final de 1945. Outros 44 secretários seguiram-se a ele.

“É uma grande honra estar à frente da Secretaria quando ela completa 80 anos, e ao mesmo tempo é uma responsabilidade imensa fazer parte desse seleto grupo que comandou o desenho das políticas públicas no setor”, afirmou o atual secretário, Natalino Avance de Souza. “Todo o avanço na agropecuária paranaense tem a mão de milhares de servidores, e um incontável número de agricultores que derramaram suor para que o Paraná seja um dos estados mais respeitados no segmento agro. A todos o Estado diz seu muito obrigado”.

Esses servidores foram fundamentais em alguns dos principais desafios da história, como a Geada Negra, com a consolidação da mudança da matriz econômica do café para a soja, e a certificação de Estado livre da febre aftosa sem vacinação, elevando o status sanitário global da produção local.

Com apoio técnico e esforço de milhares de pessoas, o Paraná chega em 2024 com um Valor Bruto de Produção Agropecuária na casa de R$ 200 bilhões, liderança em alguns segmentos (feijão, cevada, frangos e peixes) e protagonismo internacional em outros (soja, trigo, milho, suínos e leite).

O agronegócio também representa cerca de 70% da pauta de exportações, fruto de um trabalho de grandes e pequenas agroindústrias e de um cooperativismo muito forte. “O Paraná é um supermercado do mundo. Produzimos em escala e quantidade como poucos. E produzimos sem desmatar, sem interferir no meio ambiente, com proteção das florestas, do solo e da água. Por isso, além da grande agricultura e pecuária, também somos o estado mais sustentável do País”, diz o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

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MODERNIZAÇÕES – Pouco tempo depois da criação da estrutura, em 12 de setembro de 1951, por meio da Lei 682, a Indústria e Comércio foi deslocada para a Secretaria de Estado de Negócios do Trabalho e Assistência Social. O setor agropecuário ganhava independência na Secretaria de Estado da Agricultura (Seag).

A novidade na reestruturação seguinte, de 1963, foi o Departamento de Economia Rural, que se uniu ao Departamento de Assistência ao Cooperativismo, à Diretoria de Administração, ao Fundo de Equipamento Agropecuário e ao Instituto de Defesa do Patrimônio Natural como atividades-meio da instituição.

Na reorganização da estrutura básica do Poder Executivo, em 1987, a instituição passou a se chamar Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e foi criado o Departamento Operacional da Agricultura e do Abastecimento (Dagri). Em 2012 surgiu o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), mas como órgão da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária. Três anos depois foi incorporado à Seab.

O Departamento de Desenvolvimento Agropecuário (Deagro) nasceu com a edição do Regulamento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em 31 de outubro de 2002. Ele foi fruto da fusão do Departamento Operacional com o Departamento de Pecuária.

O Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) passou a figurar na estrutura da Seab em 2013. As atividades iniciais foram na elaboração de plano de apoio à plantação de seringueiras em 11 municípios do Noroeste do Estado, no auxílio à difusão e capacitação de produtores para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e no mapeamento de florestas plantadas. Mas no ano seguinte o Instituto de Florestas do Paraná assumiu as funções relacionadas às florestas plantadas. Somente em 2019 retornaram ao Deflop.

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NÚCLEOS – Os primeiros núcleos regionais da Secretaria foram criados em 1975. “Operando com a mesma estrutura existente na sede, inclusive com os serviços de apoio e sustentação para finanças, planejamento e administração, o Núcleo Regional foi definido como uma autêntica minisecretaria, onde a pessoa de seu chefe funciona como um representante pessoal do secretário, investido da autoridade para resolver e dar encaminhamento a todos os problemas a nível da região, só recorrendo à sede em casos de extrema necessidade”, acentuou o então governador Jayme Canet Júnior no relatório apresentado à Assembleia Legislativa do Paraná em 1976.

A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento tem atualmente 367 servidores efetivos distribuídos entre a sede em Curitiba e 23 Núcleos Regionais espalhados pelo Estado. Além deles, há 62 técnicos administrativos terceirizados e outros 51 colaboradores. A estrutura também tem o apoio de sete estagiários e 30 residentes técnicos.

Três instituições estão vinculadas à Seab. A Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) foi criada em 1972 e imediatamente passou a integrar a estrutura da secretaria participando de planos e programas visando ao abastecimento e à segurança alimentar. A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) foi criada em 2011 assumindo as funções de defesa sanitária animal e vegetal após a extinção do Departamento de Fiscalização (Defis).

A terceira vinculada passou a fazer parte da estrutura em 2019. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) foi resultado da incorporação do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar) e do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), unindo pesquisa, assistência técnica e extensão rural em uma mesma unidade.

EXPOSIÇÃO – A história da Secretaria será contada em uma exposição com imagens e objetos que traduzem a força da agropecuária paranaense e sua evolução ao longo dos anos. Ela será aberta em 22 de outubro no Arquivo Público do Paraná.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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