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Mulheres privadas de liberdade transformam fardas sem uso em produtos sustentáveis

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Mulheres privadas de liberdade que cumprem pena no Centro de Integração Social (CIS), unidade penal feminina localizada no Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, transformam fardas militares antigas em ecobags e mochilas, que são vendidas e os recursos direcionados a ações assistenciais. Com essa atividade, elas têm remição de pena, com três dias trabalhados para um a menos na prisão, além de oportunidade de qualificação profissional.

O projeto “Transformando Fardas em Sustentabilidade” é uma parceria da Polícia Penal do Paraná (PPPR), a Polícia Militar (PMPR), o Corpo de Bombeiros e a Cruzada Social Cosme e Damião, entidade assistencial ligada à PM.

Recentemente, a Polícia Militar e os Bombeiros tiveram mudança no fardamento oficial, que foi modernizado e se tornou mais operacional. Com isso, uma grande quantidade de fardas, agora antigas, entraram em desuso. Não fosse o projeto, as fardas seriam incineradas. Agora, a previsão é de que se transformem em cerca de 180 ecobags e mochilas.

“Esse projeto vai além da confecção de ecobags”, afirma o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. “Ele oferece uma chance de resgate e reintegração social para mulheres privadas de liberdade, reduzindo a pena e promovendo a ressocialização”, diz ele. “A Secretaria estará sempre à disposição para poder contribuir com esse projeto, com tamanha representatividade, uma vez que pessoas vestiram esses uniformes, e trabalharam com essas fardas”, enfatiza o secretário.

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UNIÃO DE FORÇAS – A decisão de dar um destino melhor aos tecidos foi o que uniu as forças de segurança na criação deste projeto. As mulheres voluntárias da Cruzada Cosme e Damião fazem a captação das fardas e a descostura das peças, que são encaminhadas para o CIS. Nesta unidade, as mulheres privadas de liberdade fazem o trabalho de costura para a confecção das ecobags e mochilas que, depois de prontas, são novamente direcionadas para a Cruzada, responsável pela venda dos itens.

“Esta ação não apenas transforma materiais que seriam descartados em produtos úteis, mas também promove a reintegração social das apenadas e a sustentabilidade”, diz a diretora-geral da PPPR, Ananda Chalegre. “Projetos como este fortalecem os valores de solidariedade e compromisso social que buscamos promover no nosso sistema prisional, mostrando que a união de forças pode transformar realidades e criar oportunidades”, destaca.

A diretora do CIS, Marilu Katia da Costa, lembra que o projeto é também uma ação em prol da sustentabilidade ambiental, com a ressignificação das fardas antigas e que já não podem mais serem utilizadas em serviço. “Além de proporcionar aprendizado e a remição de pena, a iniciativa promove, também, um melhor entendimento sobre papel de todos dentro de uma comunidade. É um trabalho envolvente”, diz.

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A Cruzada Social Cosme e Damião, criada em 1959 e reconhecida oficialmente em 1962, tem seu trabalho voluntário voltado à melhoria de vida de policiais e bombeiros miliares. “Atualmente a Cruzada conta com um grupo de aproximadamente 40 mulheres voluntárias, que se reúnem toda semana em nossa sede para participar dos trabalhos de artesanatos. Também contamos com militares estaduais voluntários que doam valores mensais descontados em folha de pagamento”, explica a presidente da Cruzada Cosme e Damião, Maria Cristina Betes.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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