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Força do campo e infraestrutura transformam Paraná em polo industrial de ração pet

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O protagonismo na produção de proteínas e grãos, aliado a uma infraestrutura eficiente e um mercado consumidor em crescimento, está transformando o Paraná em um polo industrial de ração para cães e gatos. Além de ter a fábrica com maior capacidade de produção da América Latina, mais de dez indústria do segmento se instalaram no Estado nos últimos cinco anos, reforçando a vocação local para a fabricação de alimentos para animais de estimação.

Hoje, o Paraná produz cerca de 300 mil toneladas por ano de rações pet, o que corresponde a cerca de 7% de toda a produção nacional, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). A capacidade instalada das fábricas recém-instaladas no Estado, no entanto, indica que este volume deve mais do que dobrar nos próximos anos.

“O Paraná é um dos principais polos agroindustriais do Brasil, com uma produção diversificada que inclui cereais, carnes e outros insumos essenciais para a fabricação de alimentos para animais. Isso garante uma cadeia de suprimentos local robusta e de alta qualidade”, explicou o presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.

Entre os dois principais ingredientes para a fabricação de alimentos para pets, o Paraná é o maior produtor nacional de frango, com mais de um terço de toda a produção nacional, e o segundo maior produtor de milho, atrás apenas do Mato Grosso.

“Sendo um dos líderes na produção de proteína, o Paraná já movimentava muita ração para alimentar estes animais. A derivação deste mercado para a produção de alimentos para pets foi então um processo natural”, afirma o diretor-presidente da Invest Paraná, agência de captação de negócios do Governo do Estado, Eduardo Bekin. 

REFERÊNCIA – Um marco nesta transformação em curso no Estado foi a construção da unidade industrial da PremieRpet em Porto Amazonas, nos Campos Gerais – resultado da negociação feita pelo Governo através da Invest Paraná. As obras iniciaram em 2019 e a fábrica foi inaugurada em 2022. “Quando uma fábrica deste porte se instala no Estado, a região se transforma naturalmente em um polo, com várias outras indústrias de menor porte também surgindo e se aproveitando desta cadeia de fornecedores”, explica Bekin.

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Fruto de um investimento de R$ 1,1 bilhão, a planta tem capacidade para produzir mais de 600 mil toneladas de ração para cães e gatos ao ano, o que faz dela o maior empreendimento do ramo na América Latina.

A marca é líder nacional no segmento de rações pet premium e super premium, que são alimentos de maior qualidade por terem uma maior proporção de proteína animal. Nestes casos, a principal matéria-prima para a fabricação de rações é a farinha de frango, que contém cerca de 70% de proteína. O produto, em geral, é um derivado da produção de frango de corte. O abate de frango é a segunda principal cultura do agronegócio paranaense, atrás apenas da soja, com Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 30 bilhões por ano.

De acordo com o diretor de Operação da PremieRpet, Marcos Roberto de Oliveira, o Paraná foi escolhido pela companhia por conciliar a proximidade com os fornecedores de frangos de qualidade com um mercado consumidor em expansão. São cerca de 9 milhões de animais de estimação no Estado, o que faz do Paraná o quinto maior mercado do País, segundo a Abinpet.

“Nós queríamos uma planta que estivesse próxima dos clientes, o que melhora nosso nível de serviço. Entre os estados do Sul, o Paraná foi o escolhido por ter muitos produtores de commodities e por ter uma infraestrutura logística que facilita tanto a importação de produtos, como o escoamento da nossa produção”, explicou o executivo.

Na comparação com a outra fábrica do grupo, por exemplo, o milho usado nas rações tem que viajar centenas de quilômetros do Mato Grosso até a planta de Dourado, no interior paulista. Já na unidade paranaense, a matéria-prima está próxima da fábrica, assim como o Porto de Paranaguá, que fica a menos de 180 quilômetros de distância.

A facilidade logística fez com que a fábrica paranaense da PremieRpet, inclusive, passasse a abastecer os mercados do Norte e do Nordeste. “Por conta dessa posição estratégica, a gente passou a atender estes mercados via cabotagem pelo Porto de Paranaguá. A proximidade com o porto também ajuda na importação de alguns produtos importantes como óleo de peixe, do Chile, e polpa de beterraba, da Europa”, disse Marcos Roberto de Oliveira.

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VERTICALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO – Outra indústria de rações inaugurada recentemente no Estado foi a unidade da Coamo, em Campo Mourão, no Noroeste, com investimento de R$ 178 milhões. O que motivou o investimento da cooperativa foi verticalizar a produção de milho dos cooperados. A verticalização é uma estratégia em que se aproveita várias etapas de um produto, com diferentes processos que agregam valor à produção.

