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Governador inaugura sede do Batalhão de Patrulha Escolar e entrega 52 viaturas da Rotam

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta quarta-feira (10) a sede da 1ª Companhia do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) da Polícia Militar do Paraná (PMPR), no bairro Vila Izabel, em Curitiba, fruto de um investimento de R$ 27 milhões. Com o aporte, o batalhão passa a ter uma sede própria que vai ajudar a capacitar os policiais para dar mais segurança aos estudantes de todo o Estado.

No evento, o governador também entregou 52 viaturas semiblindadas para as Rondas Ostensivas Tático Móveis (Rotam) em 31 cidades do Estado, com investimento de R$ 16,3 milhões.

“Estamos investindo em proteger aquilo que temos de mais importante nas nossas famílias, que são as crianças. Antes o batalhão tinha uma estrutura pequena, que não condizia com a importância do trabalho que eles desempenhavam. Agora inauguramos uma sede moderna, que vai conseguir abrigar todos os policiais que fazem a vigilância das escolas e dão segurança aos filhos das famílias paranaenses”, disse Ratinho Junior.

Os investimentos reforçam a estratégia do Governo do Estado de investir na segurança do Paraná tanto na prevenção das ocorrências, quanto no combate duro à criminalidade. De 2019 a 2024, o orçamento da segurança pública do Estado saltou de cerca de R$ 3,8 bilhões para R$ 6,8 bilhões.

“Somente em obras, estamos investimento mais de R$ 400 milhões em novas estruturas de segurança no Paraná, que estão em projeto ou em licitação. São sedes de batalhões, quartéis de bombeiros, delegacias, unidades da Polícia Científica e presídios. Isso mostra o compromisso do Estado do Paraná com a segurança pública”, afirmou o secretário de Segurança Pública, coronel Hudson Teixeira.

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PREVENÇÃO – O BPEC é especializado na aplicação do policiamento comunitário escolar em todo o Paraná, atuando principalmente na rede estadual de ensino, mas com ações também nas escolas municipais e particulares.

Além de fazer o patrulhamento nas escolas, o batalhão é responsável, por exemplo, pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), em que faz uma série de orientações aos alunos em todo o Estado.

Dos R$ 27,2 milhões investidos na obra, R$ 22,6 milhões dos recursos foram disponibilizados via Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Do total investido, R$ 1,7 milhão será usado para equipar as sete salas de aula e o auditório do batalhão com telas interativas, carteiras, telão de LED e equipamento de som.

“Estamos atuando muito fortemente no trabalho de conscientização e orientação dos nossos alunos. Este investimento melhora a qualidade do serviço prestado junto à comunidade escolar, além de melhorar a condição de trabalho dos nossos policiais”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Jefferson Silva.

A estrutura será usada tanto para a aplicação do curso de policiais instrutores do Proerd, quanto para receber professores e estudantes de todo o Estado para palestras e orientações. O prédio tem mais de 4 mil metros quadrados e foi construído pensando na acessibilidade de pessoas com deficiências.

“É uma estrutura que está equipada para atender da melhor forma tanto os policiais do batalhão, como a comunidade. A ideia é de que esta sede seja uma extensão da sala de aula, onde as crianças possam ser orientadas sobre a importância da resistência às drogas de maneira confortável e agradável”, disse o comandante do BPEC, tenente-coronel Ricardo da Costa.

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Na cerimônia, o governador Ratinho Junior também recebeu a medalha do mérito do Proerd, pelo trabalho desempenhado em favor do programa de combate às drogas.

VIATURAS DA ROTAM – No evento, também foram entregues 52 viaturas Trailblazer semiblindadas. Os veículos são equipados com celas, sinalizadores, parachoque de impulsão e rádio. As viaturas serão entregues para 31 cidades diferentes dos seis comandos regionais da Polícia Militar, segundo um critério técnico.

“Estamos modernizando toda a estrutura da Polícia Militar do Paraná. Estas viaturas dão agilidade para o trabalho dos nossos policiais no enfrentando à criminalidade em todo o Estado. Estes investimentos se somam aos novos armamentos e helicópteros que adquirimos ao longo dos últimos anos e que estão fazendo nós termos os menores índices de violência e criminalidade da década”, disse o governador.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, o Paraná teve uma queda acima da média nacional nos homicídios, nas tentativas de homicídios, latrocínios, estupros e roubos de veículos, por exemplo.

“Estes novos carros vão ajudar nas operações e nas rondas policiais de todo o Estado, combatendo os crimes e dando mais segurança à sociedade paranaenses”, disse o comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva.

PRESENÇAS – Também estiveram presentes na cerimônia de inauguração do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado; o senador Flávio Arns; os deputados estaduais Alexandre Amaro e Fábio Oliveira; e demais autoridades.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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