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Turma da residência técnica em gestão da segurança apresenta trabalhos de conclusão

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Setenta e oito trabalhos de conclusão de curso da primeira turma do Programa de Residência Técnica (Restec) com especialização em Gestão da Segurança Pública (Gesp) foram apresentados nesta terça-feira (3) durante o Seminário de Gestão da Segurança Pública do Paraná, realizado pelo Governo do Estado, na Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba.

Alguns dos temas escolhidos foram diminuição de reincidência criminal, análise sobre condições de trabalho e da saúde mental de policiais militares, impactos da descriminalização da cannabis e assistência social no sistema penitenciário. 

Coordenados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), os programas de Residência Técnica são desenvolvidos em parceria com outros órgãos do Poder Executivo e as instituições estaduais de ensino superior, que são responsáveis pelo conteúdo acadêmico do curso de pós-graduação em nível de especialização. O curso é ofertado na modalidade EaD para profissionais recém-graduados e também para servidores públicos estaduais, e é custeado pelo Estado.

A Restec-Gesp é ofertada por meio de uma parceria entre a Seti, a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Durante a primeira edição do Programa Restec-Gesp, os residentes desempenharam atividades práticas na Sesp, na Unespar, nas Polícias Científica, Civil, Militar, Penal e no Corpo de Bombeiros do Paraná.

Os residentes atuaram em Curitiba e mais nove municípios paranaenses: Cascavel e Foz do Iguaçu na região Oeste; Cruzeiro do Oeste e Maringá no Noroeste do Estado; Francisco Beltrão no Sudoeste; Goioerê, no Centro-Oeste; Guarapuava, localizada no Centro-Sul; Londrina na Região Norte do Paraná; e Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, falou sobre a importância dos programas de Restec na qualificação profissional e na formação continuada dos residentes, ao afirmar que o programa é uma importante política pública em execução no Governo do Paraná.

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“Esse é um programa de qualificação em que ganham os que estão no seu processo de formação continuada e também o serviço público do Estado, seja nos municípios, seja no Estado ou mesmo nos órgãos do governo federal. Há um contingente cada vez maior de pessoas preparadas para o exercício de funções públicas”, destacou.

O seminário contou também com uma palestra do coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle Regional da Sesp, coronel Mário Henrique do Carmo, sobre as ações de segurança pública desenvolvidas no Paraná.

Para ele, o resultado obtido desta parceria é positivo e cria um legado para as secretarias. “Foram desenvolvidos muitos trabalhos que no futuro podem se transformar em projetos de segurança pública, com temas que exploram o uso de novas tecnologias”, disse.

NOVA TURMA – Durante o evento, representantes das instituições firmaram um protocolo de intenção com o objetivo de viabilizar, ainda neste ano, a oferta de uma nova turma do programa de Residência Técnica, com previsão de 365 vagas, sendo 335 para profissionais-recém graduados e 30 para agentes públicos do Paraná.

A coordenadora da Restec em Gestão da Segurança Pública, Danyelle Stringari, destacou a contribuição do programa tanto para o Estado quanto para os profissionais. “São profissionais de diversas áreas que tiveram a oportunidade de vivenciar, na teoria e na prática, as atividades desenvolvidas pelas diferentes forças da segurança pública do estado, e que hoje estão aqui apresentando seus trabalhos de conclusão de curso, propondo melhorias e trazendo inovação para o serviço público no Paraná”, ressaltou.

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Segundo o residente Kelvin Fogaça Palhano, que é graduado em Direito e atuou na Casa de Custódia de São José dos Pinhais e no Núcleo de Integridade e Compliance Setorial da Sesp, o programa Restec-Gesp proporciona um incentivo para a qualificação profissional, favorece uma aproximação com a administração pública e oferece conhecimento técnico sobre a segurança pública.

“O currículo melhora com o título de especialista, e as vivências do dia a dia contribuem no desenvolvimento pessoal, além de aprender pela competência técnica que os profissionais e os servidores nos passaram”, afirma Kelvin.

A psicóloga Vittoria Milleo desempenhou as atividades práticas na Escola Penitenciária do Paraná (Espen) e no Programa de Atenção Psicossocial (Prumos), focado no suporte à saúde mental dos policiais militares e civis, bombeiros militares, servidores do Departamento Penitenciário (Depen) e seus familiares, gerido pela Polícia Civil.

Para ela, a residência foi importante por proporcionar experiência e ajudar na escolha dos rumos que ela pretende seguir como profissional. “A residência me ajudou muito na autoestima, profissional e pessoal, e contribuiu para eu encontrar uma vocação e uma habilidade como psicóloga em uma área que eu não sabia que existia a possibilidade de atuação”, disse.

RESIDÊNCIAS ATIVAS – Atualmente, estão em andamento 12 programas de Residência Técnica, com 1.246 matriculados. Destes 1.095 são profissionais recém-graduados e 151 são servidores públicos.

Os cursos de especialização são nas seguintes áreas: Economia Rural; Engenharia e Arquitetura; Gestão Cultural; Gestão de Ambientes Promotores de Inovação; Gestão em Turismo; Gestão Pública; Engenharia e Gestão Ambiental; Inovação, Transformação Digital e E-Gov; Projetos e Obras Públicas, Gestão em Saúde Pública, Ciências Forense.