“O milho era o único produto dos cooperados que continuava sendo comercializado exclusivamente como commodity. A indústria de rações agora agrega valor a uma parcela desse produto transformando milho em alimentação animal e fechando o ciclo de verticalização da cadeia”, disse o diretor industrial da Coamo, Divaldo Correa.

A planta começou a funcionar em agosto produzindo rações para gado, equinos, suínos, aves e peixes, mas está preparada para, no futuro, fabricar alimentos para pets. O objetivo da Coamo é explorar um mercado que praticamente não sofre com sazonalidades e que cresce ano após ano acima da média.

“A expectativa inicial da Coamo é de uma produção em torno de 4 mil toneladas por ano, atendendo inicialmente os nossos cooperados. Na sequência, a ideia é ampliar esse volume com a distribuição das rações pet nos locais já atendidos com a nossa linha de alimentos”, afirmou o diretor da cooperativa.

De acordo com a Abinpet, o segmento pet brasileiro vai faturar R$ 77 bilhões em 2024, o que representa um crescimento em relação de 12,1% em relação a 2023. A industrialização de alimentos pet representa mais da metade deste valor, com faturamento de R$ 42,3 bilhões por ano.

Fonte: Governo PR

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Feriado será de mudanças no tempo em todo o Paraná, prevê Simepar

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O feriado da Páscoa e de Tiradentes deve ter um pouco de tudo no tempo do Paraná. Sol, chuva, calor e frio são esperados. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) recomenda que os paranaenses fiquem de olho no site www.simepar.br para saber as atualizações para cada município. 

Esta quinta feira registra ar mais seco, tempo estável e chuvas isoladas, com temperatura máxima no Estado de 28º C, na região Oeste. A instabilidade começa nesta sexta-feira (18), devido ao avanço de uma frente fria no Sul do país. Há previsão de chuvas a qualquer hora do dia na maioria das áreas do Paraná.

“Oeste, Sudoeste, Noroeste e faixa Norte do Paraná são as regiões preferenciais para ocorrência de chuva e também há risco de temporais. Poderemos ter algumas pancadas fortes, acompanhadas de raios e até mesmo algumas rajadas de vento mais pontuais”, alerta o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Simepar.

Os temporais também devem atingir a região Sul, os Campos Gerais, Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral, entre a tarde e a noite de sexta-feira. As temperaturas máximas ficam próximas a 25°C em Curitiba, 29°C em Matinhos, 24°C na região da União da Vitória e 28°C em Telêmaco Borba. 

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MAIS AMENAS – As temperaturas ficam mais amenas e o tempo fica um pouco mais estável no sábado (19), na divisa com Santa Catarina e na fronteira com os países vizinhos. A chuva permanece no Noroeste, no Norte, Noroeste e Norte Pioneiro, porém com menos intensidade do que na sexta-feira.

As temperaturas máximas previstas são na casa dos 21ºC a 22°C em Curitiba, 23°C no Litoral, 24°C nos Campos Gerais e 20°C na região da União da Vitória.

“A condição de chuva também continua no Litoral, com pancadas a qualquer hora do dia, de moderada a forte intensidade, e ainda com uma grande cobertura de nebulosidade na faixa leste”, explica Leonardo Furlan, também meteorologista do Simepar.

DOMINGO E SEGUNDA – No Domingo de Páscoa, o tempo deve ficar mais frio na região Sudoeste, próximo a Pato Branco e Francisco Beltrão. As mínimas ficarão em torno de 12°C. Cascavel e Foz do Iguaçu terão 13°C a 14°C de temperatura mínima.

Em outras regiões, o sol vai aparecer. “No Noroeste e no Norte paranaense, ainda teremos valores um pouco mais elevados durante o período da tarde, perto dos 28°C entre Maringá, Londrina e Paranavaí. Se destaca a grande amplitude térmica. E essa situação se repete no feriado de Tiradentes, mas as mínimas ficam um pouquinho mais baixas no Sudoeste, em torno de 11°C a 12°C no amanhecer, até mesmo com formação de alguns nevoeiros”, ressalta Lizandro Jacóbsen. 

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No Litoral, no domingo e na segunda-feira, persiste a condição de chuvas ocasionais fracas a moderadas. Em Curitiba, Campos Gerais e Sul do Paraná, a maior cobertura de nebulosidade deixa a temperatura igual ao longo de todo o dia: amanhecer de 11°C a 12°C e a tarde as temperaturas máximas não passam dos 20°C. 

SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.

Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

Fonte: Governo PR

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