15 de Abril de 2025
    NOVA AURORA

    PARANÁ

    Cerca de 17 mil empresas já foram beneficiadas pelo Selo do Baixo Risco no Paraná

    Publicado em

    Desde que o Decreto Estadual nº 3.434 de 2023, mais conhecido por Decreto do Baixo Risco, começou a vigorar, em 31 de janeiro deste ano, 16.685 empresas já foram beneficiadas com a medida no Paraná. Ele dispensa a emissão de alvarás de funcionamento e licenciamentos para o funcionamento para 771 atividades econômicas.

    De acordo com relatório da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), divulgado nesta sexta-feira (6), em 58% dos casos (9.728), o selo foi aplicado já na abertura de novas empresas e filiais. O restante dos selos de baixo risco (6.957) foi implementado em alterações.

    Em agosto, Curitiba foi o município mais beneficiado com o Selo do Baixo Risco, representando 33% do volume de protocolos, seguido por Maringá (10%), Londrina (6%), São José dos Pinhais (4%) e Cascavel (3%). Na Capital, 3.258 empresas foram abertas e 2.007 foram alteradas sob o selo do baixo risco no período.

    Desde 31 de janeiro o acesso dos empresários ao Selo do Baixo Risco só vem crescendo. Em fevereiro foram 1.713 selos expedidos. Em agosto agosto o número subiu para 2.818 empresas beneficiadas, um aumento de 64% em relação ao primeiro mês de vigência do decreto.

    Leia Também:  Estado divulga lista dos projetos habilitados no novo edital do Proesporte

    Com a dispensa, o empresário não precisa solicitar licenciamentos e alvarás do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Defesa Agropecuária. Os critérios para enquadramento da empresa como Baixo Risco estão discriminadas no decreto nº 3.434, que regulamenta a Lei da Liberdade Econômica no Paraná. 

    NOVOS CNPJs – Duas em cada 10 empresas abertas entre fevereiro e agosto deste ano foram beneficiadas pelo Selo do Baixo Risco. Em volume, isso representa 9.728 registros novos no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) de um total de 49.617 aberturas no período. Os dados não incluem a categoria microempreendedor individual (MEI), que já é dispensada de alvarás.

    Presidente da Jucepar, Marcos Rigoni afirma que o relatório mensal da instituição tem apresentado números que validam o esforço do Governo Estadual para a desburocratização. “O levantamento mostra números e índices relativos à economia do Estado através do processo de abertura de empresas”, afirma.

    Leia Também:  MAC Paraná retoma atividades da Quarta Pública com oficina de autorretrato

    “Também apresenta, de uma forma bastante clara, que é crescente a adesão ao programa Descomplica Paraná, que contém um conjunto de medidas para facilitar a vida do empreendedor paranaense. . A gente percebe mensalmente que as empresas vêm aderindo mais e mais à legislação do Decreto de Baixo Risco”, diz.

    EMPRESAS –Nos primeiros oito meses do ano, a Jucepar registrou 210.916 empresas no Paraná – um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A maior quantidade de novos CNPJs continua sendo de MEI (73%), seguido de Sociedade Limitada (24%) e Empresário (1%). Com base nos dados de abertura e fechamento de oito meses, o Paraná chega a agosto com saldo positivo de 92.327 novas empresas.

    Confira AQUI  aberturas e baixas em agosto de 2024.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Advertisement

    PARANÁ

    Exportações de carne suína, frangos e automóveis do Paraná saltam mais de 20% em 2025

    Published

    on

    By

    As exportações paranaenses de carnes suína e de frango in natura, de cereais e de automóveis registraram crescimento superior a 20% no 1º trimestre de 2025, na comparação com os três primeiros meses do ano passado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram tabulados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que elaborou o “Informativo do Comércio Exterior Paranaense – Exportação” , divulgado nesta segunda-feira (14).

    No caso do frango in natura, a variação foi de 23%, saltando de US$ 814 milhões no 1º trimestre de 2024 para US$ 1 bilhão nos três primeiros meses de 2025. A participação desse produto na balança de exportações paranaenses também cresceu, passando de 14,8% para 18,8%. O Estado é líder nacional na produção de frangos, responsável por 34,2% da produção no País.

    Em relação à carne suína in natura, o crescimento foi de 89,5%, saindo de US$ 64 milhões entre janeiro e março de 2024 para US$ 121 milhões nos mesmos três meses de 2025, praticamente dobrando a participação do produto na pauta internacional paranaense, alcançando 2,3%, ante 1,2% no primeiro trimestre do ano anterior. Segundo maior produtor brasileiro de suínos, em 2024 o Paraná diminui a diferença com Santa Catarina, chegando a 21,5% dos abates no País.

    Leia Também:  MAC Paraná retoma atividades da Quarta Pública com oficina de autorretrato

    Ainda no setor de alimentos e com crescimento de 20,9%, a venda de cereais para o mercado internacional passou de US$ 215 milhões para US$ 260 milhões, crescendo um ponto percentual em relação à sua participação na pauta de exportações do Paraná, com 4,9%.

    A maior alta na comparação entre os primeiros trimestres de 2024 e de 2025, porém, foi na exportação de automóveis, setor em que o Paraná é o segundo maior polo do Brasil, chegando a 130,4% de variação, resultando em uma elevação de US$ 72 milhões para US$ 167 milhões. Isso fez com que a participação na balança de exportações paranaenses mais que dobrasse, passando de 1,3% para 3,1%.

    No total, as exportações paranaenses atingiram US$ 5,3 bilhões no acumulado de janeiro a março deste ano, o que garantiu ao Estado a quinta colocação entre as unidades da Federação, com 5,3% de participação, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

    Leia Também:  Mutirão em Curitiba oferece mais de 600 vagas de emprego para pessoas acima de 50 anos

    MERCADOS – Em termos de mercados, a China foi o principal cliente dos produtos paranaenses, absorvendo 21,9% das exportações estaduais; seguida pela Argentina, com participação de 6,9%; Estados Unidos, com 6,7%, e México, com 4,1%. Com representatividade entre 2% e 3%, aparecem ainda Irã, Paraguai, Bangladesh, Chile, Emirados Árabes Unidos e Índia.

    De acordo com o secretário do Planejamento do Paraná, Ulisses Maia, as exportações exercem um papel importante no crescimento econômico do Estado, uma vez que ao atender o mercado internacional são gerados empregos e salários localmente. “As exportações são uma vocação paranaense, envolvendo praticamente todas as regiões do Estado”, afirma.

    Com base no cenário atual de barreiras tarifárias, o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, analisa que o Paraná pode aproveitar para ampliar sua participação no comércio internacional. “Mesmo com as disputas comerciais, que são prejudiciais para a economia mundial, há oportunidades que podem ser abertas ao Paraná, principalmente no segmento de commodities agropecuárias, com a substituição, favoravelmente ao Estado, de fornecedores para grandes mercados”, explica.

    Fonte: Governo PR

    COMENTE ABAIXO:
    Continuar lendo

    PARANÁ

    POLÍCIA

    ENTRETENIMENTO

    ESPORTES

    MAIS LIDAS DA SEMANA