Fonte: Governo PR

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1 em cada 4 alimentos da agricultura familiar destinados às escolas do Paraná são orgânicos

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Pães caseiros, frutas, verduras e sucos naturais. Esses foram alguns dos alimentos orgânicos na alimentação escolar dos estudantes da rede estadual de ensino no último ano. A maior parte dos ingredientes é proveniente da agricultura familiar – 20 mil famílias paranaenses fornecem, para as escolas, mais de 10 mil toneladas de alimentos anualmente. Cerca de 1,4 mil dessas famílias atendem a demanda de orgânicos, que representa mais de 2,7 mil toneladas ou 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.

Em 2025, esse percentual tende a aumentar. O Governo do Paraná prevê incluir novos alimentos orgânicos ao cardápio. O processo de aquisição de leite e iogurte natural orgânicos já está em andamento.

Pela primeira vez, o Governo do Paraná participa com recursos próprios do montante utilizado para a contratação de produtos da agricultura familiar. A lei federal que esteve anteriormente em vigor limitava o valor para compras desse tipo a um teto de R$ 100 milhões. A partir da vigência da nova Lei de Licitações (nº 14133/2021), recursos estaduais também poderão ser aportados para esse fim, e o Governo do Paraná já destinou um adicional de R$ 175 milhões a essas contratações, chegando a R$ 275 milhões.

“No último ano, todas as escolas estaduais do Paraná receberam algum alimento orgânico, como frutas, arroz, legumes e tubérculos. Com a nova lei de licitação, pudemos estimular a participação de mais famílias de agricultores em nossa chamada pública. Ampliamos a oferta de alimentos oriundos da agricultura familiar aos nossos estudantes da rede pública do estado”, diz Eliane Teruel Carmona, diretora-presidente da Fundepar, responsável pela gestão estadual do programa voltado à alimentação escolar.

Os alimentos orgânicos são servidos pelo Governo do Paraná desde 2011, porém a quantidade e a variedade de opções vêm sendo ampliadas nos últimos anos, com a contribuição de iniciativas como o programa Paraná Mais Orgânico, que orienta os agricultores familiares com interesse em investir na produção orgânica.

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Mais de 195 mil estudantes da rede pública estadual de ensino têm frutas, hortaliças, legumes, temperos e tubérculos 100% orgânicos na alimentação escolar. Eles representam cerca de 20% dos estudantes da rede e estão distribuídos em 209 escolas de dez municípios do Paraná: Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo Magro, Cerro Azul, Curitiba, Doutor Ulysses, Mandirituba, Pinhais, São Mateus do Sul e Tijucas do Sul.

Além dos orgânicos provenientes da agricultura familiar – em maioria frutas, legumes e tubérculos –, também fazem parte do cardápio da alimentação escolar o arroz e feijões orgânicos, adquiridos via licitação. Com mais de 700 toneladas consumidas no ano passado, o arroz orgânico está presente em escolas de todos os 399 municípios paranaenses.

CARDÁPIO – A equipe de nutricionistas da Fundepar reavalia as opções de cardápio da alimentação escolar a cada 2 meses, de modo a garantir sempre a segurança alimentar e nutricional dos estudantes.

Frutas, verduras e legumes são servidos todos os dias nas escolas da rede pública estadual, para cerca de 1 milhão de alunos. Uma média de 100 gramas por dia de proteína animal também é calculada para compor o cardápio do bimestre de cada aluno. A alimentação escolar é responsável pelo suprimento de pelo menos 30% das necessidades alimentares dos estudantes.

“Sabemos que o rendimento escolar dos estudantes está diretamente relacionado à segurança alimentar e à qualidade nutricional das refeições. Por isso, todo investimento que fazemos em alimentação escolar é também um investimento no aprendizado dos nossos alunos em sala de aula”, afirmou o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda. 

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O acesso dos estudantes a uma alimentação mais saudável na escola, com alimentos de qualidade e distribuídos em refeições balanceadas, é prioridade para a equipe de nutricionistas da Fundepar e também funciona como uma medida educativa dentro do universo da comunidade escolar.

A Fundepar possui uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa-PR) no sentido de realizar a análise de resíduos de agrotóxicos nas amostras de alimentos a serem adquiridos e garantir que as exigências da legislação sejam cumpridas em todas as compras.

“Mais do que garantir a segurança alimentar e nutricional dos estudantes no período em que ficam na escola, estamos pensando no incentivo a hábitos que todos podem cultivar ao longo da vida: o de buscar alimentos mais saudáveis, para uma vida mais equilibrada e feliz”, diz a nutricionista Responsável Técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Fundepar, Andréa Bruginski.

CHAMADA PÚBLICA – A seleção dos produtos da agricultura familiar dispensa o procedimento licitatório, pois é feita por meio de chamadas públicas: os critérios são estabelecidos no edital de convocação exclusivo para agricultura familiar, publicado no site da Fundepar e aberto ao credenciamento das associações, cooperativas e dos produtores interessados.

As prioridades de seleção incluem fornecedores que mantenham proximidade a uma comunidade escolar, associações que possuam mais de 50% de agricultores assentados da reforma agrária, indígenas ou quilombolas e, por fim, se dentro dessas propostas há produção de alimento orgânico. Caso o fornecedor tenha interesse em ofertar um orgânico, ele manifesta esse diferencial no processo da chamada pública e envia a certificação que comprova a produção diferenciada.

Fonte: Governo PR

